Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: A Saúde adverte: sem conscientização Uruguaiana corre o risco de verão com Dengue - UGN

20 de jul. de 2017

A Saúde adverte: sem conscientização Uruguaiana corre o risco de verão com Dengue - UGN

O primeiro semestre de 2017 preocupa sanitaristas de Uruguaiana que monitoram a proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti transmissor da Dengue, Zika vírus e Chikungunya. A situação de fronteira com a Argentina, sediar o maior Porto Seco da América Latina e o grande fluxo de veículos de diversas regiões, além dos milhares em circulação pela Aduana vindos dos países vizinhos, colocam a cidade em situação de risco e considerada infestada pelo mosquito. Hoje, avoluma-se o número de focos no município. Segundo João Paulo Soares, supervisor geral da equipe de 23 agentes de endemias e cinco supervisores de campo, o volume é assustador - nos seis primeiros meses de 2017 foram detectados 934 novos focos do Aedes, quando em todo o ano de 2016 a detecção total foi de 624 apontamentos. Uma evolução de 50% já na metade do ano. Ainda de acordo com João Paulo, na área urbana há 165 “Pontos Estratégicos” (borracharias, aeroporto, rodoviária, cemitério, transportadoras e sucatas) que são visitados quinzenalmente. Ainda são realizados seis ciclos de levantamento de índice e tratamento LI+T– quando necessários – em todos os bairros da cidade. Nesta semana estão sendo trabalhados o Boa Vista, Francisca Tarragó, Nova Esperança e COHAB I. O supervisor também salienta o crescimento no número de terrenos baldios que se transformam em depósito clandestino de lixo ampliando a possibilidade do surgimento de novos focos do mosquito. “Por mais que se apele, os cidadãos continuam atirando lixo em qualquer área e até mesmo em pátios no interior de suas casas sem se preocuparem em manter a higiene e o descarte de objetos que podem acumular água – ambiente ideal para a proliferação dos focos”, conclui.
* A titular da 10ª Coordenadoria Regional de Saúde – Heili Temp, diz que a preocupação do setor é imensa em toda a área de abrangência da CRS composta por 11 municípios dos quais sete estão infestados pelo mosquito. “É uma sorte não haver a presença da doença com o número elevadíssimo de focos do Aedes aegypti registrado”, destaca. Porém, não descarta que no próximo verão os primeiros casos não passem a surgir nas cidades mais atingidas. E alerta -a prevenção ainda é a única forma de evitar que isso ocorra de fato.


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