Pronto, ainda não será este ano em que voltarei ao carnaval de Uruguaiana! Mesmo tendo insinuado várias vezes aqui neste espaço meu desejo de conferir, ou melhor, de aferir o que por aí hoje se chama carnaval, ninguém se sensibilizou com minhas histórias a ponto de me convidar para participar da festa. Mas vou continuar insistindo... Um dia poderá dar certo. Enquanto isso não ocorre continuo em meu auto-exílio momesco aqui no alto da serra de Petrópolis com uma temperatura média de 26 graus durante o dia e 18 à noite. Insuportável!
O único senão é não chover há mais de duas semanas, dizem os especialistas ser por culpa do El Niño bloqueando as nuvens de chuva que deveriam ser geradas pela Área de Convergência do Atlântico Sul, criando zonas de baixa umidade e altas temperaturas. Traduzindo em miúdos: Não chove, e pronto!
Esta seca faz lembrar uma outra, há mais de cinqüenta anos, durante um carnaval ai mesmo em Uruguaiana. Naquela época não havia ainda o noticiário da TV, e nem TV para aumentar ainda mais apreensão dos munícipes e o máximo em informação era o noticiário dos jornais (Correio do Povo, Diário de Notícias...) e as edições semanais da revista O Cruzeiro. Foi então, diante da situação de calamidade no Nordeste, que surgiu como fio de esperança um “cientista”, o Dr. Janot, que se propunha a fazer chuva bombardeando as nuvens com sais de prata.
Hoje não lembro se foi bem sucedido em seu experimento mas inspirou uma criação de Rodolfo Tijolinho e minha. Encapotados e munidos de guarda-chuvas fomos para o baile do Comercial fantasiados de “Tomara que Chova”. Eu interpretava o Dr. Janot e o Rodolfo seu fiel assistente. Completava a fantasia dois baldes cheios de confete que ameaçávamos e, às vezes, jogávamos nos outros foliões. Um sucesso. Tudo correu muito bem até a hora em que o confete acabou e pegamos um balde com gelo derretido de cima de uma mesa e demos um banho num respeitado sócio do clube.
Só não fomos expulsos do baile por intervenção da turma do “deixa disso”, em que pese não termos uma ficha muito limpa com varias anotações de molecagens desde os tempos de bailes infantis.
Jorge Teixeira e eu, já mais crescidinhos fomos a um daqueles bailes infantis em que o chão do Comercial ficava totalmente coberto de confete e serpentinas. O Jorge, era metido a biólogo, havia levado presa numa caixinha uma pequena cobrinha que terminou perdendo no salão no meio da criançada. Foi um pandemônio, mas por sorte nunca ninguém descobriu a autoria. Isso sem contar de quando Hemeris Barbará se fantasiou de “Menino dos Gansos” e amarrou uma meia dúzia deles na cintura. Dessa vez fomos barrados na porta do clube.
Só agora me dou conta de que, talvez por conta de episódios como estes, nunca me convidaram para o Carnaval de Uruguaiana.
O único senão é não chover há mais de duas semanas, dizem os especialistas ser por culpa do El Niño bloqueando as nuvens de chuva que deveriam ser geradas pela Área de Convergência do Atlântico Sul, criando zonas de baixa umidade e altas temperaturas. Traduzindo em miúdos: Não chove, e pronto!
Esta seca faz lembrar uma outra, há mais de cinqüenta anos, durante um carnaval ai mesmo em Uruguaiana. Naquela época não havia ainda o noticiário da TV, e nem TV para aumentar ainda mais apreensão dos munícipes e o máximo em informação era o noticiário dos jornais (Correio do Povo, Diário de Notícias...) e as edições semanais da revista O Cruzeiro. Foi então, diante da situação de calamidade no Nordeste, que surgiu como fio de esperança um “cientista”, o Dr. Janot, que se propunha a fazer chuva bombardeando as nuvens com sais de prata.
Hoje não lembro se foi bem sucedido em seu experimento mas inspirou uma criação de Rodolfo Tijolinho e minha. Encapotados e munidos de guarda-chuvas fomos para o baile do Comercial fantasiados de “Tomara que Chova”. Eu interpretava o Dr. Janot e o Rodolfo seu fiel assistente. Completava a fantasia dois baldes cheios de confete que ameaçávamos e, às vezes, jogávamos nos outros foliões. Um sucesso. Tudo correu muito bem até a hora em que o confete acabou e pegamos um balde com gelo derretido de cima de uma mesa e demos um banho num respeitado sócio do clube.
Só não fomos expulsos do baile por intervenção da turma do “deixa disso”, em que pese não termos uma ficha muito limpa com varias anotações de molecagens desde os tempos de bailes infantis.
Jorge Teixeira e eu, já mais crescidinhos fomos a um daqueles bailes infantis em que o chão do Comercial ficava totalmente coberto de confete e serpentinas. O Jorge, era metido a biólogo, havia levado presa numa caixinha uma pequena cobrinha que terminou perdendo no salão no meio da criançada. Foi um pandemônio, mas por sorte nunca ninguém descobriu a autoria. Isso sem contar de quando Hemeris Barbará se fantasiou de “Menino dos Gansos” e amarrou uma meia dúzia deles na cintura. Dessa vez fomos barrados na porta do clube.
Só agora me dou conta de que, talvez por conta de episódios como estes, nunca me convidaram para o Carnaval de Uruguaiana.
19 comentários:
Sempre em dia com a sua chatice e "humildade".
Jayme, se você não pode vir, será que a sua filha, a ilustre e capacitada jornalista Valéria não poderia nos dar a honra da sua presença em nosso primoroso carnaval?
José Francisco, o que me impede de ir ao Carnaval em Uruguaiana não é a falta de tempo e sim de convite. Não costumo ir aonde não sou convidado... Questão de educação.
******
Quanto ao Anônimo, é claro que mantenho em dia minha personalidade. Não é do meu feitio ir na onda que nem cocô de marinheiro e, muito menos, me esconder no anonimato.
Dá-lhe Jayme, esses anônimos são uns covardes...
Abaixo os covardes e os anônimos. hi! sou anônimo tb.
Abraços Jayme sua coluna é um barato.
Que barbaridade 13:18. Auto critica???
Todos sabem o pq do anonimato. A perseguiçao campeia nesta terra.
Se pronunciar lá do Rio e uma coisa...
Gostei do teu texto Jaime Delcueto mas prefiro a Valeria.
Ah por mim eu convido os dois, principalment a Valéria, né!
Ao ler Jaime Delcueto... achei q fosse marido. Mas inda bem é só o pai.
del, esse anônimo da 01:17 deve ser um dos alvos de uma brincadeirinha como a que você descreveu. Provavelmente uma do tipo do banho. Não de confete, mas de gelo.
José Francisco, muito obrigada pela lembrança. Estou presa em Cuiabá, onde trabalho para futuro governador do estado, já que Blairo Maggi se desencompatibiliza e seu vice, Silval Barbosa, assume dia 31 de março.
Infelizmente, não consegui convencer meu chefe que era mais prazeroso o trabalho fotográfico e jornalístico que faço no Tribuna de Uruguaiana durante o carnaval do que preparar vídeos, matérias e pronunciamentos para a posse...
Por isso tentei "empurrar" o del pai no meu lugar, mas não colou.
Quanto aos afagos, anônimos, agradeço a todos e o pai também. Ele morre de orgulho da filhota que tem e, como a recíproca é verdadeira, torcemos sempre um pelo outro. É claro que ele sabe mais de Uruguaiana que eu. Além do mais, outro dia, conversando com uma assessora para assuntos uruguaianenses chegamos a conclusão que ainda é cedo pra começar minha série de reminiscências do tempo que morei aí. Muita gente lembra e posso acabar falando o que não devo.kkkkkk
O Jaime quer vir de bolso costurado. Assim não dá.
Olha a linguetice ´vencendo aí gente!!!
Sou anônimo da 01:17, desculpe a este senhor que não conheço, pois me referia a chatice da filha, que além de fazer posts sobre futebol de outro estado ainda é alguém mega egocêntrica e até hj não entendi o motivo dessa pessoa fazer parte de um jornal da nossa cidade, pois não acrescenta em nada, nunca!! Isso sem mencionar aquelas tirinhas sem graça sobre pai e filha e homem de meia idade sei lá, é uma droga mesmo! Sei que tem gente que deve adorar e nem se quer sabe do que estou falando.
O carnaval é uma festa popular, vem quem quer.
Mas mal humor das 01:22. Vai dormir meu!!Sei lá se és homem ou mulher, mas quanto recalque, falar de uma dama.
Vc deve ser da turma do papa-ovo isso sim.
Se entendes como recalque sinal que não tens capacidade para enteder os comentários impertinentes e chatos da "dama", e quanto ao que me refiro quero dizer que penso que em Uruguaiana existe gente muito capacitada para fazer o que ele faz, já que faz de forma tão enfadonha.
Agora tenho cereza 13:26, o 20:28 é da turma do Papa Ovo!
Ninguem deve pensar necessariamente como tu meu caro 20:28.
Quem sabe tu ache a tua turma!
Este das 20:28 deve ser o chato do Planalto!
Só um povo muito puxa-saco como este de Uruguaiana para achar bonito um sujeito contando histórias do passado que envolvem gente da "sociedade" e ainda diz que não vem para nosso carnaval porque não é CONVIDADO! Não sei quem é mais ridículo.
Ó Valeria, querem o teu lugar. Querem te mandar pra Libres.
Esse(a) anônimigo(a) ME AMA!Dedico-lhe o (im)pertinente artigo da coluna Dito e Feito do Tribuna dessa semana.
Pode ficar com a "pasta" todinha, que deve ser isso que ele(a) gosta! Obrigado aos "anoniamigos" por me defenderem do "anonimigo".
Façam mais, sambem um pouco por mim na passarela do carnaval de Uruguaiana. Sambar apura o sangue, lava a alma e afina pra caramba a silueta...
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