Ética em política
Grandes jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo publicaram importante matéria sobre o Brasil.
Por se tratar de assunto interessante vou transcrever trechos relevantes dessa entrevista com o ex-presidente do Uruguai.
Em livro, Mujica relata a dois jornalistas do seu país uma conversa que teve com o Presidente Lula sobre o ‘mensalão’.
Segundo o líder uruguaio, o petista disse, ao se referir ao esquema de corrupção, que esta era a única forma de governar o Brasil.
Os jornalistas Andrés Dauza e Ernesto Tulbovitz afirmam no livro “Uma ovelha negra no poder” que, num diálogo com o ex-presidente do Uruguai José Mujica, o ex-presidente Lula disse que “a única forma de governar o Brasil” era lidando com “muitas coisas imorais” e “chantagens”.
De acordo com o que Mujica narrou - segundo os autores, o ex-presidente brasileiro “viveu todo esse episódio com angústia e um pouco de culpa”.
“Neste momento, eu tive que lidar com muitas coisas imorais, chantagens”, teria dito Lula a Mujica.
O livro em breve será lançado no Brasil.
Esse tema já está sendo desmentido pelo presidente uruguaio nas mais recentes entrevistas, em que alega terem sido distorcidas as suas declarações.
Os autores dizem que o Brasil é um país em que a corrupção está incorporada ao modo de governar, e que sempre foi dessa maneira, mesmo com a alternância de partidos no poder.
Dizem, ainda, que denúncias mancharam “todos os governos”, incluindo os de Lula e o de Dilma.
Deixando de lado um pouquinho a matéria transcrita do livro uruguaio, as novidades do momento são as seguintes.
“Governistas exigem setenta cargos para aprovar a MP (Medida Provisória) de ajuste fiscal”.
“Planalto fez negociação aberta de nomeações, já tendo encaminhado pedidos para a Casa Civil. A longa lista aguarda liberação de Mercadante”.
“Um quarto da base aliada traiu governo Dilma em votação”.
“Manifestantes jogam para o ar imitações de notas de dólares com os rostos de Dilma e Lula”.
Com essas notícias fica difícil prever dias melhores para a nossa nação, que vive uma das suas piores crises morais e econômicas.
Estamos sem rumo, como um barco à deriva, onde os poderes constituídos não se entendem, gerando um clima de intranquilidade à nossa gente.
Os postos de trabalho diminuíram, o crescimento está estagnado, a classe média desorientada, a crise já atingiu, inclusive, milhões de “bolsistas”.
Os impostos estão insuportáveis e a classe política alienada, tirando proveito próprio para si e suas tribos.
Vivemos a “paciência: uma forma menor de desespero, disfarçada em virtude” - Ambrose Bierce, jornalista e escritor americano.
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