Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: Os preços da Odebrecht são pelo menos indecentes - Uruguaiana

17 de abr. de 2017

Os preços da Odebrecht são pelo menos indecentes - Uruguaiana


Apesar da fiscalização, os usuários reclamam do valor pago na conta da água. Para João dos Santos, presidente da Associação de Defesa do Consumidor de Uruguaiana (Adecon) a tarifa é muito cara. "Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai [divisa com a Argentina], tem água em abundância, e é uma cidade pequena. São Paulo tem seca e é uma cidade muito maior, mas a tarifa é mais barata", compara Santos. Um cálculo da Adecon mostra que a tarifa social de água e esgoto de Uruguaiana, para pessoas de baixa renda, é 129% mais cara que a de São Paulo. Se em Uruguaiana a tarifa social (10m³) cobrada pela Odebrecht gira em torno de R$ 35,00, em São Paulo a Sabesp (Companhia - Jornal do Comércio (http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/04/geral/557483-odebrecht-deve-r-30-milhoes-em-multas-por-atraso-em-obras-em-uruguaiana.html)
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A empresa faz parte do grupo Odebrecht, investigado na Operação Lava Jato. As multas foram aplicadas nos últimos dois anos por causa do atraso de diversas obras. O contrato entre Odebrecht e o município tem duração de trinta anos, com validade até 2041, no valor de R$ 1,5 bilhão. O contrato pode ser rompido caso alguma das partes não cumpra suas cláusulas. O serviço assumido pela Odebrecht era prestado pelo governo estadual. Em 2015, os vereadores da cidade instauraram uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a "CPI da Privatização da Água". A audiência pública que abordou o tema ficou lotada por moradores insatisfeitos com a empresa. O relatório final, obtido pela reportagem, o concluiu que não houve irregularidades no processo de licitação, mas apontou descumprimento da meta de tratamento de esgoto, atraso nas obras, buracos nas ruas e tarifa abusiva. Porém, em depoimento ao Ministério Público, a empresa admitiu que pagou propina a vereadores do PP e PSDB. Desde a CPI, a prefeitura passou a multar a empresa. Porém, a Odebrecht contesta as penalidades. "Todos os autos de infração aplicados entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016 foram contestados e seu valor final está em discussão junto ao órgão regulador", disse a Odebrecht à reportagem, através de comunicado. O órgão regulador é a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), que recebe mensalmente 2% do faturamento bruto mensal da Odebrecht para fiscalizá-la. A Agergs ainda não deliberou sobre as multas, mas concordou em aumentar o prazo para a Odebrecht tratar 100% do esgoto de Uruguaiana. O prazo terminou em 2016 e foi prorrogado por três anos para cumprir cerca de 14% do esgoto que ainda não é tratado. Questionada pela reportagem, a Agergs não comentou sobre as multas e respondeu apenas que a fiscalização é feita pela "área técnica visando a qualificação da prestação de tais serviços". Através de sua assessoria, a prefeitura de Uruguaiana afirma que intensificou a fiscalização desde o início do ano, quando foi criada a Comissão Fiscalizadora das Obras. O prefeito de Uruguaiana, Ronnie Mello (PP), também deve ser investigado, mas por suspeita de caixa dois. Em nota, o prefeito nega e diz que se tivesse algum envolvimento, não teria aumentado o rigor na fiscalização da empresa Consumidores reclamam de preço da tarifa Apesar da fiscalização, os usuários reclamam do valor pago na conta da água. Para João dos Santos, presidente da Associação de Defesa do Consumidor de Uruguaiana (Adecon) a tarifa é muito cara. "Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai [divisa com a Argentina], tem água em abundância, e é uma cidade pequena. São Paulo tem seca e é uma cidade muito maior, mas a tarifa é mais barata", compara Santos. Um cálculo da Adecon mostra que a tarifa social de água e esgoto de Uruguaiana, para pessoas de baixa renda, é 129% mais cara que a de São Paulo. Se em Uruguaiana a tarifa social (10m³) cobrada pela Odebrecht gira em torno de R$ 35,00, em São Paulo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) cobra R$ 16,00 pelo mesmo serviço. Já a tarifa residencial normal é 84% mais cara em Uruguaiana. Pelo uso mínimo de água mais o tratamento do esgoto, a Odebrecht cobra, em média, R$ 82,00, enquanto a Sabesp cobra R$ 45,00. Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai e tem 130 mil habitantes. São Paulo, por sua vez, tem sofrido com constantes secas e tem 12 milhões de habitantes -92 vezes mais que a cidade gaúcha. "Não se pode comparar Uruguaiana com a cidade de São Paulo, já que possuem demandas distintas e investimentos diferentes", disse a Odebrecht em nota. "A tarifa em Uruguaiana é uma das mais baratas do Rio Grande do Sul", concluiu. AddThis Sharing Buttons Share to FacebookShare to TwitterShare to LinkedInShare to E-mailShare to Imprimir COMENTAR | CORRIGIR | Compartilhar Comentários Seja o primeiro a comentar esta notícia Hoje no JC Para Folhear Modo Texto Assine Já iOS Android Capa Leia também Em 2016, foram feitas 800 mil análises e gastos R$ 4 mi em carvão ativo Dmae descarta perigo de consumo da água de Porto Alegre O Dmae recebe a imprensa e alguns especialistas para visitar suas instalações na Estação de Tratamento de Água no bairro Menino Deus, para conhecer as análises realizadas nas suas dependências Dmae descarta risco a consumidores de alteração da água em Porto Alegre Estação de tratamento de água do Dmae no bairro Moinhos de Vento foto Vera Petersen Divulgação PMPA Água de Porto Alegre é potável, reforça Dmae Dmae espera resultados de análises sobre a água Capinha Cadastre seu e-mail no formulário abaixo para começar a receber a newsletter diária. Logotipo JC Av. João Pessoa, 1282 - Farroupilha Porto Alegre - RS - CEP 90040-001 Fone (51) 3213.1300 JORNAL DO COMÉRCIO Capa Últimas notícias Edição para folhear Edição modo texto Edições Anteriores Especiais Fale conosco Trabalhe conosco Assine já Portal de Relacionamento EDITORIAIS Economia Política Geral Internacional Esportes Opinião Colunas Cadernos GeraçãoE Marcas SERVIÇOS Agenda Cultural Agenda de Eventos Indicadores Galeria de Imagens Galeria de Vídeos Tempo RSS Newsletter Blog Acontecendo www.jornaldocomercio.com © Copyright 2016 Cia Jornalística J.C. Jarros. Todos os direitos reservados. Desenvolvido em parceria com i94.Co™. Tweet Facebook Share this selection Tweet Facebook - Jornal do Comércio (http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/04/geral/557483-odebrecht-deve-r-30-milhoes-em-multas-por-atraso-em-obras-em-uruguaiana.html)
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A empresa faz parte do grupo Odebrecht, investigado na Operação Lava Jato. As multas foram aplicadas nos últimos dois anos por causa do atraso de diversas obras. O contrato entre Odebrecht e o município tem duração de trinta anos, com validade até 2041, no valor de R$ 1,5 bilhão. O contrato pode ser rompido caso alguma das partes não cumpra suas cláusulas. O serviço assumido pela Odebrecht era prestado pelo governo estadual. Em 2015, os vereadores da cidade instauraram uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a "CPI da Privatização da Água". A audiência pública que abordou o tema ficou lotada por moradores insatisfeitos com a empresa. O relatório final, obtido pela reportagem, o concluiu que não houve irregularidades no processo de licitação, mas apontou descumprimento da meta de tratamento de esgoto, atraso nas obras, buracos nas ruas e tarifa abusiva. Porém, em depoimento ao Ministério Público, a empresa admitiu que pagou propina a vereadores do PP e PSDB. Desde a CPI, a prefeitura passou a multar a empresa. Porém, a Odebrecht contesta as penalidades. "Todos os autos de infração aplicados entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016 foram contestados e seu valor final está em discussão junto ao órgão regulador", disse a Odebrecht à reportagem, através de comunicado. O órgão regulador é a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), que recebe mensalmente 2% do faturamento bruto mensal da Odebrecht para fiscalizá-la. A Agergs ainda não deliberou sobre as multas, mas concordou em aumentar o prazo para a Odebrecht tratar 100% do esgoto de Uruguaiana. O prazo terminou em 2016 e foi prorrogado por três anos para cumprir cerca de 14% do esgoto que ainda não é tratado. Questionada pela reportagem, a Agergs não comentou sobre as multas e respondeu apenas que a fiscalização é feita pela "área técnica visando a qualificação da prestação de tais serviços". Através de sua assessoria, a prefeitura de Uruguaiana afirma que intensificou a fiscalização desde o início do ano, quando foi criada a Comissão Fiscalizadora das Obras. O prefeito de Uruguaiana, Ronnie Mello (PP), também deve ser investigado, mas por suspeita de caixa dois. Em nota, o prefeito nega e diz que se tivesse algum envolvimento, não teria aumentado o rigor na fiscalização da empresa Consumidores reclamam de preço da tarifa Apesar da fiscalização, os usuários reclamam do valor pago na conta da água. Para João dos Santos, presidente da Associação de Defesa do Consumidor de Uruguaiana (Adecon) a tarifa é muito cara. "Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai [divisa com a Argentina], tem água em abundância, e é uma cidade pequena. São Paulo tem seca e é uma cidade muito maior, mas a tarifa é mais barata", compara Santos. Um cálculo da Adecon mostra que a tarifa social de água e esgoto de Uruguaiana, para pessoas de baixa renda, é 129% mais cara que a de São Paulo. Se em Uruguaiana a tarifa social (10m³) cobrada pela Odebrecht gira em torno de R$ 35,00, em São Paulo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) cobra R$ 16,00 pelo mesmo serviço. Já a tarifa residencial normal é 84% mais cara em Uruguaiana. Pelo uso mínimo de água mais o tratamento do esgoto, a Odebrecht cobra, em média, R$ 82,00, enquanto a Sabesp cobra R$ 45,00. Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai e tem 130 mil habitantes. São Paulo, por sua vez, tem sofrido com constantes secas e tem 12 milhões de habitantes -92 vezes mais que a cidade gaúcha. "Não se pode comparar Uruguaiana com a cidade de São Paulo, já que possuem demandas distintas e investimentos diferentes", disse a Odebrecht em nota. "A tarifa em Uruguaiana é uma das mais baratas do Rio Grande do Sul", concluiu. 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A empresa faz parte do grupo Odebrecht, investigado na Operação Lava Jato. As multas foram aplicadas nos últimos dois anos por causa do atraso de diversas obras. O contrato entre Odebrecht e o município tem duração de trinta anos, com validade até 2041, no valor de R$ 1,5 bilhão. O contrato pode ser rompido caso alguma das partes não cumpra suas cláusulas. O serviço assumido pela Odebrecht era prestado pelo governo estadual. Em 2015, os vereadores da cidade instauraram uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a "CPI da Privatização da Água". A audiência pública que abordou o tema ficou lotada por moradores insatisfeitos com a empresa. O relatório final, obtido pela reportagem, o concluiu que não houve irregularidades no processo de licitação, mas apontou descumprimento da meta de tratamento de esgoto, atraso nas obras, buracos nas ruas e tarifa abusiva. Porém, em depoimento ao Ministério Público, a empresa admitiu que pagou propina a vereadores do PP e PSDB. Desde a CPI, a prefeitura passou a multar a empresa. Porém, a Odebrecht contesta as penalidades. "Todos os autos de infração aplicados entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016 foram contestados e seu valor final está em discussão junto ao órgão regulador", disse a Odebrecht à reportagem, através de comunicado. O órgão regulador é a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), que recebe mensalmente 2% do faturamento bruto mensal da Odebrecht para fiscalizá-la. A Agergs ainda não deliberou sobre as multas, mas concordou em aumentar o prazo para a Odebrecht tratar 100% do esgoto de Uruguaiana. O prazo terminou em 2016 e foi prorrogado por três anos para cumprir cerca de 14% do esgoto que ainda não é tratado. Questionada pela reportagem, a Agergs não comentou sobre as multas e respondeu apenas que a fiscalização é feita pela "área técnica visando a qualificação da prestação de tais serviços". Através de sua assessoria, a prefeitura de Uruguaiana afirma que intensificou a fiscalização desde o início do ano, quando foi criada a Comissão Fiscalizadora das Obras. O prefeito de Uruguaiana, Ronnie Mello (PP), também deve ser investigado, mas por suspeita de caixa dois. Em nota, o prefeito nega e diz que se tivesse algum envolvimento, não teria aumentado o rigor na fiscalização da empresa Consumidores reclamam de preço da tarifa Apesar da fiscalização, os usuários reclamam do valor pago na conta da água. Para João dos Santos, presidente da Associação de Defesa do Consumidor de Uruguaiana (Adecon) a tarifa é muito cara. "Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai [divisa com a Argentina], tem água em abundância, e é uma cidade pequena. São Paulo tem seca e é uma cidade muito maior, mas a tarifa é mais barata", compara Santos. Um cálculo da Adecon mostra que a tarifa social de água e esgoto de Uruguaiana, para pessoas de baixa renda, é 129% mais cara que a de São Paulo. Se em Uruguaiana a tarifa social (10m³) cobrada pela Odebrecht gira em torno de R$ 35,00, em São Paulo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) cobra R$ 16,00 pelo mesmo serviço. Já a tarifa residencial normal é 84% mais cara em Uruguaiana. Pelo uso mínimo de água mais o tratamento do esgoto, a Odebrecht cobra, em média, R$ 82,00, enquanto a Sabesp cobra R$ 45,00. Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai e tem 130 mil habitantes. São Paulo, por sua vez, tem sofrido com constantes secas e tem 12 milhões de habitantes -92 vezes mais que a cidade gaúcha. "Não se pode comparar Uruguaiana com a cidade de São Paulo, já que possuem demandas distintas e investimentos diferentes", disse a Odebrecht em nota. "A tarifa em Uruguaiana é uma das mais baratas do Rio Grande do Sul", concluiu. 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Para João dos Santos, presidente da Associação de Defesa do Consumidor de Uruguaiana (Adecon) a tarifa é muito cara. "Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai [divisa com a Argentina], tem água em abundância, e é uma cidade pequena. São Paulo tem seca e é uma cidade muito maior, mas a tarifa é mais barata", compara Santos. Um cálculo da Adecon mostra que a tarifa social de água e esgoto de Uruguaiana, para pessoas de baixa renda, é 129% mais cara que a de São Paulo. Se em Uruguaiana a tarifa social (10m³) cobrada pela Odebrecht gira em torno de R$ 35,00, em São Paulo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) cobra R$ 16,00 pelo mesmo serviço. Já a tarifa residencial normal é 84% mais cara em Uruguaiana. Pelo uso mínimo de água mais o tratamento do esgoto, a Odebrecht cobra, em média, R$ 82,00, enquanto a Sabesp cobra R$ 45,00. Uruguaiana é abastecida pelo Rio Uruguai e tem 130 mil habitantes. São Paulo, por sua vez, tem sofrido com constantes secas e tem 12 milhões de habitantes -92 vezes mais que a cidade gaúcha. "Não se pode comparar Uruguaiana com a cidade de São Paulo, já que possuem demandas distintas e investimentos diferentes", disse a Odebrecht em nota. "A tarifa em Uruguaiana é uma das mais baratas do Rio Grande do Sul", concluiu. –

Apesar da fiscalização, os usuários reclamam do valor pago na conta da água. Para João dos Santos, presidente da Associação de Defesa do Consumidor de Uruguaiana (Adecon) a tarifa é muito cara. "Uruguaiana é abastecida pelo rio Uruguai [divisa com a Argentina], tem água em abundância, e é uma cidade pequena. São Paulo tem seca e é uma cidade muito maior, mas a tarifa é mais barata", compara Santos. 
Um cálculo da Adecon mostra que a tarifa social de água e esgoto de Uruguaiana, para pessoas de baixa renda, é 129% mais cara que a de São Paulo. Se em Uruguaiana a tarifa social (10m³) cobrada pela Odebrecht gira em torno de R$ 35,00, em São Paulo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) cobra R$ 16,00 pelo mesmo serviço. 
Já a tarifa residencial normal é 84% mais cara em Uruguaiana. Pelo uso mínimo de água mais o tratamento do esgoto, a Odebrecht cobra, em média, R$ 82,00, enquanto a Sabesp cobra R$ 45,00. 
Uruguaiana é abastecida pelo rio Uruguai e tem 126 mil habitantes. São Paulo, por sua vez, tem sofrido com constantes secas e tem 12 milhões de habitantes - 92 vezes mais que a cidade gaúcha. "Não se pode comparar Uruguaiana com a cidade de São Paulo, já que possuem demandas distintas e investimentos diferentes", disse a Odebrecht em nota. "A tarifa em Uruguaiana é uma das mais baratas do Rio Grande do Sul", concluiu.

Fonte- Folhapress/Jornal do Comércio 



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