Desde os oito anos de idade, o técnico eletrônico Juan Carlos Gonzalez, conhecido em Uruguaiana como Pardal, se interessou por livros de eletrônica. Autodidata, com apenas 14 anos já consertava toda espécie de aparelho eletrônico que passava pela sua frente. Com cerca de 50 anos no ramo, Pardal garante que criou mais de 100 inventos em seu local de trabalho na rua Dr. Maia, 4679. “Tenho um caderno onde anoto minhas ideias. Praticamente todos os dias surge algo novo”, conta.
Pardal afirma que uma de suas primeiras invenções ocorreu em 1982. “Inventei um misturador de álcool e gasolina automático. Foi o primeiro carro a álcool que tive”, revela. Outra invenção antiga foi a luminária espelhada, a qual é capaz de triplicar o potencial da lâmpada utilizada. Atualmente as suas luminárias são utilizadas em diversos estabelecimentos da cidade, como bancos, supermercados, igrejas e postos de gasolina. “O salão de festas da igreja do Carmo está todo iluminado por estas luminárias. Antes eram gastos 2400 watts por hora, agora passou para 1200 watts por hora. O Atakarejo do Baklizi gastava 28 mil watts por hora e passou para 7 mil após usarem estas luminárias. A economia de luz é muito grande”.
Dificuldades – Mesmo com uma boa clientela, Pardal lamenta a falta de incentivo governamental à Ciência e Tecnologia. O custo para patentear seus inventos chega a 5 mil reais. “Sempre fui mal assessorado e nunca tive apoio. Minha ideia é conseguir um parceiro com visão de futuro para fazer uma firma gigantesca”, assinala. Indignado, mostrou à equipe de reportagem do Tribuna uma matéria de um norte-americano que havia patenteado um sistema de iluminação híbrido solar-elétrico. “Este sistema eu inventei há mais de 24 anos.
Eu vejo invenções minhas aparecerem no mercado anos depois, porque não pude lançar antes por falta de incentivo”, lamenta.
*(Priscila de Almeida – Especial JTribuna)
Pardal afirma que uma de suas primeiras invenções ocorreu em 1982. “Inventei um misturador de álcool e gasolina automático. Foi o primeiro carro a álcool que tive”, revela. Outra invenção antiga foi a luminária espelhada, a qual é capaz de triplicar o potencial da lâmpada utilizada. Atualmente as suas luminárias são utilizadas em diversos estabelecimentos da cidade, como bancos, supermercados, igrejas e postos de gasolina. “O salão de festas da igreja do Carmo está todo iluminado por estas luminárias. Antes eram gastos 2400 watts por hora, agora passou para 1200 watts por hora. O Atakarejo do Baklizi gastava 28 mil watts por hora e passou para 7 mil após usarem estas luminárias. A economia de luz é muito grande”.
Dificuldades – Mesmo com uma boa clientela, Pardal lamenta a falta de incentivo governamental à Ciência e Tecnologia. O custo para patentear seus inventos chega a 5 mil reais. “Sempre fui mal assessorado e nunca tive apoio. Minha ideia é conseguir um parceiro com visão de futuro para fazer uma firma gigantesca”, assinala. Indignado, mostrou à equipe de reportagem do Tribuna uma matéria de um norte-americano que havia patenteado um sistema de iluminação híbrido solar-elétrico. “Este sistema eu inventei há mais de 24 anos.
Eu vejo invenções minhas aparecerem no mercado anos depois, porque não pude lançar antes por falta de incentivo”, lamenta.
*(Priscila de Almeida – Especial JTribuna)
2 comentários:
Parabéns, Tribuna, pela homenagem ao Pardal, nosso gênio esquecido.
Pardal, um gênio esquecido, na área de telecomunicações sabe muito, mas não devemos esquecer também, de outro maluco das invenções que é o Macuco, implantou a primeira Tv em Uruguaiana, certa vês desenvolveu um No break na Prefeitura, que a fábrica de São Paulo, não sabia como resolver, isto é a máquina segurava nas baterias o computador e não as impresdsoras, solução Macuco pediu o esquema do No Break e moficicou as placas para que o aparelho aceitasse tanto ondas seboidais como ondas quadráticas, desta forma esteve em Uruguaiana um Japonês inventor deste No Breack e pediu o novo esquema para o Macuco, o Macuca além de dar uma aula de eletrônica ao Engenheiro da Fábrica, como cedeu a placa que criou, e foi perguntado pelo custo da invenção, o Macuco falou deixa 100 dolares e estamos quites, na época duzentos dolares era hoje duzentos reais, para ver que inventores não se valorizam, soube depois que esta fábrica evolui muito na época, lançando no mercdo No breaks, mais potentes, com baterias em séries que segurava a falta de energia pór mais de 4 horas, e qualquer equipamento, recebendo qualquer tipo de onda funcionava a contento, vejam só, Macuco e Pardal, Pardal e Macuco, dois verdadeiros Cientistas aqui em Uruguaiana,
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