A torre (ou quem “bejô”, “bejô”)
Ela me encarava e eu olhava pra ela. Me desafiava. Meio de banda. Esbarramo-nos cada uma das muitas vezes que cruzava a avenida. Depois do segundo recuo de bateria antes da Apoteose estava encravada do lado esquerdo e se projetava sobre a pista nove metros, setenta e cinco centímetros abaixo.
Desfile vem, desfile vai, ensaios técnicos também. Um dia, depois de alguns carnavais, comecei a engendrar uma estratégia para escalar a estrutura abusada. Foi engraçado porque o problema nunca foi o eu encontraria lá em cima. Tinha certeza que a proteção seria segura. Quem colocaria em risco a vida de fotógrafos e câmeras que passavam os carnavais empoleirados no alto da passarela suspensa?
Para subir tinha que ter fôlego.
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Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Nei Ferraz Melo
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