A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida do jornal O Estado de São Paulo por um "delito de opinião". O texto Dois pesos, em que criticava a desqualificação do voto dos pobres por alguns setores da sociedade, teria sido a gota d'água.
"Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um 'delito' de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?"
Em seu texto, ela levanta: "Se o povão das chamadas classes D e E – os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil – tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa esmola."
O texto pode ser lido na íntegra no site de Maria Rita, através deste link.
4 comentários:
Penso exatamento isso. O povo, o eleitor, não deve nada a governante nenhum. Tudo que recebemos são direitos constitucionais. Do jeito que assustam as pessoas fica bem claro o regime ditatorial que oprime as pessoas citadas. Mas me parece que estes são prenuncios do fim. Assim com o Imperio Romano e com todas as ditaduras.
caro benhur a folha acerta novamente nosso pais mereceir para frente .a falsa ajuda que compra consciencia tem que acabar .falta educaçao ,vamos ensinar a pescar nao areceber o peixe
Essa é a democracia que o povo lutou tanto para ter?, e isso virou regra aqui se uma emissora ou jornal que recebe da prefeitura divergir da ordem, perde o emprego, ou alguém tem duvida.
O Brasil vive uma pseudo democracia. o povo é manipulado e se faz de bobo.Os pobres tem medo de perder os benefícios, bolsa disso... bolsa daquilo...
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