Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 12/07/15

7 de dez. de 2015

Caravana musical, por Valéria del Cueto

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Caravana musical

Texto e foto de Valéria del Cueto
Entrar no Cine Pampa, em Uruguaiana, fronteira do Brasil com a Argentina, foi como voltar no tempo. No mesmo espaço, no início da década de 80, tive o prazer de conhecer o berço do movimento que geraria o de melhor a música nativista gaúcha produziu: a Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul.
Novamente as raízes levavam ao agora Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa. Era uma apresentação de música campeira, a “Caravana Chamameceira”, uma promoção do Arte Sesc que aportava no berço do nativismo com um show da família Fagundes, Elton Saldanha e Alejandro Brittes.
Leia a crônica clicando AQUI

Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Crônica da série “Fronteira Oeste do Sul” do Sem Fim...
E3- ILUSTRADO - SABADO 05-12-2015
Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Nei Ferraz Melo

Impeachment, por Gabriel Novis Neves


Impeachment
O ainda Presidente da Câmara dos Deputados alegou que sua decisão política de abrir o processo de impeachment contra a Presidente da República foi por motivo econômico.
Justificou que a Presidente editou decretos de aumentos de gastos sem autorização do Congresso.
O Tribunal de Contas da União (TCU) já tinha apontado essas irregularidades. Esse foi o argumento que ele considerou para aceitar a abertura do processo, divulgado amplamente pela mídia.
Interessante que o anúncio só foi feito quando o Congresso alterava a meta fiscal para 2015.
Todos dizem e repetem que ninguém neste país está acima das leis. Será isso uma verdade ou discurso de efeito?
A grande maioria dos nossos governantes tem o péssimo hábito de não cumpri-las, e o pior é que fica tudo como está – na mais cômoda impunidade.
A Lei da Responsabilidade Fiscal, tão festejada como a lei da moralidade, em que os governos não podem gastar mais que arrecadam, de há muito não é respeitada, nem pelo executivo federal, estadual ou municipal, penalizando o sofrido pagador de impostos com novas cargas tributárias e menos serviços à população.
Vejam a questão do teto do funcionalismo público. A falta de isonomia entre os salários e benefícios dos servidores do executivo, legislativo e judiciário produz uma distorção ilegal e desconfortável aos do executivo, sem lei para protegê-los.
Até quando este país irá suportar tantos desmandos, incompetências e desordens?
Perdemos nossa credibilidade internacional e a confiança da nossa gente.
Enquanto o povo não se manifestar, mesmo sofrendo com tantos deslizes éticos, mesmo com os Presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal sendo investigados por atitudes não republicanas, e outros líderes importantes presos, nada irá mudar aqui na terrinha do futebol, do carnaval, da cabrocha e da corrupção.
Estamos numa encruzilhada, e só um consenso nacional poderá nos salvar de uma grande convulsão social.
Rogamos lucidez ao povo brasileiro para resolvermos os nossos problemas políticos que estão dilacerando nossa economia e desenvolvimento.



A nação não pode continuar paralisada e à venda.