Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: maio 2015

31 de mai. de 2015

Mesmo filme noutra praia, por Valéria del Cueto

Mesmo filme noutra praia - Arpoador
Mesmo filme noutra praia
Escrever implica em pensar e era isso que não queria.
Não bastava o azul do céu refletido nos tons das águas que de espelhadas no início da semana se transformaram no mar agitado a frente?
A comilança das areias desaparecidas após inúteis protestos e pouca resistência em forma de pequenas falésias, barreiras frágeis para o avanço guloso dos mares?
Quase não havia mais praia naquele canto. Pedras inimagináveis se revelavam com a cavada sistemática do oceano em direção da orla.
* Clique AQUI para ler a crônica

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “Arpoador”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com
E3- ILUSTRADO - SABADO 30-05-2015
Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Nei Ferraz Melo 

O mundo nas coisata, por Gabriel Novis Neves


O mundo nas costas 

Há indivíduos que padecem de um terrível mal - o de ser receptível à transferência de sofrimentos alheios. 
Diante da observação de um grande aborrecimento em pessoas do seu núcleo emocional, ou fora dele, muitas vezes aqueles indivíduos assumem a responsabilidade do fato, mesmo não tendo a mínima participação no ocorrido. 
Chegam a sofrer mais que a vítima dos acidentes que a vida nos reserva. 
Isso costuma ocorrer em pessoas que desde criança foram condicionadas a um excesso de responsabilidade, tornando-as culpadas de todo o ocorrido à sua volta. 
Tenho procurado através dos estudos, encontrar métodos terapêuticos para evitar esse transtorno de absorção de sofrimentos, que é uma disfunção da personalidade. 
Diferente da solidariedade, que é o sentido moral de vínculo e ajuda mútua. 
Geralmente atinge pessoas tidas como de bom caráter que gostariam que o mundo fosse igual para todos, sem maldades e tristezas. 
O choro incontido diante de um mundo hostil, ainda que próximo, é o extravasamento de alguém que pretensamente leva o mundo nas costas. 
É comum que esses pacientes apresentem simultaneamente um quadro de dores nos ombros em função desse enorme peso que supõem carregar. 
Agregue-se a isso a formação familiar muito rígida, geralmente acompanhada de culpas religiosas.
Mesmo conhecendo o seu mecanismo, que é neurótico, esse é um processo de difícil tratamento pelos métodos psicoterápicos vigentes no mundo ocidental. 
Esta doença vai se infiltrando em nosso ser a partir do nascimento e age como defesa, agredida por errôneos processos educacionais. 
Em condições ambientais favoráveis ela fica latente, dando a impressão de cura. 
Bastou um tropeço de percurso nesta estrada da vida para o vitimado, por mais resistente que seja, desabe num sofrimento intenso não justificável, mesmo em se tratando de pessoas especiais e muito queridas. 
A medicina evoluiu muito tecnologicamente, mas continua como nos primórdios da civilização quando o assunto é a emoção. 
Apenas a reflexologia, prática psiquiátrica não muito comum entre nós, consegue bons resultados, fazendo o descondicionamento desses reflexos patológicos. 
A transferência de sofrimento é bastante frequente e afeta milhões de pessoas no cotidiano. 
O cérebro humano, essa caixa preta que vem sendo desvendada muito vagarosamente, com as suas bilhões de conexões nervosas, liberação de substâncias conhecidas, e outras nem tanto, e com seus neurotransmissores, ainda trará muitas surpresas nesse campo. 
Confio na ciência e em seus estudiosos pesquisadores, e creio que estamos próximos da compreensão funcional cerebral, que irá possibilitar a paz entre os homens. 

29 de mai. de 2015

Apertando os cintos, por Gabriel Novis Neves

Apertando os cintos
Não estou nada contente em ter de pagar o aluguel de uma sala, ou de uma casa, para manter partidos políticos. 
Mesmo com eles aparentemente afinados, o que não acontece, pois nenhum deles permanece fiel às suas propostas eleitoreiras, o meu desapontamento é tal que, para esse fim, a retirada de um centavo do fruto do meu trabalho já me deixa exasperado.
Acho que nessa posição está a grande maioria do povo brasileiro.
Num momento em que estamos todos “apertando os cintos”, premidos pelos inúmeros equívocos políticos de nossas autoridades por uma prática perdulária e corrupta, esperávamos por atitudes  de contenção total da classe dirigente.
Está havendo uma inversão de valores nas relações entre políticos e eleitores. É preciso que eles se conscientizem de que são pagos por  nós, e a altíssimo custo.
Por que razão nós devemos pagar casa, locomoção, inclusive para familiares, absurdas verbas de representação, aposentadorias precoces astronômicas, enfim, mordomias de todo tipo  se nada de volta conseguimos obter em função desses cargos criados?
Não nos sentimos representados por pessoas que uma vez eleitas passam a defender interesses pessoais ou de pequenas minorias econômicas que os elegeram.
Como em todas as grandes crises, fala-se, assustadoramente à população em “apertar os cintos”, enquanto que, de uma maneira desastrosa, o próprio governo aumenta em 300% a verba dos partidos.
Num ato de insanidade, o governo, para não cometer o suicídio político, foi incapaz de avaliar as contradições do momento, em que um ajuste fiscal drástico se anuncia como única medida possível.
A impotência do poder mais uma vez minimiza a sua legitimidade.
Todo esse quadro me fez lembrar a frase do grande escritor português José Saramago: “Tentei  fazer na vida  nada que envergonhasse a criança que existe em mim. Se tens um coração de ferro, faça bom proveito. O meu é de carne e sangra todos os dias”.

28 de mai. de 2015

Preconceito, por Gabriel Novis Neves

Preconceito
Amparados por leituras especializadas, aliadas às experiências vivenciadas, é que podemos almejar a um relativo autogerenciamento vivencial. 
São tantas as barreiras que enfrentamos durante a nossa existência, que muitos partem desta vida sem conquistarem o troféu tão perseguido da liberdade. 
A liberdade de poder viver conforme nossos desejos e valores, sem que fiquemos reféns da opinião e compreensão dos outros. 
E esta liberdade se perde, em grande parte, devido a fortes preconceitos, tão fortemente enraizados em nosso ser, que nos tornamos prisioneiro dele. 
Desde muito cedo sofremos frustrações e discriminações. Uns mais, outros menos, dependendo de múltiplos fatores, que podem ir da cor da pele ao saldo bancário. 
Com esse adubo atingimos a maturidade sem perceber nossas imperfeições e limitações emocionais. 
Surpreendemo-nos quando alguém, mais esclarecido com relação a conduta e ao comportamento humano, nos revela que somos preconceituosos, por exemplo. 
Em rápido retrospecto não aceitamos tal diagnóstico, baseados na nossa história de vida. Entretanto, desconhecemos que só é preconceituoso quem é vítima de preconceito e o aceita, em vez de confrontá-lo e liberar-se dele. A área de conforto não permite uma luta de resultados imprevisíveis para vencê-lo. 
Está explicado a não explorada origem de sofrimentos existenciais, caminho para as patologias de fundo social.
Só a idade madura, ou o despojamento em conhecer melhor essa complexa mistura de matéria e emoção  de que somos feitos, aliados ao meio em que fomos criados, poderá, de alguma forma, fazer-nos  entender  o mecanismo dos preconceitos a que fomos submetidos. 
Quanto menor e mais provinciano o lugar onde fomos criados, maior o número de preconceitos desenvolvidos e transmitidos. 
Ao contrário das grandes cidades, em que tudo é muito avaliado e as discussões filosóficas são mais frequentes, inclusive no meio familiar, nas cidades menores é menor o estímulo ao diálogo e, dessa forma, vão se fixando preconceitos recebidos e automaticamente transmitidos - até porque o diálogo é considerado uma intimidade desnecessária. 
Não é disseminado o hábito de não prejulgar  e, assim, dogmas e mitos se alastram automaticamente. 
Talvez, numa velhice saudável, aumentem os questionamentos com relação a si mesmo e ao outro. 
Possivelmente seja esta a fórmula mais fácil para rever conceitos arcaicos que nos foram empurrados sem a nossa aquiescência. 
Isso jamais ocorrerá com os preconceituosos de carteirinha que, incapazes de questionar a sua miséria existencial, tornam-se insuportáveis donos da verdade, tão frequentes, infelizmente, no nosso dia a dia.

27 de mai. de 2015

Verdade, por Gabriel Novis Neves

Verdade 
A nossa educação vai de mal a pior. 
Múltiplos fatores compõem os ingredientes do atraso nacional. Seria estafante enumerá-los, sendo a maioria do conhecimento público. 
Esse processo “maligno” talvez tenha início logo nos primeiros dias da vida extrauterina. 
Embora nessa idade a criança não possua ainda capacidade de entender a falta da verdade nas relações entre pais e filhos, é intuída desde muito cedo. 
Educadores modernos e mais esclarecidos recomendam que, mesmo nesses primeiros dias, há necessidade dos pais conversarem com os seus filhos transmitindo todo seu amor e usando sempre a verdade. 
De tanto ouvir o certo, essa criança, ao adquirir seu poder cognitivo, dificilmente se surpreenderá ou ficará traumatizada com aquilo que desde cedo se acostumou a ouvir. 
Como exemplo, poderei citar o caso das crianças adotadas.
Seus pais não biológicos, apesar de todo o amor dedicado a elas, têm dificuldades em saber se dizem a verdade sobre a sua origem genética ou não. 
Em que fase da vida dessa criança seria o momento ideal para a revelação? 
Pesquisas apontam que muitos pais preferem esconder dos seus filhos não biológicos a sua correta identidade. 
Quando a criança fica sabendo sobre a sua origem real, o trauma é muito intenso.
Outros deixam para o tal momento oportuno, que é inoportuníssimo quando adulto o filho descobre que seus pais são mentirosos, numa hipócrita situação de falsa proteção. 
A criança tem de ouvir desde o início que ela não saiu da barriga da mamãe, mas, é tão querida e amada como se assim o fosse. 
A mania de esconder a verdade das crianças parece fazer parte da nossa cultura. 
Isso é comum numa educação onde é descoberta pelos filhos a mentira como modo de vida, não só com relação a ela, criança, mas, principalmente, no relacionamento pouco afetuoso e, até mesmo, distante entre os pais, entre os circunstantes e entre os ditos amigos da família. 
Os resultados dessa farsa cotidiana serão a falta de intimidade e o aparecimento de adultos distantes e igualmente hipócritas. 
A família deixa de cumprir o seu papel precípuo, onde os problemas e dúvidas de todos deveriam ser discutidos abertamente. 
Quando as novelas de televisão, em horário nobre, há anos vêm questionando sobre adoção de crianças, fica nítido o preconceito que jamais deveria existir sobre o filho não biológico. 
Uma reflexão sobre esse assunto torna-se imperativa. 
Os pais deveriam aprender a dizer sempre o “sim” aos seus filhos, como início do diálogo. 
Daí surgiria os argumentos que poderiam levar a um “não” antes de qualquer reflexão conjunta, mas sempre muito discutida, nunca por imposição. 
A educação necessita urgentemente da reformulação de conceitos no sentido de preparar um adulto verdadeiro, cônscio de seus direitos e deveres, e não mais um fantoche habilitado para a mentira e para a hipocrisia. 
O início tem de ser em casa, sem artifício da mentira, incompatível com a educação. Só a verdade, desde sempre, salvará as nossas crianças. 
Educar é muito mais do que propiciar colégios caros e alimentação de qualidade. 
É preciso que filhos crescidos não experimentem esse verdadeiro estranhamento familiar, hoje tão frequente nos lares modernos. 
Só se pode amar a quem se conhece verdadeiramente, o resto é puro comércio e seus slogans exaltando o “Dia dos Pais” e o “Dia das Mães” como símbolos falsos de um amor fabricado para ser consumido.

25 de mai. de 2015

Mundo cartesiano, por Gabriel Novis Neves

Mundo cartesiano 
Não, realmente o mundo do tempo cronometrado, dos compromissos, dos relógios, não é o mundo ideal. 
Talvez, por essa razão, quando estamos em férias a vida se torna tão mais prazerosa e lenta. 
Bem, isto para aqueles que conseguem se desconectar de suas excessivas responsabilidades. 
O mundo cartesiano foi feito para aprisionar as pessoas nos seus devidos papéis, sempre dentro de um mínimo de tempo para pensar, tornando-as cada vez mais automatizadas. 
Raramente paramos para um questionamento sobre como estamos usando o nosso tempo, nos agradando ou não. 
Talvez, por isso mesmo, a noite seja um espaço tão fascinante. 
É a hora em que podemos nos desvencilhar de todas as nossas máscaras, de nosso aprendizado de vida estruturada, dos compromissos com o estabelecido e mergulharmos no que verdadeiramente nos agrada. 
É justo o momento em que o ócio criativo tem condição de se manifestar, acalentado pelo silêncio da madrugada. 
Assusta-me ver pessoas que, mesmo em férias, não desgrudam um só momento de seus relógios, de seus Smartphones, como se as tarefas a serem cumpridas, mesmo inexistentes, permanecessem o foco de suas atenções, impedindo assim que o pleno exercício do lazer seja desfrutado. 
Esquecem-se de que, a rigor, o tempo não existe, ele é apenas uma invenção do homem na ânsia de transformar a natureza. 
Somos a única espécie animal dedicada a transformar a natureza. Os nossos outros amigos apenas a desfrutam. 
O mundo cartesiano tomou conta de tudo e é negado aos jovens o que há de mais precioso para o ser humano, a criatividade, o prazer sem culpa, sem risco, sem hora marcada. 
Na impossibilidade de ver estrelas, estamos nos habituando a pedir socorro uns aos outros através de redes sociais, clamando por um pouco de atenção que esse mundo tão estereotipado nos impede que aconteça. 
Falta-nos tempo para o outro e, principalmente, para nós mesmos. 
Apenas na velhice, assim mesmo somente para alguns privilegiados, se consegue valorizar a dádiva do não ter horários nem compromissos, podendo assim desfrutar da natureza em toda a sua plenitude. 
Para mim, o melhor da velhice é não ter horários.

24 de mai. de 2015

Meu avô, por Gabriel Novis Neves

Meu avô
“Pau que nasce torto, nunca mais se endireita”, sempre dizia meu avô.
Os mais antigos tinham o hábito de se comunicar por metáforas, “que é a transferência de sentido de um termo para outro, numa comparação implícita”.
São conceitos simples de serem entendidos e nunca esquecidos.
Vira e mexe estou envolvido nessas antigas expressões que moldaram o meu caráter.
Às vezes tento corrigir esses adágios aprendidos nos primeiros anos de vida, mas logo desisto pela impregnação que eles me produziram.
“Duas retas paralelas jamais se encontrarão”. Quem garante isso?
Pessoas não são iguais, mesmo pertencentes à mesma árvore genealógica. No entanto, encontramos muitos desiguais absolutamente semelhantes, como a ilusão da linha do horizonte tocando a terra.
Se tão diferentes em seus princípios tornam-se iguais, encontramos iguais totalmente desiguais, inviabilizando até o mais simples convívio social.
Assim como existe a reta curva, como no autódromo do Principado de Mônaco, onde se disputa a charmosa e riquíssima Fórmula 1, deve existir a curva reta em alguma arquitetura oriental.
É difícil encontrar desiguais iguais que se identifiquem a ponto de mesclarem suas desigualdades, transformando-se em seres iguais, ou em retas que se misturam.
Quando isso acontece, recordamos que duas linhas paralelas nunca se encontram...
Interessante é que as pessoas procuram para seus relacionamentos pessoas semelhantes, na ilusão de estarem escolhendo a correta e duradoura união.
A matemática da vida tem outras regras, não sabia o meu avô...

Neste domingo, tem SHOW NO TEATRO MUNICIPAL - Uruguaiana.

ATENÇÃO! Devido ao mau tempo, espetáculos transferidos para o TEATRO MUNICIPAL.
Domingo com dois shows no TEATRO de Uruguaiana
Neste domingo, dia 24 de maio, às 18h, teremos show do cantor e músico uruguaianense João Chagas Leite, no TEATRO MUNICIPAL, numa parceria do SESC – Serviço Social do Comércio de Uruguaiana com a Prefeitura Municipal de Uruguaiana;
Após, às 20h, apresentação da banda de Reggae – Demente Verde – da cidade de Oberá - República Argentina, show organizado por Glauco Guterres. Estes dois eventos, com entrada franca, integram as comemorações oficiais dos 169 anos de Emancipação Política do Município de Uruguaiana e dos 150 anos da Retomada de Uruguaiana. Venha participar e seu puder traga um agasalho ou 1Kg de alimento não-perecível.

23 de mai. de 2015

Partidos políticos, por Gabriel Novis Neves

Partidos políticos 
Para que serve os nossos partidos políticos quando estamos mergulhados em imensa crise econômica e moral?
Só agora a população brasileira descobriu a sua ‘utilidade’ pelo generoso aumento de recursos concedido pelo governo ao Fundo Partidário.
O Ministro da Fazenda adota a política do arrocho fiscal e pede a compreensão da nossa exausta população, o executivo corta recursos da educação e ‘investe’ nos partidos políticos.
Passeatas populares, caminhadas, panelaços, campanhas pelas redes sociais, tudo sem participação dos políticos e de seus respectivos partidos são sinais de impaciência de uma nação em desespero, cuja leitura o governo não consegue, ou não quer, entender.
Há necessidade urgente de novos rumos para a nossa arcaica política.
Virou ‘negócio de ocasião’ criar uma sigla partidária para receber ‘bolsa’ do governo, chamada de Fundo Partidário.
No momento existe uma lista de mais de vinte agremiações políticas solicitando seu registro no Tribunal Federal Eleitoral para se juntar aos mais de trinta existentes.
Temos até especialistas em criação dessas inúteis agremiações, como o ex-prefeito de São Paulo. 
Trata-se de um ‘investimento’ altamente lucrativo, sem os riscos que normalmente outra empresa enfrentaria.
A finalidade desses anões partidários, que nem representantes possuem no Congresso Nacional, vão além da ‘bolsa’ - vão até aos segundos de televisão comercializados durante as campanhas eleitorais.
Outros possuem pontos de representantes sem ideologia, cuja única função é negociar seus votos.
Os maiores partidos representam o poder e interesses de grandes grupos econômicos e sindicatos. O povo não reconhece nos atuais partidos e nos políticos seus legítimos porta-vozes em Brasília.
O pior é que para ocupar uma cadeira no Congresso, Assembleias e Câmara de Vereadores, seus membros são eleitos pelo povo.
Pesquisas recentes demonstram que a maioria da nossa população não se lembra em quem votou na última eleição.
O que fazer com os partidos diante da crise que envolve o nosso país?
Uma metamorfose é necessária para criar uma agenda positiva de trabalho, com o único objetivo de alcançar o nosso já tardio desenvolvimento social e econômico. 

22 de mai. de 2015

Meio-irmão, por Gabriel Novis Neves

Meio-irmão 
Relevante o fato de ter aumentado em 528% o número de reproduções assistidas nos últimos dezoito anos pelo mundo. 
Os bancos americanos de sêmen são atualmente verdadeiros templos da reprodução. 
No início, a grande procura era feita por relações homoafetivas femininas que queriam ter os seus rebentos sem a participação da figura masculina. 
Um doador, dentro dos padrões desejados em termos de compleição física e mental, chega a receber cem dólares por doação. Basta que ele se adeque a padrões preestabelecidos.  
Na maior parte dos países essas doações são sigilosas e o material recolhido passa a ser catalogado por número. 
Dessa forma permanece oculta a identidade do doador, mantendo-se em conta somente as suas características genéticas. 
Atualmente, países como a Alemanha, Inglaterra e a Noruega, aboliram o anonimato e isso vem causando algumas discussões éticas e que começam a chegar ao Brasil. 
Através da mídia, sempre precursora dos modismos de cada geração e suas implicações na sociedade, já assistimos a novelas que já discutem abertamente os diferentes tipos de família que vêm se formando nos tempos modernos. 
Agora surge a polêmica sobre os irmãos numerados dos doadores de sêmen. 
O ser humano tem necessidade de saber das suas origens, mesmo que oriundo de vários tipos de reprodução. 
Esses questionamentos, que estão apenas começando e que já compõem até enredo de novela, são sinais de um novo tempo despontando. 
Imaginando que alguém possa ter até quinhentos ou mais irmãos, que rumo tomará as relações familiares? 
Os laços afetivos, com certeza, começam a aparecer como mais importantes que os laços sanguíneos. 
Nem o filósofo Aldous Huxley conseguiu ir tão longe com suas fartas elucubrações sobre o futuro no seu fantástico “Admirável Mundo Novo”. 
Um trabalho a mais para as futuras gerações: buscar seus inúmeros meios-irmãos, se é que até lá isso ainda terá alguma importância.

21 de mai. de 2015

Ética na política, por Gabriel Novis Neves

Ética em política 
Grandes jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo publicaram importante matéria sobre o Brasil. 
Por se tratar de assunto interessante vou transcrever trechos relevantes dessa entrevista com o ex-presidente do Uruguai. 
Em livro, Mujica relata a dois jornalistas do seu país uma conversa que teve com o Presidente Lula sobre o ‘mensalão’. 
Segundo o líder uruguaio, o petista disse, ao se referir ao esquema de corrupção, que esta era a única forma de governar o Brasil. 
Os jornalistas Andrés Dauza e Ernesto Tulbovitz afirmam no livro “Uma ovelha negra no poder” que, num diálogo com o ex-presidente do Uruguai José Mujica, o ex-presidente Lula disse que “a única forma de governar o Brasil” era lidando com “muitas coisas imorais” e “chantagens”. 
De acordo com o que Mujica narrou - segundo os autores, o ex-presidente brasileiro “viveu todo esse episódio com angústia e um pouco de culpa”. 
“Neste momento, eu tive que lidar com muitas coisas imorais, chantagens”, teria dito Lula a Mujica. 
O livro em breve será lançado no Brasil. 
Esse tema já está sendo desmentido pelo presidente uruguaio nas mais recentes entrevistas, em que alega terem sido distorcidas as suas declarações. 
Os autores dizem que o Brasil é um país em que a corrupção está incorporada ao modo de governar, e que sempre foi dessa maneira, mesmo com a alternância de partidos no poder. 
Dizem, ainda, que denúncias mancharam “todos os governos”, incluindo os de Lula e o de Dilma. 
Deixando de lado um pouquinho a matéria transcrita do livro uruguaio, as novidades do momento são as seguintes. 
“Governistas exigem setenta cargos para aprovar a MP (Medida Provisória) de ajuste fiscal”. 
“Planalto fez negociação aberta de nomeações, já tendo encaminhado pedidos para a Casa Civil. A longa lista aguarda liberação de Mercadante”. 
“Um quarto da base aliada traiu governo Dilma em votação”. 
“Manifestantes jogam para o ar imitações de notas de dólares com os rostos de Dilma e Lula”. 
Com essas notícias fica difícil prever dias melhores para a nossa nação, que vive uma das suas piores crises morais e econômicas. 
Estamos sem rumo, como um barco à deriva, onde os poderes constituídos não se entendem, gerando um clima de intranquilidade à nossa gente. 
Os postos de trabalho diminuíram, o crescimento está estagnado, a classe média desorientada, a crise já atingiu, inclusive, milhões de “bolsistas”. 
Os impostos estão insuportáveis e a classe política alienada, tirando proveito próprio para si e suas tribos.
Vivemos a “paciência: uma forma menor de desespero, disfarçada em virtude” - Ambrose Bierce, jornalista e escritor americano.

20 de mai. de 2015

Revolução na Educação Municipal – Uruguaiana.



Professores terão notebook e adequação de carga horária. Alunos receberão kit suplementar e kit escolar.
O prefeito de Uruguaiana, Luiz Augusto Schneider, em audiência com o secretário municipal de Educação, Francisco Robalo Fernandes, definiu que o controle das horas atividades (10 horas) dos professores da rede municipal de ensino passem a ser administrado pelas direções das escolas. Caberá as diretores organizar a forma como o controle será efetivado, respeitando as características de cada instituição. O município conta atualmente com 1.102 integrantes do corpo docente. A Secretaria Municipal de Educação estuda também a possibilidade de repassar um notebook para cada um dos professores da rede municipal, visando proporcionar melhores condições de trabalho e de desenvolvimento no campo de aprendizagem. Ainda, a Secretaria de Educação analisa o fornecimento de merenda suplementar para estudantes carentes das escolas da rede municipal, e um kit com material escolar. Após criteriosa análise, os alunos carentes, ao saírem da escola, receberão um kit para suplementar sua alimentação em suas residências. Destaca o prefeito Schneider que “estamos implantando uma revolução na área educacional, jamais realizada em Uruguaiana, com o turno único na Escola Municipal Alceu Wamosy, localizada em João Arregui; a doação de uniforme para todos os alunos da rede municipal de ensino e os kits de alimentação suplementar e de material escolar, destinados aos estudantes carentes. Além disso, a readequação da carga horário e a entrega de um notebook para cada professor da rede municipal. Tenho certeza que estamos liderando um processo que servirá de exemplo para outras administrações. Também, nosso Governo paga o piso salarial do magistério”, finalizou.

Governo Schneider totaliza 20,38% de reposição salarial ao funcionalismo – Uruguaiana.

Na noite de terça-feira, dia 19/05, às 22h, o prefeito Luiz Augusto Schneider, em reunião com os secretários municipais de Administração, José Alexandre Brum; de Governo, Paulo Henrique Inda, e o procurador-geral do Município, Mateus de Carvalho, assinou projeto concedendo 3,51% de reposição salarial ao funcionalismo público municipal, exceto ao magistério e aos agentes políticos. Neste ano, os servidores do município terão concessão de aplicação do índice de 3,51% sobre os vencimentos, extensivo aos proventos e às pensões, em atendimento ao artigo 40, § 8°, da Constituição Federal. Vale destacar que a Revisão não cabe aos agentes políticos (Prefeito Municipal e Vice, Secretários), nem aqueles servidores que recebem piso salarial da categoria profissional. Também não se incluem os membros do Magistério, com reposição alcançada a partir de janeiros de 2015, com amparo na legislação federal pertinente. O índice de revisão, ora proposto, está calculado com base na variação IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), correspondente ao período de maio de 2014 a abril de 2015, observada a capacidade financeiro-orçamentária do Município. Mesmo enfrentado uma grave crise financeira, o Governo Schneider concedeu, em três anos, o total de 20,38% de reposição salarial, demonstrando respeito e valorização dos servidores. Em 2013, foi concedido o índice de 8,93%. Em 2014, o prefeito Schneider concedeu reposição de 7,94%.

Almirante Tamandaré na Praça do Barão – Uruguaiana.


Na segunda-feira, dia 18 de maio, equipe da Secretaria Municipal de Obras, instalou o busto do Almirante Tamandaré – Patrono da Marinha do Brasil e Herói Nacional, na Praça Barão do Rio Branco. Em reunião com o Capitão-de-Corveta, Marcus Antônio Machado Pereira, Delegado Fluvial de Uruguaiana, no ano passado, o secretário municipal de Cultura, Rubens Montardo Junior, sugeriu a instalação do busto. O prefeito Luiz Augusto Schneider formalizou o pedido e o Comandante Marcus Machado Pereira conseguiu a doação do monumento junto ao Comandante do 5º. Distrito Naval, Vice-Almirante, Leonardo Puntel. O 5º. Distrito Naval localiza-se em Rio Grande (RS), cidade onde nasceu Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, em 13 de dezembro de 1807. Seu falecimento ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, em 20 de março de 1897. A inauguração do busto acontecerá na próxima sexta-feira, dia 22 de maio, às 16h, na Praça Barão do Rio Branco, com a presença do Vice-Almirante Leonardo Puntel, do prefeito Luiz Augusto Schneider, de autoridades civis e militares e de convidados. Ainda falta o revestimento em granito preto.

Criar filhos, por Gabriel Novis Neves

Criar filhos 
Nada a ver com criar pessoas belas, saudáveis, educadas e até, razoavelmente, agradáveis. 
Seguramente, a criação familiar tradicional está bem distante dessas possibilidades. 
Com padrões e arquétipos baseados no autoritarismo, no sucesso a qualquer preço e na repetição dos dogmas e mitos sociais, educacionais e religiosos vigentes, o que a sociedade vem fazendo é produzir em massa seres sem autoconfiança, despidos de criatividade, com baixa autoestima nítida e, no geral, automatizados, muito pouco interessantes. 
Exatamente por não lhes ser permitida a liberdade do existir, por serem incentivados a dissimularem os seus próprios sentimentos e ações, nunca se mostrando como realmente são, as  pessoas vão se tornando falsas, desenergizadas, nada autênticas, na tentativa de obedecer a padrões  uniformes de comportamento considerado aceitável pela sociedade. 
Enfim, filhos criados para ser motivo de orgulho para nós e nunca para eles mesmos. 
Criar filhos é exatamente o contrário. É prepará-los para o mundo em que vão viver, e não, ficarem atados aos conceitos arcaicos de seus antecessores, ainda que tenhamos consciência que essa preparação para o voo livre de cada um é extremamente dolorosa para os pais. 
Não precisamos de clones, mas sim, de pessoas sincronizadas com o seu tempo, carregadas de elevada autoestima. 
Transmitir valores básicos de caráter e de convivência no dia a dia deve ser a única meta. 
Somente o incentivo à capacidade de voar, esse exercício do existencialismo, é que vai propiciar a formação de pessoas mais criativas e seguras de si mesmas, aptas a esse mundo que, com certeza, será bem diferente do de seus pais. 
Caso contrário, teremos seres inseguros, carentes, conflitados pelos valores estáticos de que foram vítimas. 
Isso é bem observado em reuniões sociais costumeiras quando nos deparamos, na maioria das vezes, com um grande rebanho, em que todos se expressam e se comportam de uma mesma maneira, absolutamente monótona. 
Por vezes, liberados através de uma maior ingestão alcoólica, podemos até pinçar alguém mais interessante, de conteúdo mais livre. 
Pessoas um pouco mais diferenciadas, com uma maior carga energética, sentem-se absolutamente sós nesses conglomerados sociais tradicionais, sendo muitas vezes rotuladas de pretensiosas e antissociais. É a solidão na multidão. 
Com certeza, essa repressão da humanidade tem sido enorme através dos séculos e somente agora, diante de pais jovens mais descolados, começamos a observar um movimento mais livre e mais leve nas organizações familiares modernas que se tornaram múltiplas na sua composição. 
A aceitação de famílias homoafetivas pela sociedade é um passo à frente na busca pela verdade de cada indivíduo. 
Ensinar a respeitar a opção do outro, seja ela cultural, política, religiosa ou sexual deveria ser a bíblia a ser seguida por pais e educadores. 
Viva e deixe viver.

19 de mai. de 2015

Prova, por Gabriel Novis Neves

Prova 
Uma das provas mais emocionantes, especialmente para os felizardos que estão na quarta idade, e pela possível surpresa dos resultados, é submeter-se a uma bateria de exames laboratoriais. 
Depois dos cinquenta anos apresentamos alterações em nosso organismo consideradas normais. 
Nossas artérias perdem a sua elasticidade juvenil tornando-se mais espessadas, com calcificações depositadas em suas paredes. 
Por isso o coração precisa trabalhar com maior vigor para fazer o sangue circular. 
A pele perde vitalidade dando lugar ao aparecimento de celulites, rugas e estrias. 
O rosto fica com menos tecido gorduroso. Em algumas pessoas surgem buracos, hoje preenchidos pelos cuidadores da estética. 
Óculos, atualmente mais decorativos, fazem parte da indumentária dessa faixa etária. 
Atividades esportivas são substituídas por aulas de fisioterapia, pois os ossos tornam-se mais frágeis e as articulações mais sólidas. 
O paciente responsável, anualmente, sabendo que essas alterações repercutem no aumento da pressão arterial, glicemia, gordura no sangue, diminuição acentuada da acuidade visual, faz seus exames de rotina, verdadeiras provas de saúde. 
Mesmo pessoas assintomáticas sentem um friozinho na espinha quando o médico da sua confiança inicia a leitura dos resultados, verdadeiro ato de perícia médica para avaliar nossa saúde - o maior presente que recebemos. 
A expressão dos doutores durante a interminável leitura é observada em seus mínimos detalhes pelos ansiosos clientes. 
Pior é quando o paciente é médico e, antecipadamente, dá uma olhadela nos exames... 
Passei por essa situação recentemente. Para meu alívio, confirmei que não tenho doenças, embora use medicamentos para controle da pressão arterial, anti-glicemiantes, antiplaquetários, redutores da gordura visceral e uma dieta de mil e quatrocentas calorias. 
Não tenho doenças, apenas sou velho, tendo, portanto, de administrar o desgaste inevitável do meu organismo.
Já me acostumei a ouvir de amigos que há tempos não encontrava o famoso “como você está bem”! 
As gentilezas como prioridade nos embarques de avião e sempre uma mão generosa a me ajudar subir um degrau, não mais me surpreendem. 


Felizes daqueles que conseguem assumir que são velhos saudáveis após passar pela difícil prova dos exames clínicos e laboratoriais, o que lhes permite acreditar em um futuro, quem sabe, promissor.

18 de mai. de 2015

Individual de Miguel Paiva abre amanhã, no Rio de Janeiro

 
Nosso colunista, Miguel Paiva estará na Galeria Scenarium, na Lapa, mostrando seu trabalho. Com direito a Radical Chic e Gatão de Meia Idade...
O Tribuna de Uruguaiana lhe deseja sucesso!

Hipocrisia, por Gabriel Novis Neves


Hipocrisia 

Diante dos inúmeros descompassos que regem o comportamento humano, a hipocrisia talvez seja um dos mais desprezíveis. 
Seu irmão gêmeo, o cinismo, costuma acompanhá-la para exacerbar os seus malefícios. 
Desde muito cedo convivemos com essa deformação quando vemos nossos pais, ou pessoas em quem confiamos, em diálogos que identificamos como não exatamente verdadeiros. 
Quando inquiridos, justificam-se através das chamadas “mentiras sociais necessárias”. 
A criança, no seu estado cristalino, vai rapidamente absorvendo esses comportamentos e chega à vida adulta com padrões totalmente falsos com relação a si mesmo e aos outros. 
Daí, para o cinismo, é apenas um passo, ratificado por acharmos normal uma sociedade cínica e hipócrita. 
A essa altura, já foram sedimentados os parentes próximos da hipocrisia e do cinismo, tais como: a mitomania (compulsão à mentira), a megalomania, a deturpação da amizade, sempre em níveis de toma lá dá cá, o amor como uma simples mercadoria a ser comprada e vendida. 
Como se tudo isso já não bastasse, somos impregnados por mitos e dogmas que atravessam nações, países, o mundo enfim, tornando-nos seres alienados, incapazes de maiores questionamentos, quer no meio escolar, no familiar ou no social. 
De repente nos deparamos como pessoas falsas, desagradáveis, de convívios difíceis em todos os setores, incapazes de manter um diálogo franco e aberto. Como consequência, a solidão, mesmo que na multidão. 
Movidos quase sempre por interesses econômicos, esquecemo-nos totalmente do tripé “amor-compaixão-solidariedade”, única possibilidade de viabilizar o homem no planeta Terra.

16 de mai. de 2015

Isento, por Gabriel Novis Neves


Isento 

Houaiss, em seu minidicionário da língua portuguesa, definiu o isento como uma pessoa livre, desobrigada, imparcial, desprovida de qualquer compromisso. 
Impossível alguém, ao se deparar com uma determinada situação não trazer a sua história de vida para opinar sobre o assunto em questão. 
Seja um parecer sobre política, uma peça de teatro, um filme premiado, um livro best-seller ou assuntos outros. 
Tenho receio daqueles que se intitulam isentos para proferir a sua opinião, pois essa possibilidade não existe. 
Comentar sobre a situação nacional sem isenção é uma farsa. 
Esconder que vivemos em um país corrupto é, na melhor das hipóteses, um ato de irresponsabilidade. 
Classificar como pequenos delitos crimes praticados nos grandes arrombamentos do Tesouro Nacional é uma imoralidade. 
Infelizmente, falar o que sentimos dentro de um determinado contexto é considerado como forma politicamente errada de se expressar nesta nação democrática. 
Desagradar aos poderosos de plantão é quase um ato suicida, mesmo quando analisamos suas ações, e não, o seu caráter. 
Ainda assim, continuaremos batendo no peito que vivemos em plena democracia em um Estado de direito. 
As desigualdades sociais são tão gritantes entre os cidadãos desta nação, que a vergonha tem de ser colocada debaixo do tapete para não sujar o brilho do autoritarismo, prepotência e vaidade patológica daqueles que, momentaneamente, podem. 
A carneirada tem de obedecer em silêncio aos desmandos cometidos contra a cidadania para não ser sacrificada. 
A isenção é mais uma figura de ficção utilizada no grande teatro deste país chamado Brasil.

15 de mai. de 2015

Folclore portugês, ensaio fotográfico de Valéria del Cueto

53 aniversário do Grupo Folclórico Almeida Garrett, 01 de maio de 2015, na Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, na Tijuca, Rio de Janeiro.
Maurício d'Paula, do Rancho de Folclore Pedro Homem de Melo, de São Paulo, mais uma vez é o facilitador de um novo objeto de registro:
"Chapéu, lenços, tamancos e chinelos. Pares e rodas, mãos para o alto. Saias rodadas, instrumentos e canções. Vinho, azeitonas e tremoços, Louça de barro, motivos florais. Já viram isso? Está por aí, aqui."
AQUI a crônica "Vamos ao vira!" sobre o evento.
Por Valéria del Cueto, @no_rumo para delcueto.wordpress.com