As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
20 de set. de 2009
Dito e feito - Ver não é olhar
Texto e foto no Sem Fim..., de Valéria del Cueto
Sei que um lugar está em mim quando consigo me locomover em seu espaço com meus próprios olhos, sem as lentes de contato ou os óculos que corrigem minha deficiência visual, que não é pouca. Então, quando me pego guiada pelos meus registros pessoais, sei que estou quase em casa.
Alguns lugares, e nestes me sinto realmente em casa, sou capaz de percorrê-los até voando, tão nítidos estão dentro de mim. Voando nas asas da minha imaginação, fique bem claro, o que na verdade, não está. Pois o que vejo pensando não é imaginação, algo fantasioso. É totalmente real, à beira do palpável.
O apartamento em que nasci, no Leme (nasci numa clínica em Botafogo, mas só fui parida lá, acho que acordei pro mundo no Montese, a casa dos meus avós, na Gustavo Sampaio), é um desse lugares.
* Continua no Sem fim..., vai lá saber o que Uruguaiana tem com isso!
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