Os últimos escândalos envolvendo brechas na
segurança digital parecem não ter intimidado os brasileiros. Segundo pesquisa
da Conversion, 78% dos consumidores online consideram seguro comprar pela
internet. O estudo, que contou com participantes dos 26 estados do Brasil,
aponta dados inéditos sobre os hábitos de consumo online no país. De acordo com Diego Ivo, CEO da
Conversion, o avanço da tecnologia nos últimos anos, somado a consumidores
digitais mais maduros, têm criado um ambiente digital mais favorável aos
brasileiros. “Os fornecedores têm se empenhado em oferecer um serviço com maior
qualidade, o que tem gerado um número expressivo de brasileiros mais confiantes
e experientes com as compras online”, analisa Ivo.
Blindagem virtual
Entre os fatores que dão maior segurança no momento
da compra, 82% dos entrevistados declararam que se sentem mais protegidos
quando conhecem a loja online, sendo que 56% recorrem à opinião de outro
internauta. Já quando o e-commerce não é conhecido, 70% afirmaram avaliar os
selos de segurança, enquanto 60% confiam mais nas avaliações dos usuários. Em
matéria de reputação de marca, 70% dos consumidores disseram consultar duas
fontes: os sites Reclame AQUI e Google.
Atentos com dados e entregas
Embora se mostrem mais confiantes com as compras na
internet, os consumidores ainda têm receios. De acordo com a pesquisa, 59,4%
dos entrevistados declararam ter medo de que seus dados pessoais e informações
de cartão de crédito sejam usados indevidamente, e 47,35% temem que o produto
não seja entregue.
“Apesar de tais receios, grande parte dos
consumidores confiam nas compras pela internet devido ao maior acesso a fontes
de recomendação, como as avaliações dos usuários, e os selos de validação”, diz
Diego Ivo, CEO da Conversion. O executivo ainda levanta que os avanços dos
serviços digitais prestados por instituições financeiras têm ajudado no nível
de confiança dos consumidores. “Isso porque grande parte da população
bancarizada já está ambientada com o ambiente digital de seu banco,
transferindo esse sentimento também para o varejo”, finaliza.
Esses e outros pontos, tais como perfil de compra
por sexo, classe social e região, produtos mais procurados, influência do uso
das mídias sociais, compras realizadas por dispositivos móveis, principais
formas de pagamento e jornada de compra, são levantados no estudo. Para
acessá-lo, basta fazer o download.
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