Na sessão ordinária desta quinta-feira, 14 de julho, a Câmara de Vereadores apreciou veto aposto pelo Sr. Prefeito às emendas que dilatavam o prazo para o pagamento do Piso Salarial Nacional aos Professores (integralização do valor até dez/2011 e pagamento das diferenças salariais até dez/2012) pelo atual governo.
Sabíamos, antemão, que a bancada do PSDB, subserviente às ordens do Sr. Prefeito, iria votar favorável ao veto.
O medo é passível de compreensão, mas a covardia ao manipular o 1º suplente do PSDB, Valério Pimpão Etcheverria, no exercício do cargo de vereador, que não tem titularidade para independência de voto, é defeito de caráter.
Justificar veementemente a manutenção do veto, sob a alegação de inconstitucionalidade, com a prévia estratégia de “esconder” o vereador suplente em casa, impedindo a rápida manifestação do Poder Judiciário, é covardia. Posto que, a “derrubada” do veto, por disposição legal, requer quorum de maioria absoluta dos vereadores ( 6 votos), necessário, então, que os cinco do PSDB estivessem presentes para, no empate, voto minerva do Presidente.
Ao invés de representarem e defenderem remuneração condigna com o valor e a importância do papel do educador na sociedade, sistematicamente, mantém política do arrocho salarial, levando a um estado de miserabilidade, às raias do insustentável, do Ser Professor.
“Cada povo tem o governo que merece”, mas a culpa não é daqueles que elevam aos cargos, mas daqueles que ludibriam o povo e, mormente, defendem interesses pessoais e particulares.
Padrões éticos e morais urgem-se necessários na política. Chega do discurso mascarado de que a Educação é Prioridade.
A valorização do Professor tem preço e o preço não é salário mínimo.
Nosso repúdio aos vereadores do PSDB: José Fernando Tarragó, Josefina Soares, Neraí Kaufmann, Valério P. Etcheverria e Rogério de Moraes.
“Apesar de você manhã há de ser outro dia”
APEMU