Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 02/18/10

18 de fev. de 2010

Novos detalhes sobre a apreensão de dólares e pesos

Fscalização de rotina da Polícia Rodoviária Federal/ Uruguaiana realizou no final da atrde desta quinta-feira, 18, nova apreensão de moeda estrangeira que entrava no Brasil sem declaração de procedência. Desta vez, ao abordarem um veículo argentino em frente ao Posto Policial da BR-290, na altura do KM-714, encontraram na posse do condutor a quantia de U$ 56.881,00 (cinquenta e seis mil aparentes dólares americanos) e $ 30,8 mil (trinta mil e oitocentos aparentes pesos argentinos). O dinheiro estava guardado num malote lacrado e, segundo o condutor D.D.M., de 28 anos, o traziam da Província de Córdoba (AR), tendo por destino SC.

Nos últimos trinta dias houve três apreensões de dinheiro sem procedência feitas pela PRF no município, totalizando U$ 121.226,00 (cento e vinte um mil, duzentos e vinte seis aparentes dólares americanos), € 1.385,00 (um mil, trezentos e oitenta e cinco aparentes euros) e $ 157.300,00 (cento e cinquenta e sete mil e trezentos aparentes pesos argentinos).

Em todas estas ocorrências, os condutores e veículos envolvidos foram liberados após a identificação e o dinheiro apreendido e encaminhado à Delegacia da Receita Federal de Uruguaiana. Para reaver tais valores seus proprietários terão que entrar com requerimentos administrativos junto à DRF comprovando sua origem lícita e explicando o destino que seria dado no País.

Atendendo pedido de Tribuneiro. Casaco Marrom com Evinha!

Gatão de Meia Idade - Coisas que (quase) não existem mais

PRF apreende uma pequena fortuna em moeda estrangeira -Uruguaiana

Às 17h30min, desta quinta-feira, 18/02, agentes da Polícia Rodoviária Federal, em revista de rotina, junto ao Posto da BR-290, a 10 quilômetros do centro de Uruguaiana, encontraram escondidos, no interior de um veículo importado, US$ 56.881,00 (equivalente a R$ 108 mil) e ainda P$ 30,8 mil (equivalente a R$ 16,02 mil). O dinheiro foi encaminhado à Receita Federal e o priprietário do automóvel deverá explicar a origem da quantia portada.

Essa os Tribuneiros já conhecem...

Da Acadêmicos do Salgueiro para o blog do Tribuna, a rainha da bateria Viviane Araújo.
(se clicar na foto, a Viviane cresce...)
* foto de Valéria del Cueto

Interrupção?Vacilo? Sinalização? Resultado está aí


Estorvo

Os blocos de sujo nas palavras e olhares de Jussara A. Almeida

















Olha o bloco de sujo,
Que não tem fantasia,
Mas que traz alegria,
Para o povo sambar,
Olha o bloco de sujo,
Vai batendo na lata,
Alegria barata,
Carnaval é pular.

Plác, plac, plac,
Bate a lata,
Plac, plac, plac,
Bate a lata,
Plac, plac, plac,
Se não tem tamborim,
Plac, plac, plac,
Bate a lata,
Plac, plac, plac,
Bate a lata,
Plac, plac, plac,
Carnaval é assim !...


* Por Jussara Aymone Almeida

Gatão de Meia Idade - Coisas que (quase) não existem mais

* Esse é o quadrinho de ontem. Atrasado, por que a fita da máquina estava seca. Fui trocar.  Sujei os dedinhos, as teclinhas, o papel. A minha, era uma Remington...

Carnaval 2011 - tudo caseiro!

O atual presidente da Comissão do Carnaval Marcus Lemos disse que em 2011 as escolas deverão contar com fantasias inéditas e confeccionadas em Uruguaiana. O projeto deverá constar do regulamento.

SAPUCAI, A RUA CHAMADA DESEJO NO MUNDO DO CARNAVAL CARIOCA


texto e foto de Valéria del Cueto
Afinal, que apito tocava o Marques de Sapucai? Não sei responder assim de pronto. Hoje, este nome significa muito mais que os feitos do personagem homenageado numa rua quente do centro do Rio. Pulsa aqui, em uníssono,  o coração do carnaval carioca. O sangue bombado com força se espalha por veias e artérias, capilarizadas nas centenas de blocos que se espalham pelos bairros da cidade. Está aqui o melhor carnaval do planeta para todos os gostos.
 Escrevo isso ouvindo a bateria de Mestre Atila, em sua apresentação para o setor 1, no momento em que a Vila Isabel entra na armação do sambódromo, na madrugada de segunda feira, cantando Noel Rosa, seu poeta. Foi dificil convencer os encarregados  da harmonia não estar ali espremida, colada na bateria, para fotografar a rainha Graziela, objeto do desejo de todas as maquinas fotográficas e filmadoras. Queria registrar a emoção, a concentração e a atenção do Mestre. Tarefa quase impossivel.  Eu disse quase. Com o gravador de áudio numa mão e a câmera na outra ia clicando os gestos e as reações de Atila e de quem estava a sua volta. Vocês não imaginam como braços e cotovelos são fundamentais esta hora. Em alguns momentos sai do chão pra conseguir achar o ângulo certo pra fotografar. Em outros dou adeus a estes preciosismos e disparo a câmera por cima, adivinhando  o quadro. O resultado deste esforço não foi em vão e fico muito feliz em poder, com a sequencia de fotos e o áudio que captei registrar um pouco mais do trabalho e da postura de Mestre Atila.
A cada ano um novo movimento, uma respiração diferente. Volta e meia ouço dizerem que samba enredo é tudo igual, que as escolas não são mais autênticas, que virou uma  ópera carnavalesca. Mas procure que você vai achar ali a essência do morro, das comunidades. Do povo que constrói uma festa com as próprias mãos. Com a inventividade, a capacidade de criação, organização, sangue e paixão. Sentimentos vísiveis no olhar e no entusiasmo dos componentes das escolas de samba
Tá difícil. Nem sempre é. O julgamento do grupo especial traduz, em  seu resultado, não apenas a melhor escola, mas a que mais se adequa a tendência do momento.  
 Unidos da Tijuca, o espetáculo a La Cirque de Soleil. Vila Isabel, a tradição, o resgate e o puro som do samba. Ganha peso a leveza, a nostalgia. A Beija Flor representa o conjunto, a comunidade e a beleza plástica, aplicada a mais um enredo patrocinado. Um olhar poético, que ignorou a realidade nua e crua da capital federal. O Salgueiro, campeão do ano passado, trouxe o Sem Fim para a avenida e a mais bem montada ala coreografada contando a história de um negro que se rebela.
 Também fala de literatura a União da Ilha. Rosa Magalhães esbanja talento no carro do Dom Quixote de Portinari. A Portela não empolgou. O que costuma acontecer quando estilizam demais a águia. O enredo ficou confuso. É sabido que empolgação pode ajudar, mas não garante o campeonato. Por que se ganhasse, ninguém tira da  Mangueira e sua música brasileira.
Como sempre ressalto, sou uma e, portanto, não vejo tudo. Ando de baixo pra cima, troco de lado para procurar novos ângulos. São pelo menos 20 km corridos por noite, segundo cálculo de um colega esbaforido. Pelo menos 6 vezes por noite agachada, em baixo da cabine de julgamento para fotografar o deslizar de porta bandeiras como Geovanna, da Unidos da Tijuca e a exuberância e beleza de Selminha Sorriso.
Como sempre, isso é possível graças ao apoio da Liesa, Riotour e dos amigos que reencontro a cada carnaval na pista ao longo dos anos.
Domingo
União da Ilha - Rosa Magalhães apresenta recursos que preparou para o Pan como os leques presos num suporte que os componentes de ala abrem formando desenho. Último carro inspirado no Dom Quixote de Portinari arrasou.


 Imperatriz Leopoldinense - Na Comissão de Frente uma cerimônia Druida.  Branco no inicio, branco no final. Ia bem ate ter problema com um carro. Abriu um buraco na escola em frente a primeira cabine de jurados. Baianas lindas, porém pesadas. O calor ajuda a piorar a situação. Uma passa mal no inicio do desfile.  A bateria para e os componentes seguram no canto o refrão “ O Deus pai, iluminai um novo dia” . Luisa Brunet faz a diferença.
 Unidos da Tijuca - Nero toca fogo em Roma. Jardins suspensos da Babilônia todo de plantas vivas, muita água. Tróia tem seu cavalo. Bateria de gangsters da década de 30. Carro da época  anda pelo meio dos ritmistas. Galisteu levinha, de mulher de cabaré. Numa plataforma gigante, os homens aranha vão subindo, a gangorra pende para um lado. Aparece um fundo com a marca do Batman. Depois, a rampa inverte. No topo estão Batmans que descem a parede esquiando. Finalmente Paulo Barros encontrou alguma coisa que combinasse com os seus esquiadores.


Viradouro  - Frida Kahlo na comissão de frente. O Mexico não funcionou. A filha do presidente da escola como rainha da bateria muito menos . Chaaaato...
 
Salgueiro  - No carro da biblioteca, anjinhas jogam livros para o povo. As “palavras” escalam as estantes num trabalho da Intrepida trupe. Ala dos negros, coreografada pelo Carlinhos foi a mais bonita da avenida. Uma historia de amor, sem ponto final. Referencias a historias famosas, Franskstein e Howgarts o colégio do Harry Potter.
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Aos gritos, do camarote vip, gritava Sabrina, Sabrinaaaaaa. Eu perguntei quem era a tal Sabrina. Respondeu que era a Sato, e perguntou como eu poderia não saber quem ela era. Disse que não estava ali pra fotografar “quens” e sim o povo. A figura disse que eu não merecia a câmera que tinha, &&%$#@&*. Respondi que merecia sim, mas que meu equipamento era anti-peruagem. *%^$@(&$. Hoje descobri, tratar-se do  autor da camiseta customizada de Paris Hilton, com cristais e  etc.  Meu mundo caiu, diante da importância do personagem. Quem é mesmo?
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BeijaFlor - Neguinho, depois do sufoco do ano passado, quando debelou um câncer, volta com a corda toda. Ouvir sua voz no grito de guerra foi uma alegria pra toda a Sapucaí.

Segunda
Mocidade Independente – recuperou-se bem depois do ano passado. Tatiana Pagung  é, sem dúvida um dos paraísos citados no enredo. Mauricio de Paulo de destaque do abre-alas na estrela, símbolo da agremiação.
Porto da Pedra -  falou da moda. Marilia Pera de Channel. Último carro, sobre Zuzu Angel, trazia modelos desfilando, todas com ”atitude” inerente a profissão na vida real. No final da escola, em vez de empolgação e samba no pé, um monte de gente com cara de tédio. De Vanessa a Popozuda rainha da bateria  para modeletes, foi um contraste grande demais.
Portela  - fez da sua linda águia um objeto futurista, um transformer que depois do sempre empolgante pio da águia, fazia um monte de barulhos metálicos e ia se transformando no símbolo da escola.

  As baianinhas da azul e branco tem um sistema de arame na parte de baixo da saia que dava um efeito muito leve e interessante. Num dos carros, mulheres com barrigas de grávidas transparentes e o bebes dentro. No geral, as cores estavam pesadas, o tema poderia ter sido abordado de forma mais lúdica e menos robótica. Ficou confuso. O que sempre faz a diferença na Portela é a bateria de Mestre Nilo.
Grande Rio – “Como  e que eu posso por ela trocar, a emoção de ver Vilma dançar”  apresentando o pavilhão portelense junto com Maria Helena , com o da Imperatriz, no enredo que conta a historia do Sambodromo, com direito a reprodução de Ratos e Urubus, de Joãozinho Trinta. Nas outras escolas tem alas que incorporam óculos escuros as fantasias. Na Grande Rio, uma ala veio de de Rayban.  Foram  homenageados Niemeyer, Darcy Ribeiro e Brizola, pela criação do Sambódromo. Já as baianas, eram horríveis. Em tons de marrom, pesadas e tristes.
Vila Isabel – Além do que já disse sobre Mestre Átila, foi lamentável a falha no som da Avenida. Durou 24 minutos e prejudicou muito a escola, o que não tirou o ânimo dos empurradores de carros, os mais animados da passarela, e dos componentes. Noel gostou do que viu. Martinho da Vila, autor do samba, ouviu.
Mangueira – ela "apelou" ao colocar na frente da escola seus mais famosos representantes, como Emilio Santiago, Alcione, Rosemary e, logo a seguir, os baluartes e a velha guarda. O sacode do ano passado teve resultados práticos.

A prisão dos ritmistas da bateria, coreografada por Carlinhos de Jesus levou a Sapucaí ao delírio. A escola deixou a Apoteose com as arquibancadas entoando o grito mais doce para os ouvidos dos mangueirenses: é campeã, é campeã...Não levou mas levantou a Sapucaí


Sábado tem mais...