Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 05/09/15

9 de mai. de 2015

Vamos ao vira!, por Valéria del Cueto

Reconhecia as cantigas. A premissa única assim desmoronava. A gente nunca liga o nome à pessoa e a melodia a sua origem.

Vira Port 150501 108 Folclore portugues dança casal linda delirio
Quando ele convida, sempre que posso, vou. Nunca me arrependo. Falo do professor de português, destaque e gestor de carnaval e, agora conheci essa sua faceta, folclorista português, Maurício d’Paula. Gosto de gente que espicaça a curiosidade alheia. Ele é assim. Me ajudou a conhecer o mundo dos barracões das escolas de samba, apresentou para muitos dos temas que hoje trabalho nos ensaios fotográficos do mundo do carnaval. Quando me chama eu vou!
Aconteceu de novo.
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*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “Ponta do Leme”, do SEM   FIM... delcueto.wordpress.com
E3- ILUSTRADO SABADO 09-05-2015
Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Nei Ferraz Melo 

Erros passados, por Gabriel Novis Neves


Erros passados
Nada incomoda mais um idoso que as declarações ditas politicamente corretas. 
O exemplo mais contundente é a afirmação de muitos que se tivesse que refazer a longa vida, não mudaria em nada tudo que fez, inclusive cometeria os mesmos erros. 
Isso, no meu entender, traduz uma grande farsa, além de grosseira arrogância em reconhecer e não corrigir os equívocos cometidos. 
Mesmo amparado pelos valores éticos e morais adquiridos na infância, é impossível que, até involuntariamente, alguém não escolha decisões enganosas no decidir diário. 
É um ato de humildade e grandeza de caráter reconhecer que outras opções causariam no futuro menos aborrecimentos e sofrimentos pela perfeição desejada e não alcançada. 
“A metade dos nossos erros na vida vem do fato de que sentimos quando deveríamos pensar e pensamos quando deveríamos sentir”. 
A vida é feita de erros e acertos, próprios da condição humana. No dizer de Sêneca - “Errar é humano”. 
O que difere uma pessoa das outras é como analisa, no tempo, essa condição humana de errar. 
Muitos contabilizam os erros como simples enganos. Outros incorporam esses dissabores na cota de imperdoáveis decisões que à época seriam as melhores para um futuro tranquilo. 
Muitos idosos padecem dessa ambiguidade, que é inerente ao próprio ato de viver. 
São perfeccionistas obsessivos e que não aceitam a derrota para uma opção vista anos após como a menos adequada para resolver pequenos e, às vezes, grandes dificuldades. 
Existem soluções para nossos conflitos, menos para os absorvedores do perfeccionismo desumano. 
Pensadores, filósofos, estudiosos da mente humana, procuram ajudar esse grupo de maneira as mais diversas. 
O inglês Ashleigh Brilliant, para melhorar a autoestima dos reconhecedores de erros passados, dizia: “Estou aprendendo tanto com meus erros, que estou pensando em cometer mais alguns”. 
É uma boa dose terapêutica de sabedoria e humor para que os perseguidos pela patologia de erros passados reflitam sobre a vida como ela é, e não como gostaríamos que ela fosse.