Miranda: poeta uruguaianense nascido em 1945 [completa hoje 65 anos de idade] e já com mais de quarenta anos de carreira literária, Luiz de Miranda tem vinte e sete livros publicados num total de páginas que impressiona pelo volume, sem, contudo, comprometer negativamente o conteúdo e a qualidade. São [2411] páginas impressas com poemas que mantêm apreciável qualidade estética, tematizando assuntos que vão da esfera social às manifestações eróticas, dirigidos ora a um público adulto e maduro, ora a um público formado por jovens adolescentes. A lírica mirandina destaca-se sobremaneira pela tematização da palavra como instrumento e como objeto do seu fazer poético, com de resto deve ser todo o poema que aspira um patamar verdadeiramente literário, primando pela sonoridade do verso, sempre sustentado por ritmos adequados aos assuntos de que se ocupa com propriedade e com percuciente capacidade, como a de esmerar-se na busca do vocábulo próprio para exprimir o que o seu fértil estro lhe dita.
* José Édil de Lima Alves.
Um comentário:
luiz de miranda o poeta dos poetas uruguaianenses, é um baluarte na maestria de escrever tem conhecimento e seus livros são um cantar de um uirapuru, nas noites frias da amazonia, o Home do Chapeu Preto, enfim O Homem de preto, o Homem de preto,
Am E7 Am
A azeitona já está preta, a azeitona já está preta,
E7 Am
Já se pode armar aos tordos, já se pode armar aos tordos.
E7 Am
Diz-me lá, ó cara linda, diz-me lá, ó cara linda,
E7 Am
Como vais de amores novos, como vais de amores novos.
[Refrão=]
Am
É mentira, é mentira,
E7
É mentira sim, senhor!
Eu nunca pedi um beijo,
Am
Quem mo deu foi meu amor! [Bis]
Ó que lindo chapéu preto
Naquela cabeça vai.
Ó que lindo rapazinho,
Para genro do meu pai.
[Refrão]
Quem me dera ser colete,
Quem me dera ser botão.
Para andar agarradinha,
Juntinha ao teu coração.
[Refrão]
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