Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 11/14/10

14 de nov. de 2010

Patronesse da Feira do Livro de Uruguaiana é homenageada em Frederico Westphalen!

A escritora uruguaianense Gelsa Soares Verdum, homenageada como a próxima patronesse da Feira do Livro de Uruguaiana, participou como convidada da 28ª. Feira do Livro de Frederico Westphalen/RS, quando autografou sua mais nova obra "Os meninos astronautas", no dia 11 de novembro. O principal evento cultural do município foi realizado entre 10 e 12 de novembro no calçadão da Praça da Matriz. A atração principal foi a sessão de autógrafos e o show de jazz com o renomado escritor Luiz Fernando Veríssimo, destacando-se ainda os demais escritores participantes, as oficinas literárias e as atividades culturais diversas.

Temperatura estilingue em Uruguaiana

Às 7h a temperatura era de 15,5º,C. Às 16h os termômetros pularam para 31º.C, ao sol e - 29,1º.C à sombra.

Prefeito se engana na avaliação e médicos pararam de fazer partos em Uruguaiana


Os 10 médicos obstetras que atuam no município deixaram de fazer partos em pacientes do SUS na Santa Casa de Caridade de Uruguaiana desde a meia noite de do sábado. O Sindicato Médico do RS (SIMERS) pediu, na última sexta-feira, em documento ao Conselho Regional de Medicina, o reconhecimento ético da mobilização dos profissionais informando sobre as reivindicações dos dez médicos e a suspensão do atendimento. Segundo o SIMERS “Os médicos estão trabalhando há 20 anos no hospital sem contrato, férias ou décimo terceiro”, afirma o diretor do SIMERS, Nauro Aguiar. Além da formalização do vínculo de trabalho, o grupo busca melhores condições para o atendimento e a valorização profissional, com o pagamento por produção, que representa o volume de atendimentos realizados. Na pauta, também está a necessidade de suporte especializado durante os plantões, pois os obstetras enfrentam a ausência de pediatras e até mesmo de anestesistas durante os partos. Hoje, são atendidas pacientes vindas até mesmo da Argentina, com mais de 160 nascimentos por mês no hospital. Segundo o médico Pedro Foster duas pacientes foram encaminhadas para Alegrete e outros casos podem estar sendo transferidos a outras localidades. O prefeito Sanchotene Felice havia informado à população que a situação estava sob controle e que os médicos concederiam mais duas semanas para negociações, o que não ocorreu. Após a conclusão do plantão a zero hora do domingo não houve substituição desde então. Há um sobreaviso apenas para casos considerados urgentes e graves.

PAPAI PREFEITO - de Rônei Rocha

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> o médico psiquiatra e colunista do Tribuna Rônei Rocha tem conferência e conversa com leitores no dia 28 de novembro, às 17h, no Salão Nobre da Prefeitura. o evento faz parte da programação da 34ª Feira do Livro de Uruguaiana.

Três semanas atrás, após a minha coluna sobre educação ter sido publicada no blog do Tribuna, muitos comentários anônimos foram postados, todos obviamente falando a respeito… do nosso prefeito municipal.
Fiquei um tanto surpreso, pois não consegui enxergar uma relação entre o tema da coluna e o que os anônimos estavam escrevendo. Somente pude interpretar que os leitores estivessem aproveitado a oportunidade de expressar livremente o que para eles é importante, sem medo de serem reconhecidos, e, talvez, atacados. Ao mesmo tempo foi uma pequena amostra da paixão que a política é capaz de despertar nas pessoas, num amor e ódio clássico.
Existe uma relação bem íntima entre como nos relacionamos com a nossa família e como iremos nos relacionar com as figuras de poder durante a nossa vida. Caso nossos pais não nos tenham protegido adequadamente, ou, pior ainda, tenham sido injustos conosco, e não consigamos descascar esse abacaxi, provavelmente vamos nos sentir prejudicados cada vez que nos depararmos com outra autoridade. Seja ela injusta ou não.
Deixando de lado a realidade, é isso que explica, por exemplo, porque é tão comum passarmos a ter desavenças com um amigo, com o qual nos relacionávamos muito bem, depois que ele simplesmente se tornou o síndico do edifício  — ou também porque ele mudou quando virou o síndico do edifício.
Os prefeitos estão ocupando uma posição na qual deveriam ser como bons pais, mas muitos de nós queremos ser o filho preferido, e que eles resolvam todos os nossos problemas. Já os governadores e presidentes estão longe demais, e suas ações, embora nos atinjam diretamente, ficam amortecidas pela distância. São como avós que moram longe, só ficamos brabos com eles se realmente fizerem algo de muito grave. Vereadores representariam os irmãos ou primos, dos quais esperamos intimidade e favores.
Isso explica por que os candidatos costumam apresentar-se como pais-heróis, salvadores da pátria que irão promover sozinhos verdadeiros milagres, e, mesmo assim, são eleitos. Mas também explica por que esses mesmos eleitores aceitam passivamente as maiores barbaridades cometidas pelos governantes, limitando-se a falar mal deles. Afinal, parente é parente, e a mamadeira não estava tão fria assim.


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