Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: Economista,s por Gabriel Novis Neves

4 de nov. de 2015

Economista,s por Gabriel Novis Neves

Economistas
O momento histórico pelo qual passamos é dos economistas. Em cada dez programas de notícias pela televisão, nove são sobre a nossa catastrófica economia.
Os protagonistas destes debates são economistas. Alguns deles já estiveram no poder e, durante a sua gestão, muito contribuíram para a crise financeira que hoje enfrentamos. 
Outros debatedores são professores universitários altamente qualificados, consultores de grandes empresas e jornalistas entendidos no assunto.
O refrão dessas discussões é sempre o mesmo: o governo tem de cortar gastos e administrar melhor seus recursos respeitando a lei da responsabilidade fiscal e banir a corrupção das práticas políticas. 
Mas, esta simples receita que as donas de casa executam com perfeição - gastar dentro do orçamento familiar e da melhor maneira possível - passa longe dos nossos políticos, mais interessados em ampliar suas enormes mordomias e lançar amarras para se perpetuarem no poder.
Não há um sinal de corte de gastos ou austeridade de gestão, por exemplo, na Casa de Leis, muito menos nos poderes da justiça e fiscalização dos gastos públicos.
O governo que quer aumentar impostos e cortar vantagens dos aposentados e trabalhadores é o mesmo que, em apenas nove meses deste ano, gastou com suas altas autoridades cerca de 2.210 voos de jatinhos da FAB!
A classe média está trabalhando cada vez mais para pagar impostos sem retorno social.
A classe menos abastada, dita C, anteriormente encantada com os pequenos mimos que a tiravam da pobreza, está descontente com a crise financeira que fez com que ela voltasse a níveis piores, e os miseráveis, que só fazem aumentar, compõem um quadro assustador.
Os bilionários continuam inatingíveis, cada vez mais ricos.
O governo, incapaz para administrar seus orçamentos, perde-se em politicagens baratas, totalmente dissociado das dificuldades da população.
Diante desse panorama,  a população brasileira vive dias de grave doença social.
A insanidade apoderou-se definitivamente dos nossos governantes que, na falta de uma solução, aproveitam para nada fazer por esta nação.
Na vida tudo passa, porém, viver sem expectativa é muito difícil para um povo.
Os jovens lembrarão um dia desta fase em que perdemos o selo da credibilidade mundial. Não somos bons pagadores!
Os idosos amargam dias dolorosos, que seriam de recompensa pelos anos de contribuição ao desenvolvimento deste país. Vivem o pesadelo da frustração, causado pela ambição  de grupos que ocuparam o poder apenas pelo poder.
E haja aulas de economia sobre as origens e saídas para a crise financeira, política, ética e de confiabilidade.
A desordem mental tomou conta das decisões governamentais, restando a nós observar o fim deste imbróglio em que nos meteram.
Até que ponto a demagogia e a falta de preparo de um povo são capazes de assistir, inerte, a destruição uma grande nação?

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