Pense na Uruguaiana dos tempos de fé
Tempo em que os amigos de fé. Ao redor das fogueiras. Sentavam pra conversar. Viver era uma brincadeira. Gostosa de se brincar. Tempo em que se fazia de conta. E a alegria era tanta. Tanto que a vida. Era fácil de se levar. Tempo em que os violões. Despertavam paixões. Na voz do cantador. E os moços teciam versos. Palavras só de amor. Tempo passou tão depressa. Que os moços e os versos. Ficaram pra trás. Do outro lado do muro. Dos sonhos. E sabem que o tempoNão volta jamais!
Um comentário:
Respondo com outra canção:
Vai passar
Palmas pra ala dos barões famintos
E o bloco dos Napoleões retintos
E os pigmeus do Boulevard
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade,
até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Vai passar
nesta avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade
Esta noite, vai se arrepiar
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