Mais de 50 pessoas entre dirigentes de cooperativas e entidades do setor primário e
produtores de arroz de Santa Catarina compareceram na manhã desta terça-feira,
31 de janeiro, ao auditório da Cooperativa Agropecuária de Tubarão (Copagro),
em Tubarão (SC), para acompanhar a reunião da Câmara Setorial do Arroz do
Estado. Na ocasião, representantes da Federação das Associações de Arrozeiros
do Rio Grande do Sul (Federarroz) apresentaram dados sobre a safra brasileira
do grão e a conjuntura de mercado antes da colheita.
O presidente da Federarroz, Henrique
Dornelles, apresentou os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), que
apontam para uma colheita de 8,4 milhões de toneladas, um milhão acima do
período passado, que foi castigado com perdas de 16% nas lavouras por causa das
fortes chuvas e enxurradas. No entanto, o país conta com 600 mil toneladas a
menos no estoque de passagem em relação à 2016, o que vai manter o equilíbrio.
"Deveremos ter um ano mais tranquilo em termos de comercialização e esta é
uma boa notícia para os catarinenses, que tem forte representação da
agricultura familiar", destaca.
Dornelles observa ainda a extensão do
trabalho do Irga em território catarinense, sendo que a estimativa é de que 80%
da área plantada pelos arrozeiros de Santa Catarina seja com a cultivar 424,
desenvolvida pelo instituto gaúcho. "Isto mostra a importância e revolução
que o Irga também proporciona aos produtores do Estado vizinho a partir desta
cultivar", observa.
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