SIMERS pede reconhecimento ético a médicos que suspenderão partos
O Sindicato Médico/RS pedirá o reconhecimento ético da mobilização dos obstetras que atuam no plantão da Santa Casa de Uruguaiana. Os profissionais deixarão de fazer partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da zero hora de domingo. O documento será entregue ao Conselho Regional de Medicina (Cremers), nesta sexta-feira, 12, informando sobre as reivindicações dos dez médicos e a suspensão do atendimento, caso não haja uma solução para o impasse com a Prefeitura e Santa Casa.
“Os médicos estão trabalhando há 20 anos no hospital sem contrato, férias ou décimo terceiro”, afirma o diretor do SIMERS, Nauro Aguiar. Além da formalização do vínculo de trabalho, o grupo busca melhores condições para o atendimento e a valorização profissional, com o pagamento por produção, que representa o volume de atendimentos realizados.
Na pauta, também está a necessidade de suporte especializado durante os plantões, pois os obstetras enfrentam a ausência de pediatras e até mesmo de anestesistas durante os partos. Hoje, são atendidas pacientes vindas até mesmo da Argentina, com mais de 160 nascimentos por mês no hospital.
Também na manhã de hoje, o sindicato recebeu uma proposta da Prefeitura de Uruguaiana, frustrando e expectativa dos profissionais. Segundo Aguiar, a administração municipal não apresentou novidades em relação às negociações anteriores. Apesar de reafirmar a intenção de formalizar os contratos, a proposta assinada pelo prefeito Sanchotene Felice e pelo presidente da comissão gestora da Santa Casa, Luiz Augusto Schneider, não contempla as necessidades dos plantonistas e ainda ameaça com punições a quem interromper os serviços.
“O prefeito não entende o que está acontecendo. O número de atendimentos é grande. Chegam ao hospital gestantes de toda a região, e a remuneração é insuficiente para o volume de trabalho. É preciso o reconhecimento da importância destes médicos”, reforça o diretor sindical. Há anos o SIMERS busca o diálogo com os gestores do município sobre a situação dos obstetras, sempre informando as tratativas ao Cremers.
Caso não haja uma solução para o problema, o serviço funcionará apenas até a meia-noite deste sábado (13). A partir de domingo, os profissionais deixarão de atender. A comunicação sobre o prazo já foi feita pelo SIMERS por meio de nota pública. A cidade mais próxima com estrutura hospitalar é Alegrete, localizada a 150 quilômetros.
O Sindicato Médico/RS pedirá o reconhecimento ético da mobilização dos obstetras que atuam no plantão da Santa Casa de Uruguaiana. Os profissionais deixarão de fazer partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da zero hora de domingo. O documento será entregue ao Conselho Regional de Medicina (Cremers), nesta sexta-feira, 12, informando sobre as reivindicações dos dez médicos e a suspensão do atendimento, caso não haja uma solução para o impasse com a Prefeitura e Santa Casa.
“Os médicos estão trabalhando há 20 anos no hospital sem contrato, férias ou décimo terceiro”, afirma o diretor do SIMERS, Nauro Aguiar. Além da formalização do vínculo de trabalho, o grupo busca melhores condições para o atendimento e a valorização profissional, com o pagamento por produção, que representa o volume de atendimentos realizados.
Na pauta, também está a necessidade de suporte especializado durante os plantões, pois os obstetras enfrentam a ausência de pediatras e até mesmo de anestesistas durante os partos. Hoje, são atendidas pacientes vindas até mesmo da Argentina, com mais de 160 nascimentos por mês no hospital.
Também na manhã de hoje, o sindicato recebeu uma proposta da Prefeitura de Uruguaiana, frustrando e expectativa dos profissionais. Segundo Aguiar, a administração municipal não apresentou novidades em relação às negociações anteriores. Apesar de reafirmar a intenção de formalizar os contratos, a proposta assinada pelo prefeito Sanchotene Felice e pelo presidente da comissão gestora da Santa Casa, Luiz Augusto Schneider, não contempla as necessidades dos plantonistas e ainda ameaça com punições a quem interromper os serviços.
“O prefeito não entende o que está acontecendo. O número de atendimentos é grande. Chegam ao hospital gestantes de toda a região, e a remuneração é insuficiente para o volume de trabalho. É preciso o reconhecimento da importância destes médicos”, reforça o diretor sindical. Há anos o SIMERS busca o diálogo com os gestores do município sobre a situação dos obstetras, sempre informando as tratativas ao Cremers.
Caso não haja uma solução para o problema, o serviço funcionará apenas até a meia-noite deste sábado (13). A partir de domingo, os profissionais deixarão de atender. A comunicação sobre o prazo já foi feita pelo SIMERS por meio de nota pública. A cidade mais próxima com estrutura hospitalar é Alegrete, localizada a 150 quilômetros.
13 comentários:
QUE VERGONHA SR PREFEITO!
Mas que vão parar.Faz dias que anunciam.Nem que pensem em parar, não poderão.Mas se for o caso, chamaremos nossas parteiras, muitas delas verdadeiras mestras em fazer nascer.
fala aí vanessa
que problema deu agora contigo?
Quem fará estes partos?
"É burro o homem que não sabe entender os sinais de Deus"
Como está o lado emocional das gestantes que já estão no 9º mês? Felice, faz alguma coisa. Votei no senhor!
Muitos partos serão realizados pelas parteiras. Mas se o parto complica? Nossa senhora, que Deus proteja as mulheres pobres de Uruguaiana.
Já não temos pediatra na hora do parto e agora sem médico. Amanhã vai faltar oque?
Quem fará os partos?
A Vanessa,ora
ela sabe tudo,ela entende de tudo
só que ela naõ conta onde ela pinta o cabelo
Só falta o Imperador Nero decretar a perseguição aos nascidos recentes.
Hospital e medicina de primeiro mundo????,é urgente uma auditoria independente e com profissionais da área da saúde para avaliar como esta sendo administrada de uma maneira geral,postos dos bairros,poiclínica,exames em geral,laboratório,radiologia,oncologia,plantões mantidos pelo SUS no hospital,medicamentos de uso obrigatório etc.É URGENTE SRS VEREADOES.Pulmões,rins,fígado,pâncreas e diversos orgãos que compoem o organismo humano são tão importantes quanto o coração,diferem apenas no apelo de propaganda oficial.
Que fiscalizem também os deslocamentos das pessoas para procedimentos e a comprovação dos atendimentos e conclusões dos mesmos.
Será que as viagens estão atendendo plenamente seus objetivos????
Tem gente que viajou e voltou de mãos abanandos...sem concluir seu tratamento.
Ora senhores, quem fará os partos? Aquele que tudo sabe, o nosso Imperador é claro!!!! Ou pensam que ele não sabe fazer isso também?Para que médicos se ele pode fazer? Ou será que o Schneider se habilita nessa também?
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