ESPÍRITO ESPORTIVO – VICENTE MAJÓ DA MAIA
vmmaia@uol.com.br
LADO MAIS FRACO:
Defendo o ESPORTE com unhas e dentes. Acho que muitos são os problemas que podem ser resolvidos, através de sua pratica e incentivos. Não preciso enumerá-los.
Vejo com imensa indignação o corte de 86% do orçamento nacional destinado a pasta do Ministério dos Esportes, em função da crise financeira, que foi chamada de “marolinha”.
Evidentemente, que o corte do “Gabinete” da Presidência foi o menor entre vários Ministérios (26%). Portanto, fica evidente o desinteresse na fomentação do esporte nacional.
O mais estranho disto tudo é que continuamos pretendendo sediar uma Olimpíada e já temos garantida a realização de uma Copa do Mundo de Futebol. O ano de 2009 é fundamental para que se alcancem estes objetivos. Em contrapartida, o Governo Federal simplesmente passa a tesoura na verba do esporte. Aliás, com o que sobrou sequer fica clara a necessidade de manutenção da pasta e a continuidade dos pouquíssimos projetos implantados até agora.
Estudos realizados por vários segmentos e, em especial pela UNESCO, revelam que cada moeda investida no esporte, três são economizadas na saúde. Isto parece não entrar na “cabeça” de nossos políticos, com raras exceções.
No caso do nosso atual Governo Federal, o interesse é pelos holofotes da mídia. O brilho do Pan, a chegada da Copa e a possibilidade das Olimpíadas. Porém a nossa base continua em estado de putrefação. O atleta praticamente abandonado, as federações e confederações dominadas há vários anos pelas mesmas pessoas e os projetos - pouquíssimos, face a grande necessidade – são implantados em raríssimas cidades.
Precisamos dar o grito de liberdade. Uma mobilização que somente pode ser capitaneada pelo principal interessado, no caso o atleta. Este que é o sacrificado, porém, omisso muitas vezes, com receio de perder a pouca migalha que lhe é ofertada pelo sistema.
Não se pensa esporte no Brasil. Ele é visto como supérfluo; nunca como solução. Por isto, mais uma vez, a corda arrebentou no lado mais fraco.
URUGUAIANA, 01 DE ABRIL DE 2009.
(55)3412 2917
10 de abr. de 2009
MANDANDO NO HORÁRIO (ESPÍRITO ESPORTIVO)
ESPÍRITO ESPORTIVO – VICENTE MAJÓ DA MAIAvmmaia@uol.com.br
MANDANDO NO HORÁRIO:
Reconheço ser vasta programação esportiva disponível, principalmente, nos canais pagos de televisão. Praticamente todas as competições importantes do mundo são apresentadas, com raras exceções, ao vivo e a cores. Inclusive, horários de atividades esportivas são alterados como forma de se adaptarem a programação da televisão, num casamento velado e que poucos contestam. Embora muitos não gostem!
O futebol das quartas-feiras foi fixado às 22:00 horas de forma a propiciar a manutenção do horário da novela da Globo. O país aceitou calado, porém, os clubes de futebol foram recompensados, já que – este horário – afasta o público dos estádios. Principalmente, nas grandes cidades, por inúmeros problemas de transporte e segurança. O jogo termina geralmente a meia-noite e o torcedor tem que voltar para a casa e trabalhar no outro dia cedo. Ir ao estádio, só em jogo importante ou final.
Falo nisto tudo, para manifestar a minha incompreensão com a posição da Globo, quando do encerramento antecipado do GP Malásia, por falta de luz natural, na pista, causada pelo horário determinado para o início da prova - 17:00 horas do local.
A equipe de transmissão, liderada pelo “formador” Galvão Bueno, caiu de pau na direção da categoria, por ter marcado a prova para o fim da tarde, num país tropical, onde costuma chover, neste horário.
O horário foi assim estabelecido pela FIA, para que a corrida tenha inicio no horário das 10:00 horas, na Europa. Outras provas já sofreram alteração de horário pelo mesmo motivo, inclusive, o GP Cingapura é realizado de noite (com luz artificial) para atendimento deste horário na Europa.
Portanto, aqui modificaram o horário do futebol e por lá os das corridas de F1 e quiçá de outros tantos esportes. Tudo para acomodar interesses. Ao público certamente não cabe escolha. Vê o que pode, na hora que pode...
Fico imaginando que o mesmo canal de televisão que faz a critica, violenta a organização da F1, tem o mesmíssimo habito aqui no nosso Brasil: estabelecer o horário da programação esportiva. Impõe “goela-abaixo” na hora que quer e pretende. Sem consultar o “consumidor”.
Portanto, sem defender a idiotice da FIA, no episodio da Malásia, sou obrigado a dizer que a Globo não tem legitimidade para cobrar horário de qualquer programação esportiva. O único que pode reclamar é o torcedor. Este sim, terrivelmente prejudicado pela imposição.
URUGUAIANA, 07 DE ABRIL DE 2009.
MANDANDO NO HORÁRIO:
Reconheço ser vasta programação esportiva disponível, principalmente, nos canais pagos de televisão. Praticamente todas as competições importantes do mundo são apresentadas, com raras exceções, ao vivo e a cores. Inclusive, horários de atividades esportivas são alterados como forma de se adaptarem a programação da televisão, num casamento velado e que poucos contestam. Embora muitos não gostem!
O futebol das quartas-feiras foi fixado às 22:00 horas de forma a propiciar a manutenção do horário da novela da Globo. O país aceitou calado, porém, os clubes de futebol foram recompensados, já que – este horário – afasta o público dos estádios. Principalmente, nas grandes cidades, por inúmeros problemas de transporte e segurança. O jogo termina geralmente a meia-noite e o torcedor tem que voltar para a casa e trabalhar no outro dia cedo. Ir ao estádio, só em jogo importante ou final.
Falo nisto tudo, para manifestar a minha incompreensão com a posição da Globo, quando do encerramento antecipado do GP Malásia, por falta de luz natural, na pista, causada pelo horário determinado para o início da prova - 17:00 horas do local.
A equipe de transmissão, liderada pelo “formador” Galvão Bueno, caiu de pau na direção da categoria, por ter marcado a prova para o fim da tarde, num país tropical, onde costuma chover, neste horário.
O horário foi assim estabelecido pela FIA, para que a corrida tenha inicio no horário das 10:00 horas, na Europa. Outras provas já sofreram alteração de horário pelo mesmo motivo, inclusive, o GP Cingapura é realizado de noite (com luz artificial) para atendimento deste horário na Europa.
Portanto, aqui modificaram o horário do futebol e por lá os das corridas de F1 e quiçá de outros tantos esportes. Tudo para acomodar interesses. Ao público certamente não cabe escolha. Vê o que pode, na hora que pode...
Fico imaginando que o mesmo canal de televisão que faz a critica, violenta a organização da F1, tem o mesmíssimo habito aqui no nosso Brasil: estabelecer o horário da programação esportiva. Impõe “goela-abaixo” na hora que quer e pretende. Sem consultar o “consumidor”.
Portanto, sem defender a idiotice da FIA, no episodio da Malásia, sou obrigado a dizer que a Globo não tem legitimidade para cobrar horário de qualquer programação esportiva. O único que pode reclamar é o torcedor. Este sim, terrivelmente prejudicado pela imposição.
URUGUAIANA, 07 DE ABRIL DE 2009.
Falando em campos e pagos...
O SEM FIM... nos traz "Do meu canto, o Alegrete"
a explicação para o álbum de fotos "Alegrete e seu canto" de onde saiu a imagem que ilustra esta postagem.
A manhã de céu azul e colheita de fé
Nem a menor temperatura de abril, 11.8ºC, às 6h, impediu que centenas de pessoas (famílias inteiras) saíssem às margens das BR’s 290 e 472 para a tradicional colheita da marcela. O “jujo” - quando tirado da terra na Sexta-Feira da Paixão - teria propriedades medicinais excepcionais para males como distúrbios digestivos e inflamatórios.
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