Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: Gestante, por Gabriel Novis Neves

1 de jan. de 2015

Gestante, por Gabriel Novis Neves


Gestante 
Um dos períodos mais belos da vida de uma mulher se mostra nos nove meses de gestação, ou quarenta semanas. 
Quando a gravidez é desejada, a possibilidade de um final feliz com feto saudável emocionalmente é enorme. 
Futuras mamães às vezes não são informadas sobre as extraordinárias transformações que sofrem o seu organismo, não apenas na sua anatomia, mas também, e principalmente, no seu emocional. 
O psicológico é tão importante que permeia todo o período gestacional. Existem até consultórios de pré-natal preparados por artistas plásticos, como pintores, escultores, ceramistas, fotógrafos, que utilizam seus trabalhos para amenizar dúvidas e receios sobre a reprodução humana, em verdadeira terapia visual. 
Medos e fantasias habitam o cérebro dessas jovens clientes, influenciado por valores e culturas regionais. 
Esse procedimento básico tão simples não protege universalmente as nossas gestantes. 
A criança, mesmo durante a vida intrauterina, se movimenta, e a partir da vigésima semana de uma gestação normal, seu aparelho auditivo já capta ruídos externos. 
Também desde cedo ela percebe se é amada e se está em um ambiente saudável. 
Após o nascimento, passando pelo trabalho de parto que é um momento decisivo nas impregnações de boas ou más experiências, inicia-se a formação da sua personalidade, considerando a herança genética registrada no seu DNA. 
Daí a necessidade de se fazer um bom preparo, não só da futura mãe, mas do pai e familiares mais próximos. 
Informações não científicas poderão interferir no futuro emocional desse novo ser. 
Talvez pelo descuido do governo com políticas públicas eficientes de proteção às gestantes, ficamos impressionados com o número de neuróticos existentes nesta nação. 
Um bom momento para estudiosos preocupados com o nosso futuro, seria começar a apresentar propostas para proteger nossas criancinhas, começando com a atenção ao pré-natal, como recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) de, pelo menos, seis consultas com intervalos determinados pelo obstetra. 
Construir programas educativos que englobe a família, apoiados em excelentes e motivados profissionais de saúde em condições de trabalho e com uma boa retaguarda física. 
Nosso compromisso será hoje e sempre com as crianças, futuro deste país. 

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