Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: "O elogio à loucura" do Erasmo (não é o Carlos)

24 de out. de 2009

"O elogio à loucura" do Erasmo (não é o Carlos)

"O Elogio da Loucura" (1509), defendia a tolerância e a liberdade de pensamento e denunciava as ações da Igreja. Seus livros em latim, grego, holandês, inglês, francês e italiano atraíam leitores por toda a Europa. Perseguido por suas idéias, o pensador procurou refúgio na Basiléia suíça, onde estava rodeado de amigos e pôde expressar-se livremente, associado ao grande editor Froben.

11 comentários:

Meio Louco do Ipané disse...

Obra com estilo belíssimo onde Erasmo de Rotterdam torna-se corajosamente o primeiro a incorporar a Loucura e a defendê-la como presença e razão indispensáveis para alcançarmos a arte do bem viver.Vejam este trecho:O que é certo é que mesa alguma nos pode agradar sem o condimento da
loucura. E tanto isso é verdade que, quando nenhum dos convidados se julga maluco ou,
pelo menos, não finge sê-lo, é pago um bobo, ou convidado um engraçado filante que, com
suas piadas, suas brincadeiras, suas bobagens, expulse da mesa o silêncio e a melancolia.
Com efeito, que nos adiantaria encher o estômago com tão suntuosas, esquisitas e
apetitosas iguarias, se os olhos, os ouvidos, o espírito e o coração não se nutrissem também
de diversões, risadas e agradáveis conceitos? Ora, sou eu a inventora exclusiva de tais
delícias. Teriam sido, porventura, os sete sábios da Grécia os descobridores de todos os
prazeres de um banquete....., dançar, pular, ficar em várias atitudes? Decerto que não: somente eu
podia inventá-los, para a felicidade do gênero humano. Todas as coisas são de tal natureza
que, quanto mais abundante é a dose de loucura que encerram, tanto maior é o bem que
proporcionam aos mortais. Sem alegria, a vida humana nem sequer merece o nome de vida.
Mergulharíamos na tristeza todos os nossos dias, se com essa espécie de prazeres não
dissipássemos o tédio que parece ter nascido conosco.
Obra com quase a mesa idade do Brasil e quem sabe por isso mesmo nós brasileiros nos esforcemos tanto para homenageá-la com tantos ingredientes de LOUCURA em nossa existência.Quem sabe daí a nossa felicidade.Um abraço deste blogueiro Meio Louco esforçando-se para se tornar Louco e Meio.

Anônimo disse...

mazaaa.Este blpg é o bicho. Fala-se de td, até de Eramos e da loucura santa. Ah faça-me o favor. Deixe as quintas pela manhã para os normais (para os normais0=) não paranormais.

Meio Louco do Ipané disse...

Li hoje que Ana Beatriz Barbosa Silva,em Mentes Perigosas(Ed.Saraiva) alerta para o fato de que PSICOPATAS podem permanecer por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos."Eles caminham tranquilamente pelas ruas, cruzam nossos caminhos, frquentam as mesmas festas,etc,etc .A psiquiatria adverte para o poder destrutivo dos psicopatas, manipuladores, perversos e desprovidos de culpa, remorso ou arrependimento..Mas essas psicopatias são bem diferentes da Loucura retratada pela obra de Erasmo.Elas não merecem ELOGIO, ao contrário, exigem cuidados especiais.E cuidem que estão conosco todos os dias da semana e às vezes, há muito tempo,alguns.

TERESA ELISA RAMOS disse...

ESTE JORNAL TAMBÉM É CULTURA!NA DOSE CERTA PARA QUE POSSAMOS DIGERI-LA ABSORVENDO NA MEDIDA CERTA PARA NÃO TERMOS UMA INDIGESTÃO.COMO O CASO DE ALGUMAS NOTÍCIAS QUE SÓ DE PASSAR OS OLHOS JÁ CAUSAM INDIGESTÃO,(PRÁ NÃO DIZER NÁUSEA).EM TEMPO:ADOREI O MEIO LOUCO DO IPANÉ!!!MUITO PROFUNDO!

Analista de Alegrete disse...

Dona Tereza.Todos nós, o Analista de Alegrete, o Meio Louco do Ipané e ainda o Bruxo do Silvestre que ainda não apareceu por aqui,somos personagens de um núcleo de especialistas e pesquisadores em psicologia, con intromissões na psiquiatria avançada.Por coincidência ou não, somos da mesma região, na confluência dos municípios de Alegrete, Uruguaiana e Itaqui.O certo é que ali se estabeleceu um adiantado polo de estudos da mente.Tempos passados, notabilizaram-se pela condição de ouvidos afinados, os músicos denominados Os Assobiadores do Ipané.Todos negros, mereceram dos estudiosos atenção especial e muita pesquisa.Agora somos nós, na mesma região, que despertamos a curiosidade e o interesse científico de muitos.Temos nossos métodos avançados de terapia e nos mantemos na vanguarda das descobertas relativas às psicopatias.Cada um ao seu modo e seguindo seus conceitos-estilos vem demonstrando muito sucesso.Nossas clínicas campeiras vem sendo muito procuradas.Em breve contaremos melhor nossas histórias.Enquanto isso, sempre que pudermos estaremos aqui no Blog prestando graciosamente nossos serviços virtuais.

Valeria del Cueto disse...

O nós, do blog do Tribuna, temos orgulho de sermos depositários de tanta sabedoria e aguardamos ansiosamente que se (re)junte tão erudito trio, com a chegada do Bruxo do Silvestre.
Que o Tribuna seja um balão de ensaio para conceitos e teorias que esclareçam e aprimorem o conhecimento humano sócio-científico.

Anônimo disse...

Quer dizer entao que a politica do JOELHAÇO nao funciona mais? E eu q tinha marcado uma consulta para o mim com o de Bagé.
Joelhaço tá fora de moda?
Ali em Uruguaiana, parece que a coisa funciona nos moldes bofete com pimenta na boca, me corrija se estou equivocado.

flor de tuna do Alegrete

Anônimo disse...

Ora - direis : ouvir estrelas,
Certo! Perdeste o senso
E eu vos direi no entanto
Enquanto houver espaço, corpo
Tempo e algum modo de dizer NAO, eu canto
Enquanto houver espaço , corpo
Tempo e algum modo de dizer NAO, eu canto
Enquanto houver espaço ,corpo
Tempo e algum modo de dizer NAO, eu canto

Salamandra do Jarau

Anônimo disse...

Desmarca linda Flor de Tuna do meu vizinho Alegrete.
Mana, um joelhaço nos paises baixos deve doer pra caramba.
Se for consultar mesmo com o analista de Bagé, leva junto um relho trançado em dezoito.
Logica e razao: Conselho nao se dá, se empresta. Bom proveito!

Anônimo disse...

Manda ele (analista) se entender com a Maria da Penha.he he he

Anônimo disse...

"Muitos dos problemas do mundo devem-se ao fato de que os ignorantes estão completamente seguros e os inteligentes cheios de dúvidas".

Bertrand Russel