Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 04/29/17

29 de abr. de 2017

A programação do domingão 30.04 - Uruguaiana

FEIRA DA COMUNIDADE
Local: Praça Barão do Rio Branco
Horário: das 09h às 13h

ARRANCADÃO AEFRO - CARROS
Local: Brete da Carreteira
Horário: 14h

ENCONTRO REGIONAL SUL DE COLECIONADORES DO CLUBE TEX E ZAGOR
Local: Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa
Horário: 14h

ENCONTRO DE STREET SKATE
Local: Parque Dom Pedro II (Parcão)
Horário: 15h

ROCK DE RUA
Local: Concha Acústica - Parque Dom Pedro II (Parcão)
Horário: 15h


Studio na Colab55

Parece que a ré deu ré na Flores da Cunha - Uruguaiana

Segundo fontes - empresários e moradores - o projeto de fazer com que a rua Flores da Cunha voltasse a ser mão única no trecho entre a General Canabarro até a avenida Presidente Vargas (principalmente pelo Dom Hermeto) voltou à estaca zero. Por ora tudo fica como está e o ensaio foi adiado no melhor latim "sine die". Uns alegres, outros nem tanto. E a vida segue com idas e vindas. 

Studio na Colab55

Morre João "Bira de Almeida - UGN

Morre o amigo João Ubirajara - Bira - Almeida, 65 anos. O velório acontece a partir das 17h15min na Sala 01 da Ângelus e o sepultamento do corpo às 14h15min deste domingo.

Ao Simão e família o pesar tribuneiro! 

Studio na Colab55

O antes no depois, crônica de Valéria del Cueto

Texto e foto de Valéria del Cueto
Essa crônica sai, na melhor das hipóteses, no sábado. Dia seguinte ao da greve geral convocada para o dia 28.

Só agora ao começar a redigi-la me dou conta que a mesma só sairá “na melhor das hipóteses” ou seja, no sábado, caso os empregados do jornal não... entrem em greve!

Pois não é que é na sexta-feira que o caderno é montado, editado e impresso para estar nas bancas na manhãzinha de sábado?

Vou situá-lo: é que escrevo na noite de quinta-feira acompanhando a movimentação para a greve geral do dia seguinte.

Amanhã ou ontem, conforme o ponto de vista...

Sim, vai (ou teve) greve. Dependendo da fonte consultada e das informações recebidas, o sucesso foi garantido, ou não.

O que desperta a atenção é a data da aprovação das mudanças nas leis trabalhistas. Alguns poucos dias antes do dia 1 de maio, o Dia do Trabalhador. E não se fala mais nisso.

Ou melhor, não se falou até a hora em que escrevo ouvindo o barulho da chuva que cai no Rio de Janeiro, trazendo ventos e fazendo o mar subir, para a alegria dos surfistas. Não faz frio mas os dias, dizem, ficarão cinzentos...

É assim mesmo. Não há nenhum pudor em mutilar a legislação de Getúlio Vargas e dá-la de presente ao trabalhador brasileiro no seu dia. Para soprar a velinha na sequência, assim, de carreirinha, vem a Reforma da Previdência.

Não dá para o trabalhador bater palmas. Estão na mesma canoa furada que os índios que andaram pela frente do Congresso Nacional dias atrás pedindo Demarcação Já.

Tem gente que se preocupou com a origem da manifestação de ontem. O mais importante eram as causas que levaram os brasileiros à greve.

Pode ser até que demore. Mas um dia a pressão será tanta que, finalmente, o povo vai entender que ninguém vai fazer por ele.

Não há santos distribuidores de benesses, jeitinho, atalhos ou mágica. Há esforço, suor e dedicação permanente para aprimorar (ou sugar até a exaustão, dependendo do ponto de vista) o sistema.

É um escárnio, um tapa na cara aprovar a “Reforma” Trabalhista na véspera do dia do Trabalhador.

Esse que vai pagar a conta da ladroagem explícita e declarada dos que legislam em causa própria em Brasília.

Os mesmos que condenam o brasileiro comum a morrer trabalhando para pagar suas mordomias.

Enquanto isso, Adriana Anselmo fica! Se dizendo “mulher do lar” de Cabral que diz que é tudo caixa 2, Bruno volta para o xilindró e um monte de gente espera.

Espera sobreviver a uma guerra que não é deles, dos morros cariocas ao outro lado da fronteira, em cima do aquífero guarani.

Diante dos 47 mil presos na Turquia, o que representam meia dúzia de corruptos e/ou uns a mais ou a menos lá para as bandas do Morro do Alemão?

Era uma vez um reino de faz de contas, cheio de contas a pagar.

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “Arpex”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com
Studio na Colab55

Afinal, o que é região? - por Jeremyas Machado da Silva


Jeremyas Machado Silva
Mestre em História pela PUCRS e doutorando em História pela UPF.
E-mail: jeremyass@gmail.com

Região. Vocábulo polissêmico e complexo. Na maioria das vezes, para alguns pesquisadores, uma região representa um espaço geográfico com características naturais próprias, um exemplo, é o Pampa ou, ainda, particularidades históricas, como, a região das Missões, ou políticas e econômicas como a região da Fronteira Oeste. Entretanto, uma região é, sobretudo, um espaço estabelecido simbolicamente pelos indivíduos que nela vivem. Um “organismo” político, econômico e cultural de relação e interação (regional/global).
Etimologicamente, a palavra região origina-se do latim regio: limite, lugar e regere: dirigir, reger, e pode ser associada ao expansionismo do Império Romano, administração das suas cidades e definição das suas fronteiras. Por conseguinte, a região não é uma categoria real empírica (palpável), é uma representação que vincula um sentido histórico temporário e inacabado a uma territorialidade a fim de facilitar a compreensão das relações políticas e econômicas desta mesma territorialidade.
Atualmente, diante de crises econômicas, crises políticas, crises democráticas, novos processos de imigração e delimitação de limites, fundamentalismo, extremismo ou xenofobismo, o termo região tem sido muito utilizado por historiadores, cientistas políticos, sociólogos, economistas, administradores e, sobretudo, profissionais da área da comunicação. Visto que, uma região é, essencialmente, um espaço com historicidade. Um ambiente coletivo.
Precisa ficar claro ao leitor que uma região é um espaço estabelecido historicamente e intencionalmente, inacabado, em constante transformação econômica e regulado por instrumentos de ordem política. Estes instrumentos estabelecem ou orientam a “cultura regional”. Estando a região inacabada e em mutação a cultura nela produzida será também inacabada e em mutação.
Pode ser complexa a utilização do vocábulo região para definir a Fronteira ou qualquer outro lugar. No entanto, sabe-se que a história pode ser fabricada, do mesmo modo, uma região. Assim, é importante observar que quando se fabrica uma destas representações pode-se estar excluindo determinadas culturas ou fatores históricos relevantes. Inversamente, ações de inclusão e equidade geram novas oportunidades e estimulam o desenvolvimento regional. Desenvolver a Fronteira é preciso, entretanto, desenvolver para todos.


Studio na Colab55