Pelos últimos dados, o Brasil soma 34 casos de óbito pela Influenza A – H1N1, sendo 12 no Rio Grande do Sul, e 4 em Uruguaiana. A gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endêmicas. Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3. Quando os vírus da influenza de diferentes espécies infectam simultaneamente o mesmo animal (como, por exemplo, o suíno), podem reorganizar-se geneticamente e originar uma nova estirpe de vírus, tal como aconteceu atualmente com a emergência deste novo vírus circulante Influenza A – H1N1. A análise deste vírus sugere que ele tem uma combinação de características das gripes suína, aviária e humana. Especificamente, esta combinação não havia sido vista até agora em humanos ou em suínos, e a sua origem é ainda desconhecida. Em seres humanos, os sintomas de Gripe A – H1N1são semelhantes aos da gripe sazonal e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarréia.
Na quinta-feira, em Uruguaiana, o secretário estadual da saúde, Osmar Terra destacou que enfrentamos dificuldade para termos rapidez na entrega dos exames, pois em todo o Brasil, temos apenas 3 laboratórios, o Emílio Ribas, em Belém do Pará; o Adolfo Lutz, em São Paulo; e a Fiocruz, no Rio de Janeiro. Além disso, no mundo, apenas o Laboratório de Atlanta, nos Estados Unidos da América, fornece o insumo para os exames, produzindo o genoma do vírus.
Também, afirma Osmar Terra, a situação está sob controle, que o Rio Grande do Sul faz fronteira em 29 pontos com a Argentina e o Uruguai, mas foi ampliado o atendimento e, nos 24 mil leitos disponíveis no estado, apenas 200 pessoas estão internadas em tratamentos contra a Gripe A. O município gaúcho com maior número de casos é Vila Nova do Sul, com 266 pacientes, todos devidamente tratados. Em 2008, foram registradas 950 mortes no Estado, por Influenza sazonal e pneumonia. Em 2009, registramos 12 óbitos pela Gripe A, portanto, não há motivo para pânico e as medidas necessárias e recomendadas pela área técnica estão sendo tomadas pelos governos Federal e Estadual, no auxílio aos municípios.
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