A Secretaria
Municipal do Meio Ambiente buscou alternativas em São Borja para tentar
encerrar as atividades no lixão local. Conforme a secretária Marília Celestino
Alves, o lixo no município de São Borja é acondicionado "eles tem um
sistema que coloca em lonas em forma de salsichas, e aquilo é temporário, dura
de dois a três anos. Depois é direcionado para um aterro sanitário. Não tem
cheiro e pouca mosca. A minha dúvida era se a lona iria aguentar o verão da
fronteira, e então eles colocam umas lonas pretas por cima das ‘salsichas’ para
proteger. Fazem isso com o lixo do lixão e com o lixo coletado na cidade",
contou Marília.
A
alternativa será apresentada ao prefeito municipal nos próximos dias, a
secretária ressaltou que esta é a forma mais viável encontrada até o momento.
O projeto do aterro sanitário de
Uruguaiana está pronto e aguardando o licenciamento da FEPAM – Fundação
Estadual de Proteção Ambiental para liberar a instalação, disse Marília. A
ideia é que até o final deste ano ele já esteja implantado. O aterro fica 17 km
da área urbana na Br472 e possui 37 hectares. O projeto estava no papel desde
2005. Em 2010 o ex-secretário do Meio Ambiente, Valério Etcheverria e o
prefeito Sanchotene Felice divulgaram que o aterro estava previsto para início
de 2011. No aterro sanitário será depositado o lixo orgânico com total controle
dos órgãos fiscalizadores, evitando assim a poluição do meio ambiente e
doenças.
Até hoje o
material coletado no município é depositado no lixão, onde catadores que vivem
perto do local separam o que é aproveitável ou não. Para remediar completamente
a área levará mais de 10 anos, no momento é preciso isolar e começar a tratar a
área e os resíduos.
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