O Posto da Mulher – serviço
anexo à Delegacia de Polícia tem anotado um número crescente de casos
envolvendo agressões, intimidações, estupros e assédio contra cidadãs
uruguaianenses. Segundo a responsável pelo setor, professora Cilma Bitencourt,
até o dia 05/6 já haviam sido
registrados 210 atendimentos, sendo que 140 resultaram em ocorrências policiais
classificadas como Maria da Penha, bullying nas escolas ou a existência de
meninas sozinhas ou acompanhadas por maiores de forma suspeita pelas ruas da
cidade. As 70 restantes não aguardaram pelo registro, perderam a coragem ou
apenas colheram informações de como proceder em alguma situação de
constrangimento. “A primeira coação contra as mulheres agredidas é ameaçar com
a possível perda da guarda dos filhos”, diz Cilma. Uma das medidas adotadas para
proteger a mulher é ter o Bolsa-Família em nome da dona de casa.
A professora salienta que no
mês de setembro o Posto deverá dar lugar à esperada Delegacia da Mulher [criada
no Governo Yeda Crusius] e agora com a instalação confirmada conforme compromisso
assumido pela secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Márcia Santana. Também
tem sido expressivo o volume de casos que envolvem o abandono, maus tratos e
furtos a idosos, praticados pelos próprios familiares, principalmente filhos
dependentes químicos. Casos assim revelam a necessidade da implantação da
Delegacia de Vulneráveis – que em algumas cidades do RS estão em funcionamento
e dedicam-se a idosos, deficientes e portadores de déficit psicológico,
conclui.
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Um comentário:
A Delegacia da Mulher só será inplantada em Uruguaiana graças ao governo Tarso Genro que criou a Secretária de Politicas Públicas Para as Mulheres.
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