Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 04/03/17

3 de abr. de 2017

SIMERS promove palestra em Uruguaiana nesta 3ª.f - às 19h15min

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) promove, nesta terça-feira, (4), às 19h15, em Uruguaiana, a palestra "Pessoa Física x Pessoa Jurídica", voltada para a área contábil e direcionada à classe médica.
A palestrante será Karina Siebra, da Assessoria Contábil do Sindicato, e o evento acontecerá no Auditório da Unimed (rua Santana, 1772). A entrada é franca.
Informações pelo telefone (51) 3027-3737.
Studio na Colab55

Uma Sexta-Feira pouco Santa em Uruguaiana

Dia 14/4, sexta-feira, Anitta no Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa, às 21h.

Valores 1º lote (cadeiras não-numeradas, serão ocupadas por ordem de chegada):
MEZANINO (Promocional / Meia Entrada): R$ 50,00
PLATEIA ALTA (Promocional / Meia Entrada): R$ 75,00
PLATEIA PREMIUM (Promocional / Meia Entrada): R$ 100,00

Classificação: Livre.

Justiça Federal - novamente - manda ambulantes e camelôs desocuparem área aduaneira/Uruguaiana



A 2ª Vara Federal de Uruguaiana (RS) determinou novamente a reintegração de posse do acesso rodoviário ao Terminal Aduaneiro do município, situado na BR-290. Em decisão proferida o juiz federal Guilherme Maines Caon também proibiu a ocupação do trecho por comerciantes que não estejam cadastrados junto à Semic.

A ação havia sido ajuizada pela Advocacia Geral da União (AGU) sob a alegação de que a área estaria sendo ocupada de forma crescente por interessados em comercializar produtos com os estrangeiros que aguardam a realização do procedimento migratório no local. Segundo a autora, a prática seria ilegal e de risco, à medida em a União seria responsabilizada por qualquer dano envolvendo tanto turistas quanto ambulantes ou camelôs.

“Em que pese não se desconheça a grave situação financeira do país e a retração da economia formal, que acaba por jogar milhares de pessoas em atividades informais como único meio de sobrevivência, certo é que, naquele local, a ocupação por pessoas que pretendem explorar o pequeno comércio informal, acaba por ensejar inegáveis embaraços à atividade administrativa de trânsito vicinal, especialmente pelo já comentado enorme fluxo de turistas nessa época do ano, pondo em risco aquelas atividades e atrapalhando o controle migratório pelas autoridades compententes”, esclareceu o juiz em antecipação de tutela concedida em novembro do ano passado.

Após novo pedido da AGU, motivado por ocupações posteriores à primeira decisão judicial, Caon ratificou os argumentos apresentados e emitiu novo mandado de reintegração de posse do trecho da de acesso ao Terminal Aduaneiro de Uruguaiana na BR-290. Ele também autorizou o uso de força policial e a destruição das estruturas precárias existentes em caso de descumprimento e determinou que o Município acompanhe a desocupação, a fim de promover realocação dos comerciantes para ponto adequado. O comércio informal no local permanece proibido.

Ainda foram intimados o Ministério Público Federal e, pelo envolvimento de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, a Defensoria Pública da União. Cabe recurso ao TRF4.

"A lo largo" é da série Fronteira Oeste do Sul, de Valéria del Cueto


Texto, foto e vídeos de Valéria del Cueto

É muito bom ser geminiana e gostar de ter diversas vidas. Isso faz que seja uma metamorfose tranquila trocar de ares como quem muda de roupa. Depois do carnaval de Uruguaiana é a hora de reacender as raízes pampianas. Para isso, nada melhor que um mergulho no silêncio das suaves colinas da fronteira oeste, na Estância São Lucas.

Tudo programado e preparado “au grand complet” com uma passagem na La Bodeguita pra providenciar um rancho a altura do cenário: queijo e salame da colônia, costelinhas de bovino, cebola para assar, bala de goma e alfajores para sobremesa e, vindo do outro lado da fronteira, no caso do Uruguai, algumas garrafas de vinho  a serem degustadas enquanto o fogo é feito, a carne fica no ponto e  um picado engana a fome que só aumenta enquanto ouvimos o trepidar do carvão em brasa. Vida mansa no final do dia.

Na chegada na estância no meio da tarde damos passagem ao gado da raça braford que vai sendo recolhido à mangueira. No dia seguinte os animais serão apartados pelos peões pilchados a cavalo para trabalharem o rebanho. Ali já dá para saber que o tão almejado silencio noturno será substituído pelo coro de mugidos  que ponteará madrugada afora, como uma sinfonia.

A imagem, impressionante para quem nunca viu a movimentação, é um colírio aos olhos saudosos que ficaram mais de um ano longe da lida campeira. Ao final do dia, uma mateada e algumas fotos dos gaúchos reunidos no galpão proseando ao cair da tarde.

A luz é muito especial. As sobras se alongam fazendo desenhos no campo, delineando o relevo das árvores contra as cores impressionantes do entardecer outonal.

Basta percorrer a cerca que protege a casa principal até a porteira para captar várias configurações da paisagem. O sol vai se pondo, ora no meio do arvoredo, ora no contorno suave da planície, dependendo do ponto de vista. O lusco fusco avermelha o horizonte e cria outras imagens dramáticas quando se acrescentam os contornos das porteiras e cercas dos bretes.

Quando resta penas um fiapo de luminosidade mais uma surpresa. A lua nova que dá as caras fininha, obriga a uma rápida mudança nos parâmetros da câmera fotográfica para que o sorrido do gato de Alice (a do País das Maravilhas) imprima nos sensores. Todo esse movimento acontece sem trégua. Deixa uma sensação de urgência para que tudo seja devidamente registrado. Mal comparando, é como uma escola de samba que passa na sua frente. A gente sabe que não pode perder nenhuma ação pois ela não se repetirá novamente. É hoje só, amanhã não tem mais, pelo menos daquela maneira exata.

O próximo ato é cair de boca no churrasco ao som de um programa de música nativa dos Pampas. Uma vingança à Carne Fraca que habita o cotidiano dos brasileiros em geral. E que se dane o colesterol, porque a gordurinha tostada é irresistível e o vinho dilui as incertezas futuras.
Coragem mesmo é mudar o fuso horário e, em busca da imagem perfeita, sair da cama por volta das 6 da matina, enfrentar o friozinho da madrugada partindo, de pilcha e botinas, em busca de ângulos que valorizem o prateado do orvalho que – ainda - molha os campos. O trabalho com o gado sendo apartado para a pesagem e a avalição rende registros de um estilo de vida fatigante, normalmente narrado de forma poética. Não é fácil a vida campeira. Essa conclusão se fortalece a medida em que o dia vai “adelante” e o calor castiga os animais e quem labuta na terra.

A poeira levantada pelas patas dos animais poderia ser apenas um filtro que deixa as imagens mais “doces” se não impregnasse a roupa, as peles suadas dos animais, de quem se dedica ao trabalho da pecuária e – ai de mim -, o delicado equipamento fotográfico.

Nada que não valha a pena quando o resultado do dia no campo ficar guardado, não apenas na memória de quem estava na lida, mas ao alcance dos que, sem passarem por todas as etapas aqui narradas, puderem viver esses momentos visitando os registros que trago de lá...   
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “Fronteira Oeste do Sul”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com
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Caminhada por Patrícia - Correio do Povo 03.04/Uruguaiana/RS

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A APEMU alerta a comunidade escolar/ Uruguaiana

ATENÇÃO ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE URUGUAIANA

HOJE, 03/04, ÀS 19h, A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI QUE DISPÕE SOBRE A IDADE DE INGRESSO NO ENSINO FUNDAMENTAL, NO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO (rede municipal de ensino e rede privada de educação infantil).

Considerando que a proposta em pauta altera a estrutura e o funcionamento da educação infantil e do ensino fundamental (municipal, estadual e privado, visto que após o ingresso o aluno pode continuar seus estudos em toda e qualquer unidade de ensino), FAZEMOS O CHAMAMENTO À PARTICIPAÇÃO, em especial daqueles que irão operacionalizar (se aprovada a proposta) o ensino dos 4 aos 16 anos de idade, visto que a conclusão do ensino médio não dar-se-á mais aos 17 anos.
Diretoria APEMU