Na quinta-feira, dia 18/03, às
18h30min, na casa onde residiu o ator Miguel Ramos, na rua General Vitorino nº.
2051, a
Prefeitura de Uruguaiana, por meio da Secretaria Municipal de Cultura,
descerrou uma placa em homenagem ao ilustre uruguaianense, o primeiro
homenageado dentro do Projeto Memória,que reverenciará personalidades locais. Miguel Ramos foi ator, radialista, vereador e
o 1º. Secretário de Cultura do Município de Uruguaiana. Nasceu em 29/09/1947 e
faleceu em Porto Alegre
em 09 de março de 2014. A
solenidade contou com a presença do prefeito Luiz Augusto Schneider; da viúva,
a atriz, cantora e diretora de teatro, Clênia Teixeira; do secretário de
Cultura, Rubens Montardo Junior; do sobrinho José Vicente Batanoli Ramos; do
presidente do Conselho Municipal de Cultura, General José Alberto Leal; e
amigos do casal. O prefeito Luiz Augusto Schneider destacou a atuação de Miguel
Ramos no cenário artístico nacional e sua participação política, sua trajetória
como ator e comunicador. O saxofonista Cléber Soares finalizou a homenagem
tocando a canção Amigos para Siempre. Após, houve sessão especial de cinema, no
Teatro Municipal Rosalina Pandolfo Lisboa, com entrada franca, e exibição do
curta A invasão do Alegrete e do filme Concerto Campestre.
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20 de mar. de 2015
Palavras ao vento, por Gabriel Novis Neves
Palavras ao vento
Certas pessoas são especialistas em proferir palavras ao vento, e desconhecem que a palavra empenhada é um compromisso moral.
Em época de vacas magras para a ética, esses fatos passam despercebidos para a maioria da população e são considerados até normais.
Os jovens, na sua maioria, consideram que palavra empenhada é coisa de velhos, e que na modernidade os valores devem ser tão dinâmicos quanto as condições que os impõem.
Não posso crer que um grupo, composto por seres tão antagônicos e motivados por puros interesses pessoais, possa desfrutar de um mesmo ninho.
É justamente a falta de credibilidade, especialmente dos nossos homens públicos, a raiz de um dos maiores males deste país, que é a corrupção.
Recomendo o uso de “Florais” aos corajosos que acompanham pelas mídias o dia a dia dos acontecimentos políticos.
Só a terapêutica chinesa para nos fazer suportar tanta hipocrisia.
Se o poder é afrodisíaco, como afirmam alguns, a falta de honradez causa desencanto e frustração aos nossos mais nobres sentimentos.
Viver nesse mar de mentiras leva ao enfraquecimento do nosso sistema imunológico, fazendo-nos presa fácil das doenças funcionais, principalmente.
Os exemplos a serem seguidos tornaram-se escassos nos lares e na sociedade, muito menos encontramos nos veículos de comunicação de massa.
Estranhamos quando em canal de televisão fechado (pago) nos deparamos com verdadeiros heróis anônimos, provando ser possível a existência de uma instituição pública de saúde que presta atendimento a todas as classes sociais, ser modelo pela qualidade dos seus serviços e elogiado por todos.
Pena que a velha palavra empenhada continue com o seu prazo de validade em dia apenas nos países desenvolvidos.
Por estas bandas a palavra não vale um tostão furado e, como consequência, nós tropeçamos em obras inacabadas, quando não, mal feitas.
Sentimos falta de escolas, postos de saúde, hospitais, estradas transitáveis.
A praga da corrupção reina soberana, juntamente com a impunidade.
Rui Barbosa, em 1914, fez um discurso no Senado em que destaco este trecho, muito conhecido por todos. Dizia: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
Cumprir com a palavra é ato de honestidade!
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Certas pessoas são especialistas em proferir palavras ao vento, e desconhecem que a palavra empenhada é um compromisso moral.
Em época de vacas magras para a ética, esses fatos passam despercebidos para a maioria da população e são considerados até normais.
Os jovens, na sua maioria, consideram que palavra empenhada é coisa de velhos, e que na modernidade os valores devem ser tão dinâmicos quanto as condições que os impõem.
Não posso crer que um grupo, composto por seres tão antagônicos e motivados por puros interesses pessoais, possa desfrutar de um mesmo ninho.
É justamente a falta de credibilidade, especialmente dos nossos homens públicos, a raiz de um dos maiores males deste país, que é a corrupção.
Recomendo o uso de “Florais” aos corajosos que acompanham pelas mídias o dia a dia dos acontecimentos políticos.
Só a terapêutica chinesa para nos fazer suportar tanta hipocrisia.
Se o poder é afrodisíaco, como afirmam alguns, a falta de honradez causa desencanto e frustração aos nossos mais nobres sentimentos.
Viver nesse mar de mentiras leva ao enfraquecimento do nosso sistema imunológico, fazendo-nos presa fácil das doenças funcionais, principalmente.
Os exemplos a serem seguidos tornaram-se escassos nos lares e na sociedade, muito menos encontramos nos veículos de comunicação de massa.
Estranhamos quando em canal de televisão fechado (pago) nos deparamos com verdadeiros heróis anônimos, provando ser possível a existência de uma instituição pública de saúde que presta atendimento a todas as classes sociais, ser modelo pela qualidade dos seus serviços e elogiado por todos.
Pena que a velha palavra empenhada continue com o seu prazo de validade em dia apenas nos países desenvolvidos.
Por estas bandas a palavra não vale um tostão furado e, como consequência, nós tropeçamos em obras inacabadas, quando não, mal feitas.
Sentimos falta de escolas, postos de saúde, hospitais, estradas transitáveis.
A praga da corrupção reina soberana, juntamente com a impunidade.
Rui Barbosa, em 1914, fez um discurso no Senado em que destaco este trecho, muito conhecido por todos. Dizia: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
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