Ciclo natural
A floresta já foi festa. Hoje arde. A umidade relativa do ar está em alerta até para o nível camelo.
Hienas e porcos, alguns já sem as pérolas, se digladiam. Parte dos embates é espalhada pelos matagais. Pombos correios estão ficando sem rumo de tanto ir daqui pra ali, de lá pra cá.
Papagaios estão roucos de gritarem as novidades quase antigas, desatualizadas rapidamente pelo atropelar do rolo com efeito porco espinho dos acontecimentos.
O caso é menos de cachoeira, que despenca e segue obediente o saracoteio do rio, e mais de avalanche ou queimada. Daquelas imprevisíveis, que mudam ao sabor dos ventos.
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Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Nei Ferraz Melo
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