Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: Perfis profissionais, por Gabriel Novis Neves

3 de jul. de 2015

Perfis profissionais, por Gabriel Novis Neves


Perfis profissionais 

Até há pouco tempo certas profissões pareciam que tinham preferência por sexo, caracterizando os perfis dos seus profissionais em masculinos e femininos. 
Cursos superiores, como Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Educação, tinham forte identificação com o sexo feminino. 
Outros como, Medicina, Engenharia e Direito, eram caracterizados pelo número elevado de alunos do sexo masculino. 
Hoje esses perfis estão bastante alterados e os antigos cursos considerados masculinos já apresentam predominância de estudantes do sexo oposto. 
Com a inserção das mulheres no mercado de trabalho ocorreu uma grande transformação de comportamento da sociedade. 
Nas profissões de nível não superior é enorme a ocupação das mulheres. Construção civil com serventes, pintores, armadores e carpinteiros do sexo feminino não mais surpreendem. 
Transporte pesado de caminhões de carga, ônibus, taxis, máquinas agrícolas já são do domínio do antigo sexo frágil. 
Comandantes de aviões comerciais e militares, presença em cargos de comando nas Forças Armadas são hoje campo de trabalho feminino. 
Uma tarefa que era cem por cento masculina, e que atualmente encontra-se bastante dividido por sexo, é o de propagandista comercial de laboratórios de produtos farmacêuticos.
É aquele profissional que visita os consultórios médicos e que viaja pelas cidades do interior do Estado dirigindo seu próprio veículo. 
Enfim, o mundo feminino, apesar de ter conquistado e mudado o perfil de muitas profissões, ainda é minoria considerando a nossa população, inclusive, com salários mais baixos para o mesmo tipo de função. 
Em certas áreas ainda é bastante estreito o ingresso de mulheres. 
Como por exemplo, no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras Municipais, chefia de governos estaduais, prefeituras, enfim, cargos de comando da nação. 
Nestes colegiados o desequilíbrio é acentuado, apesar de termos atualmente uma mulher na Presidência da República.
Aliás, o mundo ainda se mostra bastante patriarcal, mesmo quando sabemos que um grande número de mulheres já é responsável pela maior parte da economia caseira. 
Existe no Congresso Nacional uma discussão no sentido de implantar cotas para representantes do sexo feminino nos ditos setores de representação da sociedade. 
Já é tempo de respeitar a maioria da nossa população, que é feminina.

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