Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: setembro 2018

28 de set. de 2018

Balança do tempo - crônica de Valéria del Cueto

Balança do tempo 

Texto e fotos de Valéria del Cueto

Bora lá que está enrolado fazer esse texto. De vez em quando é assim. Algumas vezes falta assunto. Mas, no caso, o problema é outro. Excesso de possibilidades. A coisa se complica quando houve uma promessa de ir numa linha e a vida te leva para outro lado.

Esquece a política bombada e reverberada na véspera da eleição. Em que o tudo ou nada vira um vale tudo insuportável de estratégias, abordagens e ataques milagrosos prometendo garantir o resultado que, nessas alturas do campeonato, ninguém pode prever.

Nada de comentar as escolhas dos sambas enredos, especialmente a da Mangueira e o reencontro com ritmistas e a diretoria da bateria. Primeiro, no sábado da última eliminatória. Depois, no ensaio das composições que chegaram a semifinal e o cantor oficial da verde e rosa, Marquinho Art’Samba.

Fotos, muitas fotos e alguns vídeos(zinhos) que farão a alegria de quem gosta de estudar o ritmo, suas bossas e viradas. Sai de mim, tentação!

Prometi e vou cumprir! Sigo passeando por Mato Grosso do Sul, procurando assuntos e imagens que interessem a você, leitor querido. E lembro que estamos só no início da jornada...

Falemos de mala. E de como sobreviver em uma viagem de menos de um mês com alterações de temperatura inimagináveis. De 01 (zero um) a 40 (quarenta) graus, rolou de tudo. Inclusive um vento constante para diminuir ainda mais a sensação térmica. Quanto mais para o sul, mais baixa a temperatura.

Ponta Porã foi recorde. E, no dia mais frio, para coroar fui para uma chácara fora da cidade. Com um nevoeiro clássico proporcionando uma imagem representativa do alcance visual da tarde da visita. Registrei da frente da casa, um pouco além da varanda. Foi o máximo que consegui chegar. Voltei correndo pro pé do fogão a lenha que aquecia a sopa deliciosa feita por Anapaula Pissini. Querem fotos da delícia? Leiam a crônica anterior, “Medidas compensatórias”. Ela explica por que não tem. Sopa, gente! Esfria...

Deu pra sentir o guarda-roupa necessário para enfrentar essa “friaca”? Sobre pele, camisa de malha, camisa de flanela, blusão quentão com capuz e cachecol enrolado por dentro. Meias, jeans e botas de cano longo. Bota na mala.

Pensar que uma semana antes ainda em Campo Grande e morrendo de vontade de sentir o ar campeiro, desembarquei direto na Acrissul, para ver uns exercícios da Escola de Equitação Montana.

Um fim de tarde dedicado a afinar o olhar mirando nos alunos que treinavam movimentos com seus animais, sob as orientações de Camila e muitos tererés para refrescar o calor que fazia na capital de Mato Grosso do Sul. Para quem saiu do Rio em busca de temperaturas amenas. Errei feio...

Dias depois fui conhecer a Fazenda Santa Anita, perto de Campo Grande, em busca do cenário perfeito para a gravação das imagens do DVD da dupla “Maria Clara e Camila”. Mais tereré num ambiente rural, apreciando o por do sol e ouvindo a sinfonia de passarinhos conversando entre as árvores que emolduram a paisagem vista da casa principal.

Os sons da cidade foram substituídos por uma variedade de pios e trinados enquanto o céu ganhava aquele tom laranja, se avermelhando e, finalmente, deixando a noite abraçar o horizonte, fazendo desaparecer as árvores que criavam o contraste com a circunferência flamejante do astro solar. Não havia ainda a camada de fumaça que “nublaria” Campo Grande quando passei lá no final da viagem.

E voltamos para a mala. Do frio ao calorão, com todos os apetrechos necessários para a aventura.

Com direito a compras (poucas, o dólar estava nas alturas) na fase mais “puxada” do frio. Afinal, de roupa de verão o Rio bate um bolão. Nunca ultrapassou o peso máximo do volume admitido pela companhia aérea. Mas, confesso: agora quando fico na dúvida entre uma peça e outra, me baseio no peso. A mais leve será a escolhida.

Assim como com os candidatos (que ainda não defini) nessa eleição. Do mais leve será o meu voto. Por isso, pela minha balança do tempo só tenho uma certeza... #ELENÃO

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “Fronteira oeste do Sul”, do SEM FIM...delcueto.wordpress.com

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25 de set. de 2018

Mangueira - última eliminatória da escolha do samba 2019


A última eliminatória da escolha de samba enredo para o carnaval 2019 da GRES Estação Primeira de Mangueira aconteceu na noite de sábado, 22 de setembro de 2018.

A noite começou cedo, por volta das 20:30 com o esquenta da Bateria da Mangueira e a tradicional roda que trouxe para o centro da quadra do Palácio do Samba os principais segmentos da agremiação.

Depois da apresentação dos primeiro e segundo casais de mestre-salas e porta-bandeiras, teve início a disputa, com 5 sambas concorrendo. Ao final da noite, um dele caiu, restando 4 obras para a semi-final do dia 29 de setembro.

Clique AQUI para acessar o álbum fotográfico Mangueira carnaval 2019 - última eliminatória da escolha do samba enredo

https://www.flickr.com/photos/delcueto/albums/72157671612523707

A volta para a roda é sempre uma emoção. Especialmente quando o ritual traduz a força da escola, caso da Mangueira. Antes de assumir sua batuta no palanque da Bateria, Mestre Wesley "organizou" a apresentação emocionada da coreografia do samba Filho Fiel, que homenageou Nelson Cavaquinho, depois da apresentação dos segmentos.

Baianas, Velha Guarda, Departamento Feminino, passistas, todos participaram da brincadeira que antecedeu os tralhados das equipes que defendiam as obras classificadas para a etapa da escolha do hino verde e rosa para o carnaval de 2019, baseadas no enredo desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira "História para ninar gente grande".

#quemsambasabe
Ensaio fotográfico  de (C)2018 Valéria del Cueto, all rights reserved
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@delcueto para CarnevaleRio.com

Clique AQUI para acessar o álbum fotográfico Mangueira carnaval 2019 - última eliminatória da escolha do samba enredo e AQUI para assistir o vídeo do Esquenta a Bateria da Mangueira na última eliminatória dos sambas.



O grupo Gres Estação Primeira de Mangueira, no FLICKR é o acesso para a coleção de registros da verde e rosa da fotógrafa.
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Quer ver o que tem por lá? Dá play.

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20 de set. de 2018

Mobilidade - URGENTE!


O Poder Legislativo solicita realização de estudo para melhorar as condições de segurança e mobilidade no trânsito nas proximidades e em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A indicação ao Poder Executivo é de autoria da Mesa Diretora, presidida pelo vereador Irani Fernandes.

Conforme o parlamentar, usuários, pacientes e os próprios funcionários da UPA e SAMU, tem demonstrado preocupação com a segurança do trânsito no entorno daquela unidade, bem como da garantia de acessibilidade ao prédio.

“Apontamos a necessária atenção aos pontos de ônibus, os estacionamentos prioritários para embarque/desembarque de pacientes, pessoas com deficiência e idosas em frente a UPA, dispositivo luminoso emergencial dando prioridade no trânsito para a saída da ambulância, SAMU, nos atendimentos de urgência e redutores de velocidade nos dois sentidos das ruas Júlio de Castilhos e Marechal Deodoro”, complementou Irani.


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Medidas compensatórias - crônica de Valéria del Cueto


Medidas compensatórias

Texto e foto de Valéria del Cueto

Vivendo e aprendendo. Inclusive a não prometer o que não sei se vou poder cumprir.

Na última passada nesse espaço, com a crônica “Logo ali”, jurava que seria capaz de fazer você, leitor, acompanhar as etapas da viagem a Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguay e adjacências.

Cheia de boas intenções, pretendia enviar relatos semanais da entrada por Campo Grande, a descida até Ponta Porã, uma passada planejada em Bonito. Depois, dias em Aquidauana, antes de voltar para Campo Grande e para a rotina imprevisível da vida no Rio de Janeiro.

Quais as partes (observe o plural) que não foram cumpridas? Enquanto atravesso uma área de turbulência, já pertinho de São Paulo, tento fazer um balanço das semanas que inexisti no sentido literário de meu compromisso com você eleitor – ops, ato falho, leitor – e enviar para a publicação os textos e fotos.

E quer saber? Não me arrependo. Quase tudo deu certo e o que deixei de fazer foi substituído por experiências diversas e inesperadas. Um exemplo?

Para ele, me baseio numa teoria que acabo de criar e ando burilando. Imaginem um registro gastronômico. Você vai ao restaurante e, antes de abrir os trabalhos, para tudo. Faltou a foto ma-ra-vi-lho-sa do prato em questão. Ali, saboroso, com aroma e temperatura perfeitos. No mínimo, preciosos segundos de contemplação foram perdidos.

A comida esfria enquanto a gente dá uma ajeitada no entorno, acerta o plano, gira o prato para ficar ainda mais apetitoso, arruma os talheres. Tira as logos dos refrigerantes e da água do quadro. Claro, se houver um bom vinho, tem que acertar a posição do rótulo. Não frontal, displicentemente, quase lateral. Aproximar a taça devidamente preenchida até a altura adequada, dependendo do tipo da bebida.

E a comida? Linda na foto (que você já checou para ver se está no foco, no ângulo certo). Esfriouuu... Amado leitor. Sou muito chata para comer e, se o prato for irresistível, tenha certeza: lá se foi o registro perfeito para as redes sociais. E ainda tem antenados que fazem as postagens antes de cair de boca. Com direito a textinho, localização hashtag e marcar o estabelecimento e os amigos. Fora as “Stories”.

Estou. Fora. Se estava irresistível certamente não haverá registro. Assim como de outros momentos especiais na minha vidinha...

Agora, amplia isso para uma viagem inteira. Locais, encontros, aventuras. Espero ter explicado porque nos últimos 20 e poucos dias o máximo que consegui foi dar uma curtidinha nas fotos feitas por amigos que me pegaram de jeito com meu “sorriso gato da Alice”.

Todo mundo sabe que sou tímida, envergonhada e detesto ser fotografada. Essa é uma das razões que escolhi ficar do lado oposto da máquina fotográfica. Mas, como virou moda o registro incondicional de encontros e divertimentos, para não ser mal-educada e evitar muita zoação, desenvolvi essa técnica. O sorriso do gato, inspirado no bichano de “Alice no país das maravilhas”, de Lewis Carroll. Essa foi a maneira de saber por onde andei. Nos perfis amigos.

O Instagram, companheiro e cumplice compreensivo, solidário com sua assinante, emburrou. Deu de travar, engasgar, e refugar em boa parte da viagem. Me explicaram que, coitadinho não é chegada no 3G, sofisticada e phyna...Essas foram algumas falhas imprevisíveis nas intenções iniciais da viagem.

Cabe registrar que a aventura gastronômica no paraíso também não aconteceu. Baixou o lendário nevoeiro em Ponta Porã. O frio veio junto. De rachar. Foi impossível o deslocamento para Bonito com a partida de Ponta Porã tendo que acontecer de madrugada num dos dias mais frios do ano...

Como já disse, as frustrações tiveram suas compensações. E essas, não prometo mas, pretendo, contar nos próximos textos sul mato-grossenses.

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “Fronteira Oeste do Sul”, do SEM FIM...delcueto.wordpress.com


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16 de set. de 2018

Birds and seeds no Studio@delcueto #redbubble


Birds and seeds no Studio @delcueto #redbubble

Outono/inverno 2018/2019 a caminho no Studio@delcueto  para vendas internacionais pela plataforma redbubble. Novos produtos e muitas opções exclusivas. A coleção é Birds and seeds.  Objeto da comtemplação em mais uma viagem ao Centro-Oeste brasileiro.

Por aqui você já viu passar  Surf´s window, coleção na sintonia do verão 2018 do hemisfério norte, SoloBambooWings of Brazil e Signal.



Origem: paciência e observação

Imaginem um jardim urbano que atrai todos os tipos de pássaros que circulam pela capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, no Centro Oeste do Brasil.

Se posicione, quase sumindo no cenário embaixo das árvores e aguarde um bem-te-vi, acostumado ao ambiente, vir beber água na piscina.

Acima de sua cabeça, do outro lado do muro,  um jacarandá, cujos galhos ressequidos ainda se recusam a deixar brotarem suas novas folhas, após o outono.

Uma última casca, contendo as sementes da árore sesiste depedurada no meio da galharia visitada por sabiás e outros tipos de aves.

Aguarde, com toda a paciência, que aos passarinhos se aproximem e se posicionem. Depois de várias formações, e disparos, o clique ideal...

Golden Gate, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, 12 de setembro de 2018.
As fotos fazem parte do acervo de Valéria del Cueto.
#valerio2018



Concepção

Foi só tirar, sem por nenhum elemento extra. O que era o céu azul, apesar do dias cinzentos, graças a ação das queimadas no entorno das cidades no calorento centro oeste brasileiro, coração da América do Sul, foi detalhadamente vazado. Pacientemente observado. Minimalisticamente reduzido a pássaros, sementes e galhos.

A delicadeza e o equilíbrio da imagem dispensa o acrécimo de cores. A sutileza da cena alegra por sí só. A mensagem de renascimento explícita para quem detiver o olhar.

A opção inicial é a ocupação ilimitadado espaço das peças produzidas. Sem cortes ou repetições, como a vida. Efêmera, impossível de ser retrocedida, mas inesquecível.

Detalhe: o #redbubble oferece mais de 50 opções de produtos!

 

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No Getty Images

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