Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 10/12/10

12 de out. de 2010

CDL e Sindicato de Comércio Varejista estão na Justiça contra Felice

Inconformados com a realização de uma Feira de Brinquedos [um lojão], instalada no Clube Caixeiral, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato do Comércio Varejista de Uruguaiana foram à Justiça, inicialmente, na tentativa de que o Município, em cumprimento da Lei, impedisse o funcionamento da Feira. A Juíza de Direito, Cristina Lohmann, negou a liminar pretendida pelas duas entidades de classe e mandou intimar a Prefeitura Municipal de Uruguaiana para se manifestar sobre o caso, num prazo de dez dias. A Feira funcionou até às 23h de segunda, dia 11/10. De acordo com os autores da Ação, o Prefeito ao liberar a Feira feriu a legislação vigente. Segundo fontes, nesta quarta-feira, o secretário de Indústria e Comércio, Giancarlo Ferriche Fonseca, pedirá exoneração do cargo.
O vereador Mauro Brum [PMDB] destaca que além do atropelo à Lei o comportamento do Executivo, ao extrapolar sua competência, desmoralizou o secretário Giancarlo.

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Fotos Jairo de Souza/Excluivas CP e TRIBUNA

Se alguém não lembra, HOJE também é DIA da CRIANÇA!

Como todo bom terapeuta... ihh, isso está parecendo plágio, além de ausência total de humildade. Não é do meu feitio, deixa pra lá. Na verdade, o que eu quis dizer é que como um bom aprendiz, sempre busco nos fatos uma causa-raiz... lá onde tudo começou, que é para poder entender um pouco melhor.
Com relação ao texto e, obviamente, sem criticá-lo, lembra como o comércio era praticado em tempos muito distantes? Simples troca. As pessoas trocavam suas ovelhas, cavalos, vacas, porcos, galinhas, cereais, serviços, etc., por bens ou serviços que lhe interessavam. Havia uma obrigatoriedade de suprimento básico.
Depois criou-se algo que se poderia carregar no bolso, em pequenas sacolas de couro ou pano, e aí começou a "doença" social que vivemos até hoje. Ganhar mais, ter mais, lucrar mais, carregar mais "sacolinhas de ouro" para o banco de preferência. O fulano queria (e ainda quer) TER mais que o sicrano; nesta corrida maluca muita coisa acabou se perdendo. O que temos hoje é puro reflexo dessa desorganização humana.
Não há motivos para culpar o comércio por querer "surfar" nessas ondas tropicais de vendas de véspera, pois "nunca na história desse país", como repete o molusco presidente, se consumiu tanto (olha o consumismo aí, geeeeente) e pior... como culpar os outros (sei lá quem, formal ou informal) de quererem ganhar também? Honesto; desonesto; justo; injusto; dentro ou fora da lei; alguém se habilita a expor de forma clara e exemplar estes conceitos?
Quanto a administração da máquina pública, seus vícios, suas neuras, seus problemas e seus subordinados... bom, isso (além de histórico) é outra história. Penso que não nos cabe julgar, pois será definitivamente o "nosso sim" que estará em julgamento. Alguém tem um bom causo para contar que sirva de imaculado exemplo? Vamos, diga lá.
Não estou aqui para defender quem quer que seja, apenas observo que Uruguaiana continuará marcando seu lugarzinho na história por sua tradição em debater, debater e debater... mesas redondas, quantas já foram formadas? Porque não desenhar uma outra forma geométrica? Aliás, seria até melhor sentar e apenas desenhar, porque o que deve ter de coisa escrita, não deve ser brincadeira. Recuerdos disso ou daquilo jamais faltaram e talvez jamais faltarão. Entre um comentário e outro, a tradicional chupada no mate e o cuspe nas botas (do outro, é claro).
Enquanto isso, lembrem-se que a cidade ainda continua na era das ovelhas, dos cavalos, dos porcos, das vacas...

E finalmente o que eu queria dizer: A TODAS AS CRIANÇAS, UM FELIZ 12 DE OUTUBRO, porque se der bobeira, ninguém lembra de vocês, gurizada.
Continuem com a pureza que a idade confere a cada um(a) de vocês. E um pedido: Demorem a se tornar o que nós chamamos de "adultos". Aproveitem esta que é, sem dúvidas, a melhor fase da Vida.
Um beijão, criançada!

Delito de opinião | Bolsa Família | O voto dos pobres

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida do jornal O Estado de São Paulo por um "delito de opinião". O texto Dois pesos, em que criticava a desqualificação do voto dos pobres por alguns setores da sociedade, teria sido a gota d'água.

"Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um 'delito' de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?"

Em seu texto, ela levanta: "Se o povão das chamadas classes D e E – os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil – tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa esmola."

O texto pode ser lido na íntegra no site de Maria Rita, através deste link.