Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 04/04/18

4 de abr. de 2018

Quem matou D. Marina? Uruguaiana

Foi morta esfaqueada a D. Marina Barbosa Arena, 58 anos. Estava na casa em que vivia na Benjamim Constant - entrada da Marduque. Entorno do Perau do sapo. Vivia das vendas de loterias, Tri Legal e outros jogos. Há informações iniciais que era usuária de droga - que em nada diminui a gravidade do homicídio. 
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Não fui eu nem ninguém, crônica de Valéria del Cueto

Não fui eu nem ninguém...

Texto e foto de Valéria del Cueto

Mas bem que poderia ter sido, avalia Pluct Plact, o simpático extraterrestre. Empoleirado num banco da orla de Copacabana, Rio de Janeiro, na altura do Posto 5, ele ainda tenta realinhar as coordenadas e fazer uma leitura correta de sua latitude e longitude. Era por ali, mas mais para acolá.

Tudo começou com mais uma tentativa (frustrada) de partir desse para mundos melhores confiando na nesga temporal aberta (teoricamente) pelo final da Semana Santa.

Afinal, se esse é um tempo de renovação e ressurreição poderia, também, ser o contexto exato para ultrapassar a barreira formada pelo aumento imensurável do buraco na camada de ozônio. É ela que vem impedindo o retorno da nave de Pluct Plact ao curso natural de sua histórica trajetória intergaláctica.

Deu ruim, muito ruim. O impacto foi tão ampliado que reverberou centenas de quilômetros abaixo da crosta terrestre, na parte norte do meio do continente sul americano. Bem em baixo da Bolívia, quase tocando no Chaco paraguaio! E isso não foi nada, considerando que pelas bordas é que se sentiu o tremor provocado pela tentativa inglória da cuspida sideral.

Sendo assim, Pluct Plact não estranhou o que quase provocou pânico, por exemplo, no centro financeiro do país, quiçá da América do Sul.

A baixa de pressão, a tontura que pegou no contrapé, especialmente os frequentadores dos edifícios mais altos de um dos metros quadrados mais valorizados quando o assunto é status imobiliário, não foi nadica de nada. Apenas uma sensação de cosquinha no estômago e uma correria bem civilizada, por sinal, em direção a segurança da “terra firme” na calçada da fama paulistana.

E o sacode se espalhou por outras bordas brasileiras. Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e até São João do Meriti, no Rio de Janeiro. Só não foi um strike no já altíssimo stress da esgarçada camada social local porque, graças a esse Deus que, dizem é brasileiro, não aconteceu nada de mais sério. Cá entre nós, valeu o aviso!

E aqui está Pluct Plact. Ainda meio variado pelo impacto do lançamento e consequente retorno “pinado”, procurando forças e vontade para encarar o que provocou sua última tentativa desesperada de picar sua  mula espacial.

Acontece que, em ficando, será necessário aproveitar a fresta da luz cheia para visitar uma certa cronista enclausurada (voluntariamente) do outro lado do túnel.

Ela (ainda) é sua melhor amiga e confidente e, por e para ela, ele relatou os últimos e não tão últimos acontecimentos do mundo exterior. A intenção sempre foi manter o interesse da cronista desiludida no incrível mundo que a cerca.

Só que Pluct Plact já não se considera dono de cem porcento da sua capacidade descritiva e analítica para poder narrar os fatos ocorridos na vida nacional com isenção.

É tanto vai e vem, tanto “diz que me disse, mas não fui eu que falei” que em determinado momento nem os computadores de última geração espacial conseguem captar, analisar e depurar o “quem é o que” dos últimos acontecimentos. Acrescente-se a essa gororoba as chamadas Fake News, seus mentores, os robôs distribuidores e os incautos disparadores involuntários. Virou uma “nhanha”.

Até aí, dava para segurar. O “xis” da questão é o que virá. Sacolejo físico é uma coisa, rebordosa do terremoto moral e social, outra bem diferente.

Não precisa ter bola de cristal ou consultar os astros (objetos de desejo para nossa testemunha involuntária) desse período - no mínimo, caótico-, para saber que se já está ruim, tudo sinaliza que ainda pode piorar, sim...

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “Fábulas fabulosas”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com

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Aduanas sem efetivo da Receita Federal do Brasil - durante à noite!


Cinco unidades da Receita Federal instaladas na faixa de fronteira, no Estado do Rio Grande do Sul, deixaram de realizar a fiscalização e o controle aduaneiro nos plantões noturnos, finais de semana e feriados. A medida é destaque da portaria da Receita Federal nº 6 451/2017 que determina que, a partir deste dia 3 de abril, os postos de fronteira de Bagé, Porto Mauá, Porto Xavier, Itaqui e Barra do Quaraí, não terão ações de vigilância e controle de bagagem, mercadorias e veículos durante o período noturno, nos finais de semana e nos feriados.
Nessas unidades também não serão realizadas a fiscalização aduaneira de encomendas e bens de viajantes, a seleção de passageiros para o controle e fiscalização de bagagem acompanhada; orientações e atendimento ao viajante internacional sobre a legislação, mas, principalmente, não serão realizadas ações de vigilância aduaneira sobre veículos, cargas e pessoas. 
Já nas inspetorias e alfândegas da Receita Federal no Chuí, Jaguarão, Quaraí, Sant'Ana do Livramento e São Borja todos os serviços e atividades no plantão aduaneiro, nos feriados e finais de semana serão realizados por apenas um analista-tributário. A única unidade da Receita Federal instalada nas fronteiras do Rio Grande do Sul que contará com dois analistas-tributários durante o plantão aduaneiro será a alfândega de Uruguaiana.
 
Enfraquecimento
 
Nos demais postos de fronteira da aduana brasileira, os trabalhos relacionados à vigilância aduaneira, à gestão de risco e ao despacho de bagagens de viajantes serão realizados por efetivos mínimos, chegando-se ao limite de apenas um analista-tributário. A norma também estabelece o fim do plantão 24 horas x 72 horas que é o regime de horário de trabalho adotado atualmente pelos postos da aduana no Rio Grande do Sul e pelos demais órgãos que atuam no controle de fronteira, como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e a Anvisa. De acordo com a Receita Federal, o plantão 12x36 será o novo regime de trabalho a ser adotado nos postos de fronteira, portos e aeroportos e compromete a segurança e integridade dos servidores que atuam no controle aduaneiro.


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