Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 11/20/14

20 de nov. de 2014

Vereadores em Sessão Ordinária em Vertentes – Uruguaiana.


A primeira sessão da Câmara realizada no distrito Olhos D’Água contou com participação de lideranças da comunidade, estudantes, professores e funcionários da Escola de Ensino Fundamental Vertentes. Nesta quinta-feira, dia 27/11, foram apresentadas as reivindicações da localidade com destaque para a necessidade de preservação dos lugares de reserva quilombola e a assistência aos habitantes, assim como as más condições das estradas de acesso e de trânsito. Utilizou o espaço reservado às exposições da comunidade Claudio Oyhenard, frisando a importância do Rincão dos Fernandes e relatando o potencial turístico do distrito, e a professora Zenaide Zenedi Lopes, demonstrando a preocupação com a segurança de alunos e da comunidade que enfrentam diariamente problemas nas vias do local. Na oportunidade de conhecer o trabalho do Poder Legislativo, os estudantes acompanharam a apreciação dos requerimentos e dos projetos da ordem do dia da sessão ordinária, manifestando interesse pelos assuntos tratados e curiosidade pelo trabalho dos vereadores.

Gatão de Meia Idade - antigamente...

Podridão política , por Gabriel Novis Neves

Enquanto as pesquisas internacionais científicas e espaciais conseguem chegar a um cometa através de um robô, nós aqui na terrinha mergulhamos sem rede de proteção num mundo real de podridão política extrema. 
Segundo literatura recente, os pródromos políticos que redundaram no suicídio de Getúlio Vargas, foram considerados o “mar de lama” da história política brasileira. 
Atualmente, diante de nossos olhos, escancara-se, sem pudor, o maior acinte a que foi submetida a República - quando do assalto alarmante da maior empresa do país e uma das maiores do mundo, a Petrobrás. 
Os bilhões desviados, com a aquiescência de políticos e altos empresários, na proporção em que aconteceu, é quase uma obra de ficção tal a sua magnitude. 
Seus protagonistas exibem rostos tranquilos, coerentes com perspectiva de punições brandas ou nulas. 
Os suicídios frequentes em outros países, que ainda preservam valores como honestidade e honra, não pertencem ao nosso ausente código de moral ilibada. 
Que quadrilha é essa que não mais assalta pessoas, casas, bancos, mas sim, um país da dimensão do nosso? 
Quantas autoridades foram necessárias para corromper e maquiar durante tantos anos o balanço da nossa outrora “menina dos olhos” da qual tanto nos orgulhava aos gritos de “o petróleo é nosso”? 
Realmente, como combater a violência das ruas se não sabemos coibir a violência das autoridades constituídas que nos envergonham e nos humilham perante o mundo? 
Nesse momento trágico sinto-me envergonhado de ter nascido num país que trancafia seus pequenos transgressores famintos em masmorras infectas e desumanas e que, simultaneamente, acoberta um dos mais altos índices de corrupção do planeta. 
Fico pasmo ao constatar os enriquecimentos súbitos, vultosos, apenas com a proximidade dos poderes estabelecidos. 
Estamos fartos de saber que todos os esquemas políticos, sejam eles de direita, de centro ou de esquerda, estão vinculados a falcatruas a nível mundial, mas o que está acontecendo no Brasil foge a qualquer tipo de dimensão. 
As migalhas jogadas a título de esmolas nada mais fazem do que aumentar esse desnivelamento social. 
As notícias do dia vinculadas pelas diversas mídias e, anteriormente, preocupação com o mundo que nos cerca, agora se assemelham a uma ingestão venenosa, tamanha a dificuldade com que conseguimos metabolizá-las. 
Pobre rico país!