O final de semana em Uruguaiana
foi de sentimento, dor e questionamentos. No início da noite de sábado dezenas de
pessoas, portanto faixas, cartazes e camisetas estampadas com fotos de Patrícia
se concentraram na praça da antiga Viação Férrea, centro da cidade, e partiram
em Caminhada de Solidariedade e Protesto apelando por justiça e esclarecimentos
que pudessem levar às causas da morte e o paradeiro do corpo da jovem Patrícia “Winckler”
Pinto dos Santos, 17 anos, desaparecida desde a madrugada de sete de outubro de
2016.
Ela e uma amiga teriam ido a um baile naquela noite, e nunca mais
retornou. Segundo diligências coordenadas pelo delegado Enio Tassi, Patrícia foi
mesmo morta por dois homens – Anderson Pinto (Xexéu) e Rodrigo Kunzler, ambos
presos e indiciados em inquérito enviado ao MP. Há também uma jovem denunciada,
esta pelo Ministério Público. Porém, o corpo até hoje não foi localizado e as
buscas estão mantidas pela polícia a partir de pistas e informações que chegam
a toda hora à DP.
A mãe da vítima, Regina
Pinto, durante o ato disse que a intenção principal foi de alertar e conscientizar a sociedade e
famílias que prestem mais atenção aos filhos e suas amizades - verdadeira razão
para ela da “possível” morte da filha Patrícia. “Sempre mantenho um fio de
esperança, embora tudo indique para o pior”, desabafa. Ao final, o grupo soltou
balões brancos e pretos em frente à Catedral Senhora de Sant’Ana, na praça
Barão do Rio Branco e participou de Missa em intenção à jovem. Há nove meses
Regina diz estar vivendo um pesadelo sem fim, conclui.
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