Pura verdade
Pulava de um galho balançante para o topo do arbusto junto da parede. De lá, para o xaxim da samambaia. Dele, cruzava o espaço num voo rápido para um pedacinho de terra, no pé de uma Felicidade.
Mirava com seus olhinhos assustados – e já estressados - sempre a maior porção possível de céu azul.
Lá no fundo podia vê-la. Ia ele em sua direção e... “TABOUF”. Caindo desgovernado para um lado, asas desalinhadas do outro e aquela sensação de haver batido de frente com uma coisa muito, muito dura.
O barulhão já indicava o nível da porrada contra o que, até sentir nas penas e no corpinho leve e mirrado por elas protegido, era nada.
Agora, mais que uma pedra, havia uma barreira invisível e impenetrável no caminho de volta à liberdade.
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*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Crônica da série “Fábulas Fabulosa” do SEM FIM... delcueto.wordpress.comSiga @jtribuna10
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