Segundo fontes a CORSAN teria perdido o recurso interposto no Superior Tribunal de Justiça.
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22 de jun. de 2011
Uruguaiana: SIMERS entra na Justiça para cobrar salários de médicos da Santa Casa
O Sindicato Médico do RS (SIMERS) ingressou na Justiça do Trabalho de Uruguaiana para cobrar o pagamento imediato dos salários dos médicos da Santa Casa, cuja direção é nomeada pela prefeitura. Os profissionais estão sem receber o mês de maio. São duas reclamatórias que atingem os médicos com carteira assinada e aqueles ainda sem vínculo formalmente reconhecido. Segundo o SIMERS, a situação só atinge o corpo clínico, o que pode configurar retaliação à categoria. Os atrasos vêm ocorrendo desde fevereiro e já atingiram dois meses. A remuneração referente a abril só foi paga após notificação administrativa do Sindicato.
As ações cobram a quitação, com pagamento de juros e correção monetária e demais direitos previstos na legislação e em convenções coletivas. “Pedimos também que os próximos salários sejam pagos em dia, o que deveria ser uma prática, pois nada mais é que cumprir a lei”, ressalta o representante do Sindicato, Edson Prado Machado. “É incompreensível que apenas os médicos sofram esta medida. Eles não deixam de atender em nenhum momento e dependem da remuneração como qualquer outro trabalhador”, acrescenta Machado.
Antes de buscar a Justiça trabalhista, a entidade chegou a enviar ofício ao hospital solicitando o pagamento. Na resposta ao SIMERS, o presidente da Comissão Gestora do estabelecimento, Caciano Sgorla Ferreira, escolhido pelo prefeito Sanchotene Felice, alegou que a atitude com os médicos se devia a atrasos nos repasses de verbas do Sistema Único de Saúde. “O atraso do SUS em nenhum momento justifica o dos salários dos médicos, que são funcionários da Santa Casa e não do SUS. Se o hospital paga os demais empregados, não parece que o problema seja financeiro”, contrapõe o dirigente sindical.
As ações cobram a quitação, com pagamento de juros e correção monetária e demais direitos previstos na legislação e em convenções coletivas. “Pedimos também que os próximos salários sejam pagos em dia, o que deveria ser uma prática, pois nada mais é que cumprir a lei”, ressalta o representante do Sindicato, Edson Prado Machado. “É incompreensível que apenas os médicos sofram esta medida. Eles não deixam de atender em nenhum momento e dependem da remuneração como qualquer outro trabalhador”, acrescenta Machado.
Antes de buscar a Justiça trabalhista, a entidade chegou a enviar ofício ao hospital solicitando o pagamento. Na resposta ao SIMERS, o presidente da Comissão Gestora do estabelecimento, Caciano Sgorla Ferreira, escolhido pelo prefeito Sanchotene Felice, alegou que a atitude com os médicos se devia a atrasos nos repasses de verbas do Sistema Único de Saúde. “O atraso do SUS em nenhum momento justifica o dos salários dos médicos, que são funcionários da Santa Casa e não do SUS. Se o hospital paga os demais empregados, não parece que o problema seja financeiro”, contrapõe o dirigente sindical.
Comissão do Diálogo e Prefeitto reunidos no Palácio - Uruguaiana
Roberto Duro Gick e Paulo Mello Kleinubing (OAB); Otília da Costa e Silva Gomes e Elton Blini (AURA); Jorge Lopes e Clarindo Barbosa (CDL); Cláudio Sano e Alexandre Ceolin (Indarroz); e Luiz Carlos Bordignon (Contabilistas).
Te cuida corrupção!
Na madrugada o grupo derrubou os sites do Governo Federal brasil.gov.br e presidencia.gov.br e hoje o da Petrobrás.
A genialidade de Jorge Luís Borges -
As Causas
Os crepúsculos e as gerações.
Os dias e nenhum foi o primeiro.
A frescura da água na garganta de Adão.
O ordenado Paraíso.
O olho decifrante na penumbra.
Os amores dos lobos na alvorada.
A palavra. O hexâmetro. O espelho.
A Torre de Babel e a soberba.
A lua que miravam os caldeus.
As areias inúmeras do Ganges.
Chuang-Tzu e a borboleta que o sonhara.
E nas ilhas, de ouro, as macieiras.
Os passos do errante labirinto.
O infinito tecido de Penélope.
O tempo circular para os estóicos.
A moeda na boca de quem morre.
O peso de uma espada na balança.
Cada gota de água na clepsidra.
As águias, os fatos, as legiões.
César na madrugada de Farsália.
A sombra de umas cruzes pela espada.
A bússola incessante. O mar aberto.
O eco do relógio na memória.
O rei por uma daga justiçado.
O incalculável pó que foi exércitos.
A voz do rouxinol na Dinamarca.
A escrupulosa linha do calígrafo.
O rosto do suicida que se espelha.
O naipe do taful. O ávido ouro.
As formas de uma nuvem no deserto.
Cada arabesco do caleidoscópio.
Cada remordimento e cada lágrima.
De todas essas coisas foi preciso
Para que as nossas mãos se encontrassem.
Poema incluído em História de La Noche (1977) – Tradução de Jorge Schwartz.
* Uns 500 anos antes da Era Cristã, alguém escreveu: “ Chuang-Tzu sonhou que era uma borboleta e não sabia ao despertar se era um homem que tinha sonhado ser uma borboleta e agora sonhava ser um homem”.
Os crepúsculos e as gerações.
Os dias e nenhum foi o primeiro.
A frescura da água na garganta de Adão.
O ordenado Paraíso.
O olho decifrante na penumbra.
Os amores dos lobos na alvorada.
A palavra. O hexâmetro. O espelho.
A Torre de Babel e a soberba.
A lua que miravam os caldeus.
As areias inúmeras do Ganges.
Chuang-Tzu e a borboleta que o sonhara.
E nas ilhas, de ouro, as macieiras.
Os passos do errante labirinto.
O infinito tecido de Penélope.
O tempo circular para os estóicos.
A moeda na boca de quem morre.
O peso de uma espada na balança.
Cada gota de água na clepsidra.
As águias, os fatos, as legiões.
César na madrugada de Farsália.
A sombra de umas cruzes pela espada.
A bússola incessante. O mar aberto.
O eco do relógio na memória.
O rei por uma daga justiçado.
O incalculável pó que foi exércitos.
A voz do rouxinol na Dinamarca.
A escrupulosa linha do calígrafo.
O rosto do suicida que se espelha.
O naipe do taful. O ávido ouro.
As formas de uma nuvem no deserto.
Cada arabesco do caleidoscópio.
Cada remordimento e cada lágrima.
De todas essas coisas foi preciso
Para que as nossas mãos se encontrassem.
Poema incluído em História de La Noche (1977) – Tradução de Jorge Schwartz.
* Uns 500 anos antes da Era Cristã, alguém escreveu: “ Chuang-Tzu sonhou que era uma borboleta e não sabia ao despertar se era um homem que tinha sonhado ser uma borboleta e agora sonhava ser um homem”.
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