Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 08/28/10

28 de ago. de 2010

Texto de uma e-leitora confira!

NÓS COMO MORADORES DO BAIRRO SANT'ANA CENTRO ESTAMOS INDIGNADOS COM O DESCASO DA PREFEITURA. COMO PODEM VER NAS FOTOS NO FINAL DA RUA TIRADENTES UM MORADOR TEM EM SUA CASA 70 VACAS E 100 CABRITOS
ALEM DE TER PORCOS E UMA TOTAL SUJEIRA NA RUA QUE A MAIS DE 7 ANOS NAO PASSA UMA PATROLA
OS MORADORES TEM QUE CONVIVER COM O ODOR DOS BICHOS E NO VERÃO É INUPORTAVEL AS MOSCAS
ATE A GORA NADA FOI FEITO
AINDA NAO DESCOBRIMOS QUAL ***** À PREFEITURA QUE AINDA NAO TOMOU NEM UMA PROVIDÊNCIA. TAMBEM JA ACONTECERAM INÚMEROS ACIDENTES NA BR QUE PASSA ATRÁS DA RESIDENCIA. O DONO DOS ANIMAIS SEMPRE FALA QUE NAO É DELE
O QUE A PREFEITURA ESTA ESPERANDO. ISSO SO VAI ACABAR QUANDO OCORREREM MORTES NA BR. AI SERÁ TARDE! PEÇO A VOCES JORNALISTAS QUE AJUDEM O BAIRRO SANT'ANA DESDE JA AGRADECEMOS A ATENÇÃO
MARíLIA FERRAS
MORADORA REVOLTADA

21h21min chegou a decantada chuva - produto de frente fria argentina

Síndrome de Procusto

ou Ainda somos crianças
de Gustavo Cambraia do Canto para o Tribuna
- edição de 300710

Nunca foi tão difícil mudar um hábito. Nossa espécie desafia os darwinistas mais ferrenhos e convictos de que uma população prolifera-se à medida que se adapta ao meio. Vivenciamos o inverso: o meio converge às nossas vontades e, com mais gravidade, esperamos que os outros o façam também. Por isso, o homem na sua plenitude – condicionada pelas sucessivas revoluções nas esferas tecnocientíficas – tem a esperança de que o universo orbite em torno do seu mundo, das suas leis.

Acima do código jurídico há uma pragmática individual que dirige as nossas vidas. Dessa forma, relativizamos problemas universais (como a fome, a guerra e a miséria) em prol dos nossos problemas que, todos sabem, são os maiores do mundo. A nossa miserabilidade, a despeito da fome absoluta que abate comunidades inteiras distantes à nossa realidade, é por emagrecer. Como resultado, relacionamo-nos com a barriga encolhida em nome da perfeição. E pior, esperamos que os outros façam o mesmo por nós e se enquadrem na nossa concepção de ideal, do contrário, a validade da relação é questionada. Assim vivemos em busca de uma harmonia agregada a uma relação – na qual sacrifício é moeda de troca – que alimente as nossas expectativas e em que o outro acredite na nossa perfeição. Nossas superficiais relações têm a curta validade de um conflito no qual ficam explícitas as frustrações diante a onda de expectativas e a prática da obsessão por controle e segurança conforme o código limitado ao nosso pequeno universo.

Por certo, a premissa de que todo homem é igual é fruto desse raciocínio egocêntrico. Ora, todo o homem é mais ou menos parecido; no entanto, a semelhança está na intolerância com a diferença, da qual não apenas os homens, mas todas as mulheres, assim como todas as gerações modernas padecem. Abrimos mão da subjetividade das relações e escanteamos o nosso parceiro quando a incompatibilidade deste com o nosso estereótipo de ideal fica inviável. Senão, adequamos-nos às nossas possibilidades e nos iludimos com o nosso casamento perfeito, com a nossa família perfeita. Se esperarmos que os nossos parceiros, o padre e o mundo se dobrem à nossa versão de felicidade, o universo seria muito limitado, e nós, intransigentes e infelizes, uma vez que tais concepções são individuais e, portanto, nossas expectativas impossíveis.

É muito vantajoso que não atinjamos a perfeição, haja vista que de outra forma não haveria evolução, e, assim, permaneceríamos estacionados na busca por alguém que concorde com as nossas intransigências. Parafraseando José Saramago, ter é a pior maneira de gostar, e gostar, a melhor maneira de ter. Quem sabe se abrirmos mão de tanta exigência ganhemos espaço para sermos nós mesmos, permitindo-se um relacionamento que dure mais do que uma verdade pouco conveniente e que, principalmente, desmistifique essa perspectiva de que o universo está conspirando por nossas vontades. Senão permaneceremos crianças, crentes no hábito de que alguém vai nos alimentar emocionalmente a confirmar a nossa superioridade.

Gustavo Cambraia do Canto

Calçadão efervescente-

Palestra.

O ex-prefeito da cidade paulista de Itu e atual presidente nacional do Movimento Político pela Unidade (MPPU), Sérgio Henrique Previdi, proferiu palestra sobre o tema “Cultura Política”, na Câmara Municipal de Uruguaiana. Previdi apresentou as diretrizes da doutrina teórica do movimento que prega a fraternidade como categoria de um nova cultura política. Previdi veio a Uruguaiana a convite da vereadora Neraí Kaufmann (PSDB), que propôs a realização da palestra.

O ideal proposto pelo MPPU é de que os parlamentares se tratem como irmãos e não como adversários. “O papel dos políticos é mais do que construir escolas, praças e casas. O papel dos políticos é construir um ambiente de fraternidade política. Isso é uma nova maneira de pensar a política e fazer com que o bem comum prevaleça. Devemos amar os adversários políticos”, disse. Previdi relatou que o MPPU é um movimento apartidário e que já reúne cerca de 400 políticos brasileiros desde 2001, quando foi fundado.

No Rio Grande do Sul, a proposta do MPPU passou a ganhar adeptos, em 2005, na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de Porto Alegre. O Movimento pela Unidade surgiu em 1996, na Itália, sendo liderado pela católica Chiara Lubich. Durante a palestra foi apresentada uma mensagem da fundadora internacional do movimento.

Gatão de Meia idade - Quando eu era jovem