Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: Médicos param dias 30 e 31 de julho – Rio Grande do Sul.

28 de jul. de 2013

Médicos param dias 30 e 31 de julho – Rio Grande do Sul.



Médicos e estudantes de Medicina do Rio Grande do Sul vão parar nos dias 30 e 31 de julho (próximas terça e quarta). O protesto é contra as medidas do governo federal que não atacam os reais problemas da saúde brasileira. A mobilização atingirá diversas regiões do Estado e todas as  áreas de trabalho - pública e privada. Não serão afetados serviços de urgência e emergência. Apenas parte dos atendimentos agendados (chamados de eletivos) será transferida. As entidades médicas (SIMERS, Cremers e Amrigs) estão comunicando os locais de assistência desde quarta-feira, um dia após a assembleia lotada, em Porto Alegre, que aprovou a paralisação.
O movimento integra calendário nacional, com foco na derrubada da Medida Provisória (MP) 621/2013, que criou o programa Mais Médicos, e dos vetos da presidente Dilma à Lei do Ato Médico. No Estado, atuam mais de 25 mil médicos. No país, são 400 mil profissionais registrados, mais que o dobro do que preconiza o Ministério da Saúde. “Os médicos estão profundamente indignados com os governos federal e municipal (no caso de Porto Alegre) por estarem sendo usados para propósitos absolutamente eleitoreiros e demagógicos", afirmou o presidente do Sindicato Médico do RS (SIMERS), Paulo de Argollo Mendes. Além da Capital, a paralisação atingirá os serviços eletivos de saúde de outras nove cidades gaúchas: Erechim, Bagé, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, Rio Grande,  Santana do Livramento, Uruguaiana, Santa Maria e Ijuí.
Os serviços de urgência e emergência funcionarão normalmente. Casos graves não deixarão de ser atendidos em nenhum lugar. “Os pacientes podem ficar tranquilos. Apenas serviços não urgentes sofrerão alguma alteração. O que puder ser transferido, será reagendado para outros dias", adiantou o dirigente médico. Os médicos e estudantes montarão comitês para discutir como será a atuação, com ampla divulgação. "As entidades médicas enviarão comunicado aos responsáveis pelos serviços para que possam fazer a devida orientação à população com toda a clareza e antecedência", frisou o presidente do SIMERS. Quem estiver de plantão em serviços de urgência e emergência estará fora da paralisação, mas apoiará integralmente o movimento. "Os profissionais atenderão 100% do tempo e das suas tarefas. Nas horas em que não estiverem no trabalho, entregarão panfletos esclarecendo as pessoas sobre as deficiências. "Queremos gerar o menor transtorno possível. Até porque a vitória nesta luta beneficiará todos os brasileiros", motivou o presidente do SIMERS.  
A categoria reforçará a luta por mais investimentos na saúde. Hoje o governo investe em assistência menos que a área privada. As famílias estão tendo de pagar pelo que teriam direito de receber de graça. Argollo destacou que faltam mais investimentos da União na saúde e mostrou grande preocupação com a vinda de médicos formados no estrangeiro, cuja atuação será "facilitada" sem nenhuma garantia de qualidade da formação. Além disso, adverte para o desrespeito à Constituição Federal e às leis. "A presidente disse que não queria aplicar 10% do orçamento da União no SUS ao vetar a proposta do Congresso Nacional na regulamentação da Emenda 29. Em vez de seguir a decisão do Legislativo, Dilma manteve valores insuficientes, que este ano representam 4,4% da receita bruta", esclareceu o dirigente. Argollo destacou que faltam mais investimentos da União na saúde e mostrou grande preocupação com a vinda de médicos formados no estrangeiro, cuja atuação será "facilitada" sem nenhuma garantia de qualidade da formação. Além disso, adverte para o desrespeito à Constituição Federal e às leis. "A presidente disse que não queria aplicar 10% do orçamento da União no SUS ao vetar a proposta do Congresso Nacional na regulamentação da Emenda 29. Em vez de seguir a decisão do Legislativo, Dilma manteve valores insuficientes, que este ano representam 4,4% da receita bruta", esclareceu o dirigente.

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