31 de jan. de 2015
Limites, por Gabriel Novis Neves
O organismo humano apresenta limites nas suas funções fisiológicas e precisam ser entendidas pelos clientes e médicos.
O nosso corpo fala e, muitas vezes, nós não compreendemos o que ele quer dizer. Quando isso acontece somos vítimas da nossa ignorância.
Como produtos da natureza, também nós temos um final. A flora é renovável, assim como a fauna. Isso é fundamental para uma vida saudável.
Como invejamos o mundo dito animal onde as misérias humanas não ocorrem!
Os irracionais não experimentam a felicidade que foi criada pelos racionais para determinar momentos da nossa existência.
Com o avanço do consumismo e da tecnologia surgiu a competição entre as pessoas, impedindo, muitas vezes, a liberação de um hormônio chamado dopamina, ou hormônio do prazer.
A ausência dessa força químico-neurológica é o melhor indicador que nos encontramos nos limites das nossas forças biológicas e à beira de um colapso, às vezes fatal.
A ajuda para a cura desse mal só depende de nós e temos de procurar novos caminhos.
A rejeição pelo desconhecido faz parte do nosso DNA, fazendo com que muitos prossigam nos seus perigosos hábitos de vida.
Um dos remédios para aqueles que sentem que estão no limite seria ler e refletir sobre os versos do grande e saudoso compositor, cantor, poeta e instrumentista carioca, Cartola. Uma verdadeira pérola terapêutica:
“Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver.”
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30 de jan. de 2015
Gatão de Meia Idade - a corrupção...
Miguel Paiva está fazendo um site e digitalizando seu acervo.
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Esperança, por Gabriel Novis Neves
Esperança
“A esperança tem duas filhas lindas: a Indignação e a Coragem. A Indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a Coragem, a mudá-las”. Santo Agostinho.
Foi assim que a população brasileira votou nas eleições do segundo turno para a Presidência da República.
Esse voto foi sonhar com o impossível, pois, não acreditamos que a curto e em médio prazo teremos um país mais digno e justo.
Estamos no fundo do poço, envoltos no lamaçal das injustiças sociais, mas com a Esperança de ter tentado pelo voto dias melhores para as gerações futuras.
À vencedora do pleito, que representa a continuidade desse melancólico cenário em que vivemos sobressaltados com os escândalos diários praticados por agentes públicos, os problemas serão colocados e cobrados.
Momentos difíceis nos esperam, e só um milagre nos tirará deste mar de lama.
Nossas Instituições estão desacreditadas e não representam os anseios da nossa gente.
Temos um país dividido, onde o ódio foi implantado. Não há espaço para o diálogo e muito menos para a tolerância.
Nossos aliados são nações oligárquicas, ditatoriais, que nada tem a nos ajudar.
Pertencemos ao pequeno grupo de países contra a modernidade.
É triste constatar que só diplomaticamente somos ouvidos nas nossas eternas e arcaicas lamúrias.
Estamos atolados na maior crise moral da nossa história.
Perdemos nossa autoestima e não mais nos entusiasmamos com as belezas naturais e generosidade do nosso povo.
Restam-nos apenas as nossas duas “lindas filhas” para mudar este país.
Tomara Deus que o povo brasileiro tenha decidido bem reelegendo a continuidade, no sentido de nos devolver a Esperança perdida.
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29 de jan. de 2015
Gatão de Meia Idade - a corrupção...
Colégio Agrícola Dr. Luiz Martins Bastos – Uruguaiana.
O Colégio Agrícola Municipal Dr. Luiz Martins Bastos,
convoca a todos os inscritos para a assinatura do requerimento de vaga, para
isso, os candidatos ou responsáveis deverão comparecer ao colégio entre os dias
26/01 a 30/01 para as inscrições de 01 a 100, e entre os dias 02/02 a 06/02, para
requerer a vaga é preciso realizar a entrega de cópia de documentos conforme o
cronograma (abaixo). Foram realizadas 159 inscrições e os candidatos vieram de
diversas cidades da região, como, Alegrete, São Borja, Barra do Quaraí e
Quaraí, além é claro, de Uruguaiana. DOCUMENTOS A SEREM ENTREGUES: Documento de
Identidade (Cópia), Comprovante de Residencia (Cópia), Histórico Escolar
(Original), Título Eleitoral (Cópia), CPF (Cópia), 2 Fotos 3x4 (Recentes),
Laudo (para PPNE) e Cartão do Sus (Cópia).
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Receita Federal doa viatura para o Colégio Agrícola – Uruguaiana.
Através de solicitação encaminhada
pelo prefeito Luiz Augusto Schneider à Receita Federal, foi concebida a doação
de um veículo para disposição do Colégio Agrícola Municipal Dr. Luiz Martins
Bastos. Na ocasião, os servidores da Receita Federal, Sr. Rogério Moro e Sr.
Cláudio Montano, realizaram a entrega do veiculo para o prefeito Luiz Augusto
Schneider, e o Diretor do Colégio Agrícola, professor José Carloto, na
presença do secretário municipal de Agricultura, Wilson Dornelles.
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Novos horários no Cemitério Municipal – Uruguaiana.
Novos horários para as atividades do cemitério municipal
entram em vigor, e se estenderão até o final de fevereiro, o funcionamento fica
da seguinte forma: Abertura e fechamento do Cemitério: das 9h30min às 12h,
e das 14h às 20h. Sepultamentos: às 10h,
11h, 16h, 17h, 18h e 19h. O local tem manutenção de limpeza diária de segunda a
sexta e o recolhimento dos resíduos acumulados é realizado aos sábados pela
parte da manhã, o Administrador do Cemitério explica que devido ao grande número
de exumações realizadas na última semana (Cerca de 70) e freqüente limpeza do
espaço, acabaram se acumulando um volume de entulhos e lixos maiores que o
normal. Em cada exumação são removidos: um caixão, cerca de 15 tijolos
estilhaçados junto a massa de cimento e ornamentações que juntos somam cerca de
40kg de lixo. O Cemitério Municipal de Uruguaiana está sendo preparado para
fase de revitalização, irão ocorrer melhorias no local para aumento do controle
de manutenção e segurança da área. As ações iniciarão na parte nova do Cemitério
onde postes já começaram a ser instalados.
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Uruguaiana - Retiradas 8 toneladas de pneus do Ecoponto.
Nesta semana, foram retiradas aproximadamente 8 toneladas de borracha
do Ecoponto de Uruguaiana, o carga foi enviada para a cidade de Nova Santa
Rita, onde existe uma industria de reciclagem da matéria, a Prefeitura de
Uruguaiana mantêm estes materiais dentro do deposito no Ecoponto Municipal,
onde são armazenados até que a empresa responsável pela coleta faça o
recolhimento e transporte para a reciclagem, esta foi uma solução encontrada
para que a Prefeitura dê um destino sustentável aos materiais.
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Novos empresários na cidade – Uruguaiana.
O prefeito Luiz Augusto Schneider, e o
secretário municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho, Jorge
Prestes Lopes, receberam os empresários, Meireles Moresco e Raphael Moresco. O
tema do encontro foi o projeto de implantação de uma indústria de produção de
papel A4 e A3 em
Uruguaiana. Na oportunidade, os jovens empreendedores
receberam o apoio do Prefeito Municipal, que auxiliará com o espaço do
empreendimento no Berçário Industrial.
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Recursos do Fundo Municipal do Desporto – Uruguaiana.
O secretário municipal de Esporte e Lazer, Vicente Majó
da Maia, informa que as entidades esportivas que captaram recursos no Fundo
Municipal de Desporto receberam os valores, mediante depósito em conta
corrente, por termo assinado pelo prefeito Municipal de Uruguaiana, Luiz
Augusto Schneider. As entidades foram
contempladas com a importância de R$ 52.000,00 (Associação Uruguaianense,
Celemaster, Esporte Clube Uruguaiana, Luba, Sest/Senat). Deste fundo, foi
aprovado pelo Conselho Municipal de Desporto (CMD), ainda, a distribuição de R$
15.000,00 para participação das equipes da cidade nos JIRGS e mais R$ 3.000,00 para
a participação no Campeonato Gaúcho de Várzea. No total, portanto, foram distribuídos
o valor de R$ 70.000,00. O Conselho Municipal de Desporto é formado por
integrantes indicados pela Prefeitura Municipal de Uruguaiana, pelos clubes da
cidade, pelas Ligas, pelos profissionais de Educação Física e pela 10ª
Coordenadoria Regional de Educação.
Reforma de máquinas da Secretaria de Obras – Uruguaiana.
O prefeito Luiz Augusto Schneider, que também coordena a
Secretaria de Obras e Serviços Urbanos do município esteve recebendo mais um
equipamento que passou por reforma durante a sua atuação frente à Secretaria. A
caçamba que estava sem manutenção, foi completamente reformada e já está sendo
utilizada pelas equipes. Revigorar maquinários tem sido um dos objetivos do
Prefeito Schneider, onde busca ter com austeridade na administração, a
preservação do patrimônio e gestão do dinheiro público, além da caçamba
entregue hoje, em novembro do ano passado foram reformadas duas motoniveladoras
que custaram R$ 98 mil aos cofres públicos, em comparação, a compra de duas
motoniveladoras 0 km ,
custariam R$ 600 mil ao município, uma economia de R$ 502 mil para a cidade. Este
trabalho de manutenção dos equipamentos será contínuo dentro da metodologia de
gestão do prefeito, que vem trabalhando firme para a preservação do parque de
máquinas do município.
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Praça dos Esportes e da Cultura – Uruguaiana.
Dia 27 de janeiro de 2015, às 18h,
foi realizada na sede da SMEL, reunião com a equipe de trabalho da
Mobilização Social da Praça dos Esportes e da Cultura. Representantes da
empresa responsável pela realização das oficinas, da criação do grupo gestor e
atos de mobilização da comunidade, estiveram reunidos com integrantes das
secretarias de educação, assistência social, planejamento e esportes e lazer. A
coordenadora dos trabalhos será a assistente social Caiane Lopes. Após a
reunião os participantes fizeram visita no local, que tem previsão de ser
inaugurado pelo prefeito Luiz Augusto Schneider, no primeiro semestre de 2015.
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Fuzilamento de um conterrâneo, por Gabriel Novis Neves
Fuzilamento de um conterrâneo
Acaba de ser executado por fuzilamento o primeiro brasileiro na Indonésia - umas das sessenta nações que ainda mantém esse tipo de pena de morte.
Realmente, entrar num país com treze quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta, não pode ser considerado um ato banal.
Para nós aqui na terrinha essas coisas passam batidas e, a rigor, fazemos vista grossa para essas filigranas, já que o mercado das drogas, bem como o das armas, são os mais rendosos no mundo.
Nossas fronteiras são mal vigiadas e com frequência figuras do alto escalão aparecem beneficiadas por esse comércio robusto.
Temos dificuldade de entender que países onde as leis são obedecidas se comportem diferentemente.
O rapaz em questão, oriundo de família da alta classe média brasileira, aliás, com bastante influência política nas décadas de cinquenta e sessenta, estava preso na Indonésia desde 2004, tentando se livrar da pena de morte, solução adotada pelo país para esse tipo de crime.
Eu, pessoalmente, sou contrário à pena de morte, pois não acredito na justiça dos homens. Ninguém tem o direito de tirar a vida de seu semelhante.
Consigo entender que países como a Indonésia, de índices baixos de criminalidade, queira combater a entrada de drogas para a sua população, o que já vem ocorrendo de forma preocupante.
Apesar de toda comoção que nos causa perder um brasileiro no auge de sua vitalidade de forma tão cruel, isso não deve chegar ao nível de desentendimento entre os dois países, como querem sugerir as nossas autoridades diplomáticas.
Afinal, leis existem para serem cumpridas, a menos que optemos por um estado anárquico cujas consequências bem sabemos quais são.
Mesmo solidários com a família desse rapaz, importa que não transformemos determinações legais de outros países em crises internacionais graves.
Não mostramos tanta comoção quando sabemos que a nossa polícia é uma das que mais mata no mundo.
Como as populações da periferia, menos favorecidas, são as mais atingidas, nunca vi nenhuma figura do poder estabelecido se insurgir contra essas injustiças que, de tantas, já nem comovem mais a população.
É bom que façamos essa reflexão antes de nos arvorarmos em defensores da ética e dos direitos humanos enquanto ainda permanecemos bem distanciados disso em nossa própria pátria.
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Dia de campo e o cultivo da soja em Uruguaiana.
Na quarta-feira, 28 de janeiro, o Dia de
Campo organizado pela parceria entre o Sindicato Rural de Uruguaiana e a Associação
dos Arrozeiros, conta com o apoio de diversas empresas do ramo, o projeto tem
em vista o investimento na pesquisa e a difusão da Soja em Uruguaiana e Barra
do Quarai. O prefeito Luiz Augusto Schneider esteve presente na
abertura do evento, ocorrido na Granja Águas Claras, acompanhado do secretário
municipal da Agricultura, Wilson Dornelles, onde foi recebido pelo presidente
da Associação dos Arrozeiros de Uruguaiana – AAU , Roberto J. Basso; pelo responsável
da Comissão de Pesquisa da AAU, Júlio A. Silveira; e pelo presidente do
Sindicato Rural de Uruguaiana, Antonio Martins Bastos Neto, no local estavam outros
representantes de entidades agrícolas e rurais, empresários e produtores. As
atividades se estendem durante o dia em outras localidades, como a Granja
Guará, Racho Agricultura e Granja Rivalda, os temas abordados são de nível
técnico e cientifico sobre o desenvolvimento no cultivo da soja. O prefeito
Schneider vê como um desafio o cultivo do grão e acredita no potencial dos
produtores da região que vem trabalhando de forma coletiva, buscando conhecimento
adequado sobre o tema e já desenvolvem um bom trabalho neste campo.
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Equipe de limpeza em áreas públicas – Uruguaiana.
As máquinas de roçagem, varrição e
aspiração que estão em contrato de serviço para a Secretaria de Obras e Serviços
Urbanos, coordenada pelo prefeito Luiz Augusto Schneider, não param as
atividades pela cidade, o trabalho dos equipamentos tem sido conferido de perto
pela comunidade que vem aprovando as atividades. Durante a manhã, o Prefeito acompanhou
algumas atividades da equipe responsável por este serviço e aproveitou o
momento para conversar com moradores das localidades próximas e receber
solicitações dos cidadãos, conversar sobre dúvidas e também receber apoio em
relação ao trabalho. Na ocasião, a equipe de obras estava realizando a capina,
varrição e limpeza dos meios fios das ruas e trevo nas redondezas da rua Vasco
Alves, Andradas e Trevo de acesso a BR 472, na entrada para o bairro
Mascarenhas de Moraes e para a Ponte Internacional.
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Colégio Agrícola e o manejo de animais – Uruguaiana.
Na manhã de 28/01, o prefeito Luiz Augusto
Schneider esteve junto ao secretário municipal de Agricultura, Wilson Dornelles,
nas dependências do Colégio Agrícola onde o diretor do educandário, professor
José Carloto os recebeu para mostrar algumas atividades desenvolvidas pela
instituição. O Colégio Agrícola que está em processo de contratações de
docentes e inscrições de alunos em andamento, informa que até a próxima
sexta-feira (30/01) estará divulgando a listagem de aprovados na seleção de
professores, além disso, ressalta que mais de 50% dos candidatos a vagas de
aluno que já fizeram a inscrição online, realizaram a inscrição e entrega de
documentos presencialmente. O Colégio Agrícola de Uruguaiana dobrou o número de
vagas para alunos este ano e vêm permanentemente focado na melhoria do
patrimônio da instituição, seja de prédios, estruturas ou equipamentos. Com
apoio do produtor e empresário Carlos Alberto Martins Bastos, da Estância
Itapitocaí, o Colégio Agrícola que leva o nome do Dr. Luiz Martins Bastos, em
homenagem ao pai do empresário, passará a contar este ano com uma mangueira
completa para os trabalhos de tratamento, estudo e demais manejos animais,
atendendo a todas as especificações requeridas para tais finalidades. A obra de
construção da mangueira está bastante adiantada e é coordenada pelo Sr
Valdomiro, colaborador da Estância Itapitocaí, junto a outros operários de sua
equipe de trabalho.
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28 de jan. de 2015
Gatão de Meia Idade - a corrupção
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Muro de Berlin, por Gabriel Novis Neves
Em novembro de 1989, a Alemanha, e o mundo inteiro, comemorava, finalmente, a queda do Muro de Berlim, símbolo vergonhoso que separava a Berlim Ocidental (capitalista) da Berlim Oriental (comunista).
Conversando com amigos que lá estiveram nessa época sombria, pude constatar o enorme abismo que separava os dois países.
O contraste era de tal intensidade que os turistas, em geral sediados na parte Ocidental, ficavam perplexos ao cruzar a fronteira.
Aliás, isso era permitido apenas para visitantes (raros) quantas vezes quisessem, e para parentes ou amigos alemães apenas uma vez por ano.
Era uma situação angustiante e, segundo os relatos que ouvi, os olhos lacrimejantes na pequena estação de trem aguardando a visita de um ente querido, apenas anual, era fato geral.
Ao desembarcar no lado oriental, segundo meu amigo, o cenário era bem diferente do que estávamos acostumados a ver nas grandes cidades do mundo capitalista.
Ruas desertas, pouquíssimos automóveis, hotéis sóbrios, com pouca ou nenhuma mordomia, rostos austeros.
Ausência de camareiras e, carregadores de bagagem, nem pensar. Turistas eram convidados a subir alguns lances de escada levando suas próprias malas.
Entretanto, lá estavam fábricas importantes, teatros, salas de música e o maior museu de arte grega da Europa.
Ao que consta, durante a segunda guerra mundial, foram “levadas” para Berlim as mais importantes peças do acervo grego.
Profissionais liberais aguardavam filas de oito a dez anos para compra de um carro.
Dado o pouco movimento, as ruas tinham aspecto fantasmagórico, principalmente ao anoitecer. Isso não impedia que alguns poucos restaurantes funcionassem das 17: 00h às 20: 00h, alguns até com música ao vivo para dançar.
Quando percebiam a presença de algum brasileiro no local, imediatamente mandavam tocar o “Tico Tico no Fubá” e faziam um gentil brinde ao visitante.
Segundo informações, a população, apropriadamente vestida para o clima, era extremamente solícita. Alguns, mais jovens, usavam jeans e óculos Ray Ban - sonho de consumo da garotada.
Claro, chegavam revistas trazidas por amigos as quais escancaravam, não só o glamour do mundo capitalista, como as inúmeras possibilidades proporcionadas pelo direito de ir e vir.
Isso fazia com que algumas pessoas quisessem morar o mais próximo possível da fronteira, visando a possibilidade de liberdade que um dia chegaria.
Não foi diferente o que aconteceu e, em pouco tempo, após a queda do Muro de Berlim, uma multidão se acotovelava rumo à integração e à emoção do reencontro com amigos e entes queridos.
Aliás, ali, naquele momento histórico, a humanidade chegou a sonhar com a possibilidade de paz mundial.
Logicamente, foram apenas sonhos. Logo em seguida surgiu a guerra que matou milhões de pessoas na antiga Iugoslávia, a Primavera em Praga e inúmeros outros conflitos pelo mundo afora.
Atualmente, o estado caótico em que se encontra o mundo, as perspectivas de paz são cada vez mais remotas.
O número de mortes e conflitos que se espalham pelo mundo, movidos pela ganância e pelo cinismo dos que detêm o poder, é uma realidade que ratifica a quase inexistente possibilidade de uma paz mundial.
A deusa das guerras, a indústria armamentista, não pode parar, apesar do clamor de alguns poucos líderes mundiais mais lúcidos.
Caiu o Muro de Berlim, porém, não caíram a imbecilidade e a mediocridade, que insistem em impedir que a humanidade cumpra a sua trajetória tranquila e feliz aqui na Terra.
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Gatão de Meia Idade - a corrupção...
27 de jan. de 2015
Os Rouxinóis - João Batista Ribeiro renuncia ao cargo de Presidente.
O odontólogo João Batista Darde Ribeiro renunciou ao
cargo de presidente da Sociedade Recreativa e Cultural Os Rouxinóis.
Corte 2015 - Nova Rainha no Carnaval de Uruguaiana.
No
final da tarde de segunda-feira, dia 26/01, a Rainha do Carnaval, Lara Patrícia
Jardim Garcia, da Escola de Samba Império Serrano, renunciou
ao cargo. Com esta decisão, a jovem Bruna Pedroso de Bittencourte, da Escola de Samba Os Rouxinóis, que fora
eleita 1ª. Princesa, assume o título de Rainha
do Carnaval Fora de Época de Uruguaiana
no ano de 2015.
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Uruguaiana firma convênio inédito com Cosquín - República Argentina.
No sábado, dia 24 de janeiro de 2015, às 13h30min, na avenida San
Martín, na cidade de Cosquín, na República Argentina, a Delegação de Uruguaiana
esteve presente no desfile de abertura do 55ª. Festival Nacional de Folklore,
com músicos e cantores participantes da Califórnia da Canção Nativa; a Corte do
Carnaval 2015 (Rei Momo: Leandro Ferreira Pedrozo, da Escola de Samba Unidos da Cova da
Onça; Rainha do Carnaval: Lara Patrícia
Jardim Garcia, da Escola de Samba Império Serrano; 1ª. Princesa do Carnaval: Bruna Pedroso de
Bittencourte, da Escola de Samba Os Rouxinóis; 2ª. Princesa do Carnaval: Andrielle de Lima, da Escola de Samba Unidos
da Ilha do Marduque); a destaque da
Ilha do Marduque, Daniela
Reichembach; e integrantes da
Escola de Samba Bambas da Alegria.
Ainda, no sábado, dia 24/01, às 21h, na Sala de Imprensa do Centro
Cultural Enrique Brizio; o secretário municipal de Cultura, Rubens Montardo
Junior, representando o prefeito de Uruguaiana, Luiz Augusto Schneider, firmou
Convênio de Cooperação Cultural com a Intendência de Cosquín - Departamento de
Punilla – Província de Córdoba, representada pela intendente Lic. María Rossana
Adaglio, promotora do Festival Nacional
de Folklore de Cosquín que está na 55ª. Edição. Também estiveram presentes ao
ato; a secretária de
Relaciones Públicas e Internacionales, Sara Josefina Escalera; a secretária de Cultura, Exposiciones Ferias y Artesanía, Verônica
Graciela Baiz; o secretário municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho,
Jorge Prestes Lopes; o presidente da 38ª. Califórnia da Canção Nativa do Estado
do Rio Grande do Sul, Luiz Machado Stabile; o patrão do Centro de Tradições
Gaúchas – CTG Sinuelo do Pago, Ivoné Emílio Colpo; o presidente da Comissão
Municipal de Carnaval de Uruguaiana, Osíris Figueiredo; o articulador do
convênio, o poeta e músico, Júlio Machado da Silva Filho; e o arquiteto Carlos
Alberto Ferreira do Canto. Após, às 22h,
na Plaza Próspero Molina, com público estimado em 12,5 mil pessoas, aconteceu a
abertura oficial do evento, com a execução do Hino Nacional Argentino, pela
Orquestra Sinfônica do Festival. A 55ª. Edição do Festival encerrará somente no
dia 1º. de fevereiro (Ver programação no site
www.cosquin2015.com)
Uruguaiana é a primeira cidade brasileira que assina convênio com
o Festival de Cosquín, dando mais um passo importante em prol da integração
social e cultural com os vizinhos argentinos, política que foi estabelecida
como meta pelo prefeito Luiz Augusto Schneider, que já
celebrou convênio com a Sociedade Pró-Arte e Cultura de Uruguaiana, criando o
Balé Municipal, nos moldes do famoso Balé de Brandsen, dirigido pelos
argentinos Mabel Pimentel e Oscar Murillo. Também, avançam tratativas de
intercâmbio cultural, turístico e econômico com o Governo da Província de
Corrientes. Pelo convênio com a Municipalidade de Cosquín, serão implementadas
ações conjuntas e integradas, com o comprometimento de desenvolver programas especiais de
intercâmbio cultural, técnico, educativo, turístico e comercial, com ampla
divulgações destes nos dois países. Também, estão previstas a realização de
espetáculos, conferências e palestras de nossos valores culturais, de parte de
Uruguaiana, o carnaval Fora de Época, a Califórnia da Canção, a Califórnia
Petiça Internacional, a Feira do Livro, a Semana de Uruguaiana, a Exposição
Agropecuária e o Festival Internacional de Corais. Da parte de Cosquín: o
Festival Nacional de Folklore, o Pré-Cosquín, Los Poetas que Cantam, e o
Festival de Cine, Literatura y Artesanía. Ainda, poderão constar oficinas de
canto, dança, instrumentos, artesanato e gastronomia. Todas as ações serão
coordenadas pela Prefeitura de Uruguaiana e pela Intendência de Cosquín, por
meio da Secretaria Municipal de Cultura de Uruguaiana e a Comissão Municipal de
Folklore, respectivamente. Na madrugada de domingo, dia 25/01, na penha
principal de Cosquín, tivemos a apresentação da comitiva do Carnaval de Uruguaiana,
com carnavalescos da Escola de Samba Bambas da Alegria e a Corte 2015, e dos
músicos César Santos, Pedro Guerra Pimentel (vencedor da recente edição da
Califórnia) e do Quarteto
Coração de Potro, da cidade de Lages (SC). A Prefeitura Municipal de Uruguaiana
ficou com um estande na Plaza Próspero Molina, coordenado pela Secretaria
Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho, com o objetivo de
divulgar nosso Carnaval Fora de Época e a Califórnia da Canção Nativa.
26 de jan. de 2015
Guarda compartilhada, por Gabriel Novis Neves
Mais uma lei interferindo no esquema familiar dos cidadãos acaba de ser promulgada: a da guarda compartilhada.
Suponho que países mais desenvolvidos nem tenham necessidade desse tipo de lei, já que um melhor nível cultural proporciona um maior discernimento quanto às condutas mais adequadas aos filhos provenientes de uma relação afetivo-sexual.
Quanto mais subdesenvolvido o país maior a necessidade de ingerência do estado nas organizações familiares de seus habitantes.
Ele esquece, porém, que o foco principal da questão é a criança. Como ela não tem poder decisório passa a funcionar como um joguete na mão de pais inescrupulosos, incapazes de priorizar o seu bem estar.
Pela própria fisiologia feminina a mãe tem sempre laços mais profundos com as suas crias.
Os pais, mais preocupados com a sobrevivência da célula familiar,mantêm-se mais afastados em função de seus atributos de provedor.
Dessa forma, a criança, normalmente, cria elos afetivos mais profundos com a mãe, principalmente nos primeiros quatro anos de vida.
Com a revolução industrial a mulher foi inserida no mercado de trabalho passando assim a desempenhar uma tarefa dupla, a de mãe e a de provedora.
Atualmente ela já domina 50% desse mercado.
Em função dos laços biológicos fortes, no casal, a mulher permanece proeminente em termos afetivos, não raro determinante do comportamento ético daquele futuro adulto.
O homem, quando de uma separação, geralmente começa a prover novas famílias e consegue se desligar mais facilmente de laços anteriores. Isso, de um modo geral.
A criança, fruto do primeiro relacionamento, nem sempre é aceita pelos componentes dessa nova família formada pelo pai, o que a tornará insegura e desconfortável.
Bem mais lúcido seria fazer uma avaliação psicológica dessa criança na tentativa de buscar as suas preferências afetivas ao invés de querer transformá-la num objeto de disputa para qualquer um dos pais, principalmente por imposições legais.
Leis desse tipo nada mais fazem do que aumentar as pendências e as desavenças familiares e, mais do que isso, contribuem para transformar pequenos seres em futuros adultos neuróticos, párias sociais.
Ideal seria que toda pessoa que se dispusesse a formar uma família tivesse a dimensão da responsabilidade no futuro de seus rebentos e que no caso de uma separação futura priorizasse o absoluto bem estar deles, inclusive em detrimento de suas vaidades pessoais.
Entretanto, vivemos numa sociedade promíscua, pouco ética e principalmente pouco esclarecida que, lamentavelmente, tem pouco ou nenhum acesso à educação.
Uma coisa é certa, aumentará, e muito, o movimento das bancas de direito de família.
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O soco do Papa, por Gabriel Novis Neves
Quase tão polêmico quanto o ataque islâmico à revista francesa Charlie Hebdo foi a entrevista do Papa Francisco.
Falando a jornalistas sobre liberdade de imprensa durante sua recente viagem às Filipinas, Sua Santidade disse que tem de haver limites no que tange à liberdade de expressão.
Ilustrou o seu discurso com a frase que correu o mundo: “se xingar a minha mãe, espere um soco”.
Dito pelo papa revolucionário, esse conceito metafórico chocou os intransigentes defensores da ampla possibilidade de se falar ou escrever sempre tudo o que se pensa.
Todo indivíduo, inclusive o papa, tem o direito de se manifestar livremente. Concordar ou não, é também um direito de todos.
O papa deixou bem claro que é contra a violência em todos os seus níveis e que ninguém está autorizado a matar o próximo, seja qual for a justificativa alegada.
O que complicou o entendimento da posição papal foi ter colocado como exemplo a mãe, quando a discussão central era sobre liberdade de imprensa.
Colocar a figura materna em abordagens é típico de estádios de futebol, onde é sempre caluniada a genitora do árbitro.
Grosseiramente, faz parte do folclore da nossa cultura futebolística e, ao contrário de manifestações racistas, neste caso não há punições.
Terminada a partida do esporte mais popular do mundo tudo é esquecido pelo juiz do jogo e torcedores.
No caso do soco, a impressão errônea que ficou é que o papa defende com restrições a liberdade de expressão, o que não é politicamente correto.
O ato de matar vem dos tempos bíblicos, onde Caim matou seu irmão Abel por motivos fúteis.
Sempre haverá mortes por assassinatos entre os humanos. O trabalho a ser realizado é o de aperfeiçoar as relações sociais.
Não é sem motivo que a maior indústria em faturamento seja a de armamentos.Siga @jtribuna10
25 de jan. de 2015
Gatão de Meia idade - pra refrescar...
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Beleza, por Gabriel Novis Neves
Desde os mais remotos tempos a beleza é enaltecida. Artistas, poetas e romancistas nos contaram através dos séculos o que eles consideravam belo.
Tenho dificuldade em tratar desse assunto publicamente em artigos ou crônicas.
Será que não fomos educados para reverenciar a Beleza? Será que este tema, culturalmente, está restrito somente aos poetas e artistas? Não sei.
Lendo a “História da Beleza”, organização de Umberto Eco, me animei a escrever sobre o tema.
Na nossa turma de Medicina tínhamos poucas colegas. O curso ainda mantinha características masculinas.
Uma colega, porém, impactava o grupo, não só pela sua beleza física, como pelo conjunto da obra, comparável a um quadro de arte de artista consagrado.
Sempre discreta e sorridente, a todos tratava com elegância, sabendo da imensa emoção que despertava em seus colegas.
Não fazia distinção de classe social e era idolatrada pelo “baixo clero”.
Despertava paixão e liberava dopamina por onde passava com a sua empatia e simplicidade cativantes.
Sabia que representava o ideal de Beleza para aqueles jovens, na sua maioria do interior do Brasil.
Possuía o que os líricos gregos chamavam de “um tipo de graça feminino”.
Inibia os mais afoitos colegas a uma declaração aberta sobre a sua Beleza e o que ela representava para todos.
Os tempos passaram. O grupo se desfez, mas a bela da turma continua linda como sempre.
Mais sábia e amadurecida pelos embates da vida, manteve todos os ingredientes da juventude tornando-se uma mulher irresistível.
Considero-a uma obra prima da natureza, pois o belo é arte e é eterno.
A sua doce Beleza a imunizou das agruras da vida.sofridos.Siga @jtribuna10
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24 de jan. de 2015
Ensaio técnico da Mangueira em fotos, texto e vídeos, por Valéria del Cueto #carnaval2015
Ensaio de fotos de Valéria del Cueto no Sambódromo, Marquês de Sapucaí, dia 18 de janeiro de 2015. O foco principal é a preparação e o desempenho da Bateria, a Primeira Ala, sob o comando de Vitor Art e Rodrigo Explosão e seus diretores, os Meninos da Mangueira.
A crônica “É pra quem pode“, de Valéria del Cueto, complementa as fotos e descreve a apresentação da verde e rosa. Aqui, link para os vídeos no instagram da #aprimeirala
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Canseira, por Gabriel Novis Neves
O dólar disparou. A inflação aumentou. A violência, em todas as suas formas, está a nos preocupar.
Os espaços da mídia são ocupados pelo terrorismo internacional, e os escândalos nacionais sempre em linha crescente.
Ninguém está suportando tamanha carga negativa. O que resulta em um imenso cansaço mental.
Sem motivações, a única alternativa que nos resta é a de uma parada em nossa caminhada para uma profunda reflexão sobre o futuro incerto que nos aguarda.
O papel em branco da informação é sempre ocupado pelas velhas mazelas, parecidas com a repetição de desgraças antigas.
Não digerimos ainda o desmonte da Petrobras, e já se anuncia o próximo escândalo de dimensões maiores no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
É a malversação do dinheiro público.
Difícil um ser animal, dito racional, não se indignar com o covarde ataque a uma escola no Paquistão onde mais de uma centena de crianças foram mortas.
“Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos”. Winston Churchill.
A imbecilidade de atrocidades cometidas em nome da religião é um horrendo crime contra a humanidade.
O pior é que a nossa população, diante dessa verdadeira guerra mundial, aceita com desdém, e até com certa naturalidade, essas condutas, que já foram incorporadas ao nosso dia a dia.
Como dizia Abraham Lincoln, “no final, não são os anos da vida que contam, mas a vida que há nos anos”.
Como sou alguém que gosta de se comunicar com os meus semelhantes, confesso a difícil tarefa de tentar, desesperadamente, falar de coisas boas para todos.
Parece que, de bom mesmo nesse final de ano, foi só a perspectiva de rompimento do bloqueio econômico e emocional entre Cuba e Estados Unidos.
Afinal temos algo que parece vai dar certo em algum lugar do mundo.
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23 de jan. de 2015
Outro ano? por Gabriel Novis Neves
Outro ano?
A ilusão terminou no dia 31 de dezembro. Tudo continua como dantes.
Até os festejos do emblemático último dia do ano, de acordo com o nosso calendário gregoriano, são cópias autênticas às dos anos anteriores.
Queima de fogos com cronometragem para avaliar o Estado que mais torra dinheiro nessa noite. O recorde é comemorado, no “bom sentido”.
Esses não conhecem a “arte de viver consigo próprio ignorando o aborrecimento”.
Quanta irresponsabilidade social entrar um novo ano queimando fogos, sabendo que milhares de pessoas não têm o que comer e vestir, brindar e, muito menos, uma casa para morar! E muitos estão sozinhos.
Em algumas pessoas ainda resta a esperança, o mais nobre dos sentimentos.
Como bem nos ensina o professor Mário Sérgio Cortella, esperança é do verbo esperançar, que significa avançar. A outra é estática, a de não mudar nada, a de permanecer numa zona suposta de conforto. O pior é quando, ainda em vida, as pessoas a perde.
Há pessoas também que, por crenças religiosas, depositam todas as suas esperanças no grande mistério de variados planos espirituais.
As superstições povoam essas festas com procura de rituais nas praias com oferendas lançadas ao mar.
Batuques africanos chamando nossos guias protetores.
Branco é a cor predileta, sendo o amarelo muito lembrado pelos fãs do sucesso material. Outras cores são também lembradas, de acordo com o momento em que vivemos.
A lista de “obrigações” a serem cumpridas é extensa, incluindo tipo de alimentos, locais das comemorações - de preferência em ambientes abertos e altos - tudo com muita alegria, seja espontânea ou química, com músicas animadas, que sempre são a de velhos carnavais.
Nada de diferente, e falta de criatividade, que nos faça reconhecer o novo. As mesmas mazelas e misérias agravadas nos esperam.
As últimas notícias do ano que findou prometem grandes momentos de instabilidade política e social.
“Felizes daqueles cujo conhecimento é livre de ilusões e superstições”. Buda.
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