Uma escola para a África
Lenkisem, uma comunidade com 3000 maasai e nenhuma escola, projeta suas expectativas na comunidade Uruguaianense.
foto: Raul VallsEm sua última viagem à África, após entregar medicamentos a um hospital administrado por uma congregação católica portuguesa, Raul Valls foi ver de perto a situação dos maasai, no Quênia. Com a demarcação de reservas para a fauna africana e as alterações climáticas, os maasai estão encontrando dificuldades para sobreviver da caça e do pastoreio seminômade de seus rebanhos. “Dormi numa habitação construída com esterco, depois que entrei, colocaram uns espinhos na porta para evitar que algum animal entrasse”. O fotógrafo Justo Casal, consultor da ONU, com publicações na BBC e no The New York Times, que estará em Uruguaiana para uma exposição com Raul Valls em março, lembra que não adianta falar em direitos humanos quando se trata de uma sociedade como a maasai, em que lhes faltam as condições mínimas para humanizar a vida que levam.
Mas ao ver as crianças, protegidas por uma maneata (cerca feita com um arbusto espinhento para proteção contra o ataque de predadores), tendo aulas de inglês a céu aberto, por iniciativa de um grupo de jovens que viram nos estudo universitário uma alternativa para a vida no gueto, Raul Valls não conteve a emoção. Ao deixar a tribo, numa cerimônia em que recebeu honrarias maasai, prometeu seu empenho para ajudar a construir uma escola para as crianças.
O projeto do engenheiro Pedro Alexandre Pitella para um prédio de 70m² onde funcionará a Nursery School Uruguaiana (Escola Infantil Uruguaiana) está orçado em 21 mil reais. Para arrecadar este valor, Raul tem empenhando seu círculo social e busca o apoio da comunidade Uruguaianense. “Essa escola já existe, debaixo de uma árvore, protegida de predadores por um cercado de espinhos”, diz o médico, para quem o projeto permitirá que as crianças parem de ter aulas para, de fato, aprender.
Raul acredita ainda que a construção da escola é um compromisso de mão dupla. As crianças, que têm em John e Daniel, dois maasai universitários, um modelo para seguir, vão se sentir valorizadas, “seu empenho em aprender será nossa retribuição”, ressalta. A exposição com as fotos e objetos dos maasai será uma das formas de mostrar à comunidade Uruguaianense a cultura de um povo especial, com uma vida de adversidades onde a AIDS, a malária, a falta de comida – e de perspectiva – assolam a população. Para promover seu projeto, uma exposição será realizada em conjunto com Justo Casal. “É verdade que tem muita carência aqui também, mas nós precisamos olhar ao redor. Essa é nossa oportunidade de existir na vida dessas pessoas, lá na África, de fazermos algo por uma população inteira”, conclui o médico.
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CULTURA MAASAI E CULTURA SUAÍLE - Justo Casal e Raul Valls
LANÇAMENTO OFICIAL DO PROJETO "DE MÃOS DADAS COM A ÁFRICA"
Escolas para crianças carentes.
Local: Salão Panorâmico do Tênis Clube Rio Branco
Dia: 11/03/2011 (sexta-feira)
Horário: 19h
24 comentários:
Quando vai ser a exposição?
Como ajudar?
Que tal fazer algo para os miseráveis de Uruguaiana?
Dr. Raulzinho, gente que pergunta " que tal fazer algo por Uruguaiana´?" é gente de espírito míope,que merece consternação e ajuda para se humanizar...Alegra ver que existem pessoas humanas, que se comovem com o sofrimento a que, injustamente, são condenados, desde o nascimento, seres, filhos do nosso Pai, completamente indefesos contra as agruras terríveis da absoluta miséria...quem sabe a gente mostra que é bom aluno, e distribui o pão com esses irmãos, como fêz Cristo. Parabens pela iniciativa. Sucesso.
seu fredi, sexta teve visita do pessoal da prefeitura e do vereador ronnie no canil.
Lá na Venancio Aires, o Pref. esta construindo Escola, se é que podemos chamar de ESCOLA aquele cubiculo, qdo a prof. entrar o aluno tem que ficar do lado de fora.Desperdicio de dinheiro Público.é só visitar e fotografar.
Bom mesmo é fazer uma exposiçãO no nosso LIXÃO.dOU A IDÉIA ATÉ DE COLOCAREM MAIS UMA VEZ NO YOUTUBE, pode ser que alguem de fora se interesse em nos ajudar.
Com tantas (imagens) fortes e que cortam nossos corações aqui em Uruguaiana, é lamentável que se esteja organizando esse tipo de (ajuda)...por que não realizar aqui em nosso solo?ajudar nossos irmãos de Uruguaiana!. Não sou contra a este tipo de ajuda, muito pelo contrario sempre que posso ajudo, seja nas nossas ruas ( nossas crianças...com comida, não esmola) ou também com roupas para as (nossas vilas)...entendo o sentimento de compaixão do Sr Valls, mas será que em Uruguaiana não tem a quem ajudar? afinal de contas a quem nossos pobres recorem quando estão doentes? nossos médicos ou nos de outras cidades?.Nossa cidade carece deste tipo de ajuda e de solidariedade urgente !!!.
Olhar só para nosso umbigo reduz nossa compreensão, encurta nossos horizontes e nos faz egoístas e mesquinhos!
Solidariedade não tem fronteiras nem aramados para limitá-la.
Parabéns Raul Valls!
Tem gente que é pavão em tudo.
Quando faz benemerencia o faz para os outros verem e aplaudirem, para que o destaquem com entrevistas em revistas, radio, televisão. São pessoas que gostam de ser agraciadas com trofeus em festas com muitos discursos (bla, bla, bla).
Nada contra essa ideia de ajudar o povo africano pois miséria é igual aqui em Uruguaiana como em toda a parte do mundo.Porém, sair de Uruguaiana para descobrir a miséria daquele povo, fingindo que não conhece miséria, é muita curiosidade. É como diz na Biblia: "hipocrita que diz amar a Deus que não vê mas ignora o teu irmão que ta do teu lado, vai primeiro tirar a trave do teu olho para depois pensar em ajudar outros". Aqui em Uruguaiana tem muita gente passando por miséria nas portas dos hospitais, nos postinhos, nas vilas desassistidas, ou mal assistidas, gente desempregada, gente doente, crianças às moscas. Resumindo: Raul, que eu nem conheço, faça tudo pelos miseráveis africanos, faça de maneira que a mão esquerda não veja o que a direita fizer, mas faça também pelo nosso irmão que padece aqui em Uruguaiana, aqui no Rio Grande do Sul, aqui no nosso Brasil, também, não faça só lá.
Se não puderes fazer pelo povo daqui, ao menos dividaleve os parcos recursos que poderiam contemplar quem passa por miséria aqui do nosso lado.
Raul, que eu nem conheço, há muito que fazer aqui também.
Há falta de empregos, o salário mínimo é uma miséria, a falta de moradia digna, as diferenças nas escolas (particulares e públicas) são desequilíbrios que condenam muita gente a miséria.
Uma coisa é olhar só para o umbigo outra é ignorar a nossa realidade. Filosofia é um canal de escape de muita gente que gosta de simplesmente aparecer.
Não o critico por motivos pessoas, muito pelo contrário, são momentos como estes que podemos fazer uma marco em nossas vidas, nos unindo quem sabe, fazendo um tudo aquilo que há muito nos rodeia e nos incomodo, quem sabe Raul, foi preciso ir lá na Africa para ver uma cruel realidade que ninguém duvide, pode ser o futuro da nossa gente.
Parabéns Dr.Raul pela iniciativa em ajudar um povo tão sofrido!! Pena que nós brasileiros não nos demos conta que apesar de algum sofrimento, e muita bolsa família sendo distribuída de graça, que próximo tbém precisa de um pouco de humanidade e solidariedade, vamos colaborar ninguém é tão miserável que não tenha nada a oferecer, nem q seja solidariedade e reconhecimento por ver q nem todos ficam só vendo e achando horrível a situação em que vivem outros povos, parabéns pela coragem de querer ajudar.
É dando que se recebe.
SEMPRE DIGO E ESCREVO:"PRIMEIRO DEVEMOS ARRUMAR A NOSSA CASA OU CIDADE PARA DEPOIS CONSEGUIR ARRUMAR A DOS OUTROS" UM FRATERNO ABRAÇO!
Cara Valeria..
as pessoas fazem caridade e se doam aos outros, sem esperar receber nada em troca.
O ato de dar, é simplesmente um ato que parte do coração.
Experimente você tambem!
Anônimo das 16:41.
Agradecemos a lição de moral. Eu e São Francisco...
Entre o que você acha e o que ele prega não preciso dizer a quem sigo e em quem acredito, não é?
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Idolatria é a praia dos fariseus.
Quem não serve a Deus não serve.
JOÃO ARREGUY
Madame Valéria tem dificuldades graves com o contraditório. Não sabe lidar com a opinião dos blogueiros que há pouco ela comemorou a marca de um milhão de acessos. Acho que ela pode maneirar com a rapaziada pois não é a primeira vez que ela demonstra sua costumeira acidez.
JOÃO ARREGUY
A valéria é uma chata de galocha. Ela e o Benhur se dividem em ser chatos. Esse pelo menos está aqui. Dá pra apredejar, se for o caso.
Madame Valéria;
Favor menos acidez e mais inteligez!!
Aprenda lidar com criticas!!
Quem acha que sabe tudo...as vezes não sabe nada!!vai por mim!!!!!
A Valéria tem razão:...é dando que se recebe.
Fora todo o tipo de indiferença ....
Se não consegue espaço na revista caras
Não vem nos perturbar no nosso blog bagual.
Celebridade não pode se misturar nem nós queremos.
A Valéria disse: Eu e São Francisco. Deve ser colega em santidade e humildade.
todo farizeu é assim mesmo.
Eu & São Francisco.
Ta bom ou quer mais?
Talvez esse seja uma das causas do crescimento das igrejas evangélicas.
Tem gente que não é sano tenante se passar por um.
Isso que chamam de idolatria.
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
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