Os
produtores de arroz que financiaram o custeio agrícola da safra
2016/2017 pelo Banco do Brasil poderão solicitar o alongamento do mesmo.
Para ter este direito, o produtor deve apresentar o recibo de depósito
do produto colhido antes do vencimento da operação e com isso ganha um
prazo extra, tendo a possibilidade de pagar em quatro parcelas mensais
com o primeiro vencimento em até 60 dias após a colheita. A medida
também contempla produtores de milho e soja.
O
presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do
Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, lembra que o Banco do Brasil
também vem estimulando em suas agências a contratação de pré-custeio e
Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEPM). "Já em
relação ao pagamento do custeio da safra 2016/2017, já é de praxe o
alongamento, coincidindo com valorização das cotações do arroz, o que
trás muita segurança ao produtor", reforça.
Para
a comercialização, o Banco do Brasil está disponibilizando recursos
para os produtores rurais que quiserem financiar a estocagem de produtos
agropecuários, visando seu armazenamento e a conservação, quando
originados de produção própria, para venda em melhores condições de
mercado, por meio da linha de FEPM com prazo de 180 dias e taxa de juros
de 9,5% ao ano. Em relação ao custeio antecipado, os agricultores já
podem financiar a compra de insumos para a safra 2017/2018 através do
pré-custeio, onde o Banco do Brasil disponibilizará mais de R$ 12
bilhões em recursos controlados aos médios produtores por meio do
Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) com
taxas de 8,5% ao ano, enquanto os demais acessam o crédito com encargos
de 9,5% ao ano.
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