O secretário do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Brasil (MJDH), Jair Krischke, informou hoje à ANSA que o ex-repressor uruguaio Manuel Juan Cordero, preso no Brasil desde 2007, será extraditado para a Argentina nas próximas horas.
"Cordero será extraditado em breve. Isso pode ocorrer nas próximas horas em Uruguaiana (RS)", disse ele. "Pela informação que tenho, Cordero será levado em uma ambulância de Santana do Livramento a Uruguaiana, e lá será entregue à Interpol da Argentina", afirmou.
Em declarações à ANSA, Luis Oliveira Júnior, agente da Polícia Federal de Uruguaiana, disse que embora não haja um anúncio oficial, já se sabe que Cordero poderá ser levado à cidade, que faz fronteira com os territórios de Uruguai e Argentina.
A extradição, solicitada pela Argentina, foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. No país vizinho, Cordero é acusado pelos desaparecimentos de dez pessoas, além do sequestro de uma criança e de casos de tortura praticada contra presos que eram mantidos no centro de detenção clandestino Automotores Orletti, em Buenos Aires.
O Uruguai também pediu a extradição, mas a solicitação acabou negada porque os crimes ocorreram na Argentina.
Cordero, acusado de ter integrado a Operação Condor -- estratégia conjunta das ditaduras militares do Cone Sul das décadas de 1970 e 1980 para perseguir adversários políticos --, foi detido em fevereiro 2007 em Santana do Livramento (RS), na fronteira com o Uruguai, onde ainda vive sob o regime de prisão domiciliar.
"Cordero será extraditado em breve. Isso pode ocorrer nas próximas horas em Uruguaiana (RS)", disse ele. "Pela informação que tenho, Cordero será levado em uma ambulância de Santana do Livramento a Uruguaiana, e lá será entregue à Interpol da Argentina", afirmou.
Em declarações à ANSA, Luis Oliveira Júnior, agente da Polícia Federal de Uruguaiana, disse que embora não haja um anúncio oficial, já se sabe que Cordero poderá ser levado à cidade, que faz fronteira com os territórios de Uruguai e Argentina.
A extradição, solicitada pela Argentina, foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. No país vizinho, Cordero é acusado pelos desaparecimentos de dez pessoas, além do sequestro de uma criança e de casos de tortura praticada contra presos que eram mantidos no centro de detenção clandestino Automotores Orletti, em Buenos Aires.
O Uruguai também pediu a extradição, mas a solicitação acabou negada porque os crimes ocorreram na Argentina.
Cordero, acusado de ter integrado a Operação Condor -- estratégia conjunta das ditaduras militares do Cone Sul das décadas de 1970 e 1980 para perseguir adversários políticos --, foi detido em fevereiro 2007 em Santana do Livramento (RS), na fronteira com o Uruguai, onde ainda vive sob o regime de prisão domiciliar.