Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 04/22/10

22 de abr. de 2010

Levando-se em consideração o aniversário de Brasília, as manifestações rueiras, as apreensões de CDs e DVDs, pontilhões e galerias etc..etc..etc..



O Samba do Crioulo Doidim...

Quando o tempo se arma


Flagrante colhido por Priscila de Almeida
*Na Ponte Internacional

Concluída a manifestação contra a CORSAN



O prefeito Sanchotene Felice, acompanhado pelo presidente da subsecção local da OAB - Dr. Roberto Duro Gick e o presidente da CDL, empresário Jorge Prestes Lopes, comandou ato público, às 12h30min, pelo rompimento em definitivo do contrato com a CORSAN e a retomada imediata da licitação dos serviços coleta, tratamento e distribuição de água e esgoto. Na esquina da Duque com Bento 900 pessoas acompanharam a mobilização segundo levantamento.

Hoje é o Dia da Terra

Hoje, 22/04, às 21h30min - ativistas estão pedindo para que a população apague as luzes por apenas UM MINUTO. garantem que o alerta estará ajudando o Planeta. A mobilização é internacional.

A PRF não para!

Em Uruguaiana, no km 714 da BR 290, às 2h, em fiscalização de rotina, foi abordado o ônibus SCANIA/K113 cor prata placa AUO**43, conduzido por L. N. Q. F., 43 anos, sendo encontrado no bagageiro 37 caixas com 600 mídias DVD-R virgem, cada, totalizando 22,2 mil mídias, fabricadas em TAIWAN, sem nenhuma documentação. O material foi apreendido e encaminhado à Polícia Federal. O condutor foi preso em flagrante, e após os procedimentos na Polícia Federal, foi conduzido à Modulada.

Um ano sem o Minizoo da Imul. Quase isso sem a Rosinha e ainda sem a menor notícia do que foi feito dos 22 bichinhos!

Trecho da Entrevista com Dom Aloísio Dili

(...)

Essa fidelidade a escritos que se situam num contexto moral tão diferente não vem dificultando a convivência com o mundo atual?

Dificulta, no sentido de que é um desafio para cada época. Em cada época da história, este evangelho, este cristianismo tem que ser atualizado, tem que ser adaptado dentro dos novos tempos. Quando se falava do [Concilio] Vaticano II, na década de 60, em que a Igreja tomou uma série de medidas de adaptação, de renovação, se usava a palavra aggiornamento.

Aprimomaramento.

Exato, de aprimoramento, de adaptação. Então significa exatamente a igreja se adaptando aos novos tempos. Mas isso não significa que ela vá ser infiel à sua origem. Por isso se usa muito uma expressão: “Uma fidelidade criativa”. Essa expressão é muito importante hoje. Sem deixar de ser fiel, seja criativa, em cada tempo da história.

O senhor falou no Concilio. Aquela opção ideológica pelos pobres, que gerou correntes de atuação diversas, a Teologia da Libertação etc., como isso evoluiu, de lá para cá?

Opção ideológica. Eu preferiria chamá-la de “opção evangélica preferencial pelos mais pobres, pelos mais necessitados”. A partir do [Concilio] Vaticano II, a Igreja começou a abrir portas, janelas, de sua casa e começou a olhar mais para o mundo. A Igreja se deu conta que ela estava muito fechada em si mesma. Ela estava muito fechada. Ao abrir as janelas para o mundo, sobretudo em algumas áreas desse mundo, entre os quais está a América Latina, enxergou-se a vida humana muito fragilizada, muito pobre, muito carente. E aí a Igreja diz assim: “Mas Deus quer dignidade para a vida humana”. E isso trouxe muitos choques. Até problemas de interpretação. Por isso então, Medelin, o encontro latinoamericano, em 1968, logo após o Concilio, marcou época. Onze anos depois, Documento de Puebla. Então Puebla, em 1979 coloca fortemente a opção preferencial pelos mais pobres. Depois vem o Documento de Santo Domingo, que é de 1992, ele já enfraquece um pouco mais essa realidade. E depois chega o famoso Documento de Aparecida, em 2007, onde o papa Bento XVI esteve presente.

Com toda a estrutura da Igreja e a fidelidade aos evangelhos, a liberdade do papa fica, de alguma forma, restringida, no que se refere a mudanças tão cobradas da Igreja? O que muda então de um papa para outro?

Como figura institucional, o papa representa a unidade da Igreja. Esse sinal de unidade representa uma Igreja toda, por isso ele não toma sozinho as decisões. Ele está cercado de uma base toda. Por exemplo, o Concilio Vaticano II, o que foi? Foi uma iniciativa de João XXIII, que viu que a igreja precisava de um aggiornamento. Então reúne a representação de toda a igreja, reúne as pessoas que representam a Igreja, e faz, em conjunto, um encontro, ao redor de 4 anos, para ver, julgar e agir. Foi uma iniciativa do papa, mas quem fez essa grande transformação foi a Igreja como um todo. Então não é o papa sozinho. Agora, ele promulga os documentos, ele assina, os assume. Então o que muda? Muda assim algumas características.

Vamos olhar os dois últimos. O papa João Paulo II ele é um tipo atleta. Gostava inclusive de alpinismo, de esqui, as férias dele ele fazia nas montanhas, coisa assim. E foi eleito papa muito jovem, 58 anos, então ele vai ser um papa que vai viajar, um papa que vai ao encontro do mundo. Ele fez mais de 100 viagens de visitas oficiais, internacionais. Ele fez mais viagens, contatos com o mundo, do que todos os papas anteriores. Enquanto que o papa Bento XVI – eu não estou dizendo que ele não viaja, ele viaja –, a questão é que ele é mais teólogo, ele representou a doutrina da fé, a dogmática da igreja, durante muitos anos. Um estudioso, né, e muito inteligente. Então ele se destaca pelo estudo, pela escrita. João Paulo II vai se destacar mais como pastor.


Dom Dili evitou responder de quem é a competência para investigar e julgar o papa, quando surgem denúncias, como as dos últimos dias, mas falou sobre os casos de pedofilia no clero. Para ele, é provável que tenha havido sim alguns casos, mas diz que a Igreja parece sofrer perseguição. Leia a outra parte da entrevista no Tribuna - já nas bancas.

Quem descobriu o Brasil? Foi seu Cabral - antes que alguém responda "EU". Terra à vista e água a prazo!