Dois cavalos crioulos e um mestiço de duas propriedades de médio porte de Uruguaiana foram sacrificados neste mês por terem contraído anemia infecciosa equina (AIE). De acordo com o especialista da Inspetoria Veterinária e Zootécnica, Airoldi Bonetti Junior, o uso de uma única seringa para injeção em diversos animais é a principal forma de contágio da doença, que também é transmitida por meio de insetos como a mutuca, pelo acasala-mento, placenta e aleitamento. “O animal com a anemia fica portador da doença, e se não eliminar o portador, pode contaminar toda a população equina”, explica o inspetor.
Segundo o portal Saúde Animal, os animais ficam suscetíveis à enfermidade quando têm resistência orgânica diminuída por um trabalho excessivo, calor intenso, alimentação inadequada e infestação por vermes. Os sinais clínicos são febre, respiração rápida, abatimento e cabeça baixa, debilidade nas patas, deslocamento das patas posteriores para adiante, inapetência e perda de peso. Em Uruguaiana, o último caso de AIE ocorreu em 2004. Antes disso, apenas em 2001, quando quatro equinos foram sacrificados. “O importante é salientar que se faça o exame (teste de Coggins) e se elimine os positivos”, afirma Bonetti. O inspetor acrescenta que é recomendável realizar o exame a cada 60 dias.
Saiba mais sobre a Anemia Infecciosa Equina – O vírus da AIE sofre mutação antigênica logo após sua entrada no organismo do animal, provocando a formação de novas variantes e impossibilitando qualquer tratamento ou vacinação como ocorre na síndrome da imunodeficiência adquirida dos humanos (AIDS); eis a razão da doença ser conhecida como a “AIDS do cavalo”. É conhecida também como febre dos pântanos, porque nas áreas pantanosas, a população de insetos hematófagos, vetores naturais da doença, é muito grande e os animais ficam expostos à contaminação. A AIE é uma doença de notificação obrigatória, de ocorrência em todos os estados do Brasil.
*(Priscila de Almeida – Especial JTribuna)
Segundo o portal Saúde Animal, os animais ficam suscetíveis à enfermidade quando têm resistência orgânica diminuída por um trabalho excessivo, calor intenso, alimentação inadequada e infestação por vermes. Os sinais clínicos são febre, respiração rápida, abatimento e cabeça baixa, debilidade nas patas, deslocamento das patas posteriores para adiante, inapetência e perda de peso. Em Uruguaiana, o último caso de AIE ocorreu em 2004. Antes disso, apenas em 2001, quando quatro equinos foram sacrificados. “O importante é salientar que se faça o exame (teste de Coggins) e se elimine os positivos”, afirma Bonetti. O inspetor acrescenta que é recomendável realizar o exame a cada 60 dias.
Saiba mais sobre a Anemia Infecciosa Equina – O vírus da AIE sofre mutação antigênica logo após sua entrada no organismo do animal, provocando a formação de novas variantes e impossibilitando qualquer tratamento ou vacinação como ocorre na síndrome da imunodeficiência adquirida dos humanos (AIDS); eis a razão da doença ser conhecida como a “AIDS do cavalo”. É conhecida também como febre dos pântanos, porque nas áreas pantanosas, a população de insetos hematófagos, vetores naturais da doença, é muito grande e os animais ficam expostos à contaminação. A AIE é uma doença de notificação obrigatória, de ocorrência em todos os estados do Brasil.
*(Priscila de Almeida – Especial JTribuna)
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