Ingressos no Clube Comercial e na Casa do Gaúcho. O melhor da Califórnia no palco do Comercial! Show imperdível!
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25 de mai. de 2009
Dia 30/05 - Show com Marco Aurélio Vasconcellos & Duo
Ingressos no Clube Comercial e na Casa do Gaúcho. O melhor da Califórnia no palco do Comercial! Show imperdível!
Rádio 96 FM - 28 anos no ar
Nesta terça-feira, dia 26 de maio, às 15h45min, o diretor da Rádio 96FM, Paulo Santana, presidirá solenidade de inauguração do novo estúdio da emissora que, nesta data, está completando 28 anos.
Programa do Cinema Municipal Rosalina Lisboa
O Cinema Municipal Rosalina Pandolfo Lisboa apresenta até domingo, dia 31/05, às 20h15min, o filme Velozes e Furiosos, ingressos R$ 5,00. Na sexta-feira, às 18h, estrea Dragonball Evolution, que também será exibido no sábado e no domingo, às 16h e 18h. Sinopse: Goku acreditava ser um adolescente comum, até a morte de seu avô virar seu mundo de cabeça pra baixo. Não bastando o fato de perder seu avô, agora ele precisa salvar o mundo inteiro de um louco que está atrás das sete esferas do dragão. Quem conseguir as esferas, terá todo o poder do universo nas mãos. Goku descobre que, na verdade, é um guerreiro das artes marciais que precisa salvar o mundo. Ele e seus novos e poderosos amigos travarão uma jornada para conseguir as sete esferas do dragão antes que o maldoso Piccolo consiga-as e use para dominar o universo! Todo o universo agora depende de Goku. (Fone do Cinema Municipal: 3411-0800).
Praça dos Pioneiros
Na terça-feira, dia 26 de maio, às 17h30min, será inaugurada a Praça dos Pioneiros, localizada na esquina das ruas Eustáquio Ormazabal e Tiradentes, no bairro Bela Vista, em Uruguaiana.
Uruguaianense campeão de taekwondo
O atleta João Juliano Gorges, participou da 1ª. Copa Sul Brasileira de Taekwondo, na cidade de Rio Grande, conquistando o primeiro lugar na categoria kiorugui (luta). Destaca João Gorges, que o evento teve a participação de 52 equipes do RS, e o atleta de Uruguaiana sagrou-se campeão.Prefeito receberá o "U" de ouro
O prefeito Sanchotene Felice recebeu, em seu gabinete, a diretora do Instituto União, professora Lúcia Lopez e o coordenador Luiz Machado Stabile, que comunicaram ao Prefeito que, no dia 6 de junho de 2009, às 19h30min, em sessão solene no Salão Nobre Castro Alves, na sede do educandário, rua Tiradentes nº. 3432, receberá o “U” de ouro, a mais alta condecoração unionita, que homenageia seus ex-alunos (as) que se destacaram em diferentes formas de liderança na sociedade brasileira. O professor Sanchotene Felice agradeceu a concessão da honraria e evidenciou o orgulho que sempre teve em ter estudado no centenário Colégio Metodista União.
Torneio Municipal de Handebol
A Prefeitura Municipal de Uruguaiana, por meio da Diretoria de Esportes realiza, no Centro Esportivo Zona Leste, no bairro Santo Inácio, o 2°. Torneio Estudantil de Handebol, que tem como finalidade incentivar a prática do esporte em escolas e instituições. Na 1ª. edição, foram 15 equipes inscritas na competição, em várias modalidades e categorias. Informações pelo telefone 3413-1188.
Hoje tem Jornada do Primeira Infância Melhor
Hoje, terça-feira, dia 26 de maio, das 8h30min às 17h, no SEST-SENAT, será realizada a 1ª. Jornada da Primeira Infância Melhor (PIM) de Uruguaiana. Este evento é organizado e coordenado pelo Grupo Técnico Municipal do Programa e pela Consultora Técnica do Grupo Técnico Estadual do PIM, com apoio das secretarias municipais de Saúde e Meio Ambiente, de Ação Social e Habitação e Educação. Maria da Graça Saraiva Corrêa é a coordenadora do PIM-GTM-Semed. Na Jornada será discutido o atendimento à infância e suas conseqüências na sua falta, o auxílio aos grupos gestores, e a importância da consciência social sobre o problema.
Cirurgias Eletivas - Abril 2009
O vice-prefeito e secretário municipal de Saúde e Meio Ambiente, Luiz Augusto Schneider, informa a produtividade no mês de abril de 2009, nas cirurgias eletivas, envolvendo 22 profissionais, realizando 189 cirurgias, 177 cirurgias eletivas, com valor total repassado de R$ 33.600,00.
Coluna Atos & Fatos, Soares Tubino, cronista e poeta.
Coluna Atos & Fatos
Soares Tubino – Cronista e poeta – Membro da AUL (Especial jornal TRIBUNA)
Rio das Aves
Há poucos dias, passando rapidamente, em um passeio improvisado, à beira do nosso formoso Uruguai, verifiquei os danos que as estiagens freqüentes que têm nos castigado, diminuiu grandemente o volume de suas águas.
Caminhando um pouco mais, olhando de perto, pude enxergar quase que o seu fundo, tão vazio se encontra atualmente, raso, que dá bem, não exagerando a comparação para a gente atravessá-lo, a pé, até a vizinha cidade de Paso de los Libres.
Sei, outrossim, que não há nenhuma novidade nisso aí, recordando às vezes em que as secas prolongadas, têm produzido essa evasão de suas águas.
Nas minhas épocas de criança, quando pela mão de meu pai, aproveitando a minha folga do colégio e também o dia em que ele cessava suas tarefas, de alfaiate, na Casa Fittipaldi, onde trabalhou na sua profissão, por mais de quarenta anos, a gente ia pescar, de caniço às margens de nosso rio.
Eu não gostava nenhum pouco, quando chegava com meus complementos de pescar, caniço feito à mão, por ele, lata cheia de terra, com muita minhoca viva, pronta para as iscas e chegando à beira, o rio estava como agora, pobre de água e as margens repletas de pedras agudas, que nos impediam de chegar bem, na beirinha, para tentar fisgar algum lambari, “blanquita” ou mesmo “pintado”.
Meu pai, ia nas tardes de domingo, com um sentido de dar um passeio diferente, respirar um ar puro, apanhar sol, ele que trabalhava sempre numa oficina de pouca luz solar, menos para tirar peixes. Mas, eu, levava a sério tudo e sabia antes de experimentar, jogando a linha do caniço na água, que talvez a pescaria fosse sem sucesso.
E isso, quase sempre acontecia. Ao regressar, à tardinha, às vezes com dois ou três peixinhos, pendurados num ramo de espinilho, que meu pai cortava das árvores, eu mostrava na fisionomia minha tristeza. Ele buscava consolar-me dizendo que esperássemos o rio crescer mais, depois das chuvas da primavera, e aí teríamos sucesso. Dizia aquilo, e como eu nada respondia, passava suas mãos carinhosas, nos meus cabelos, em abundância nessa época.
Depois dessa temporada em que “eu era feliz e não sabia”, como diz a letra de uma antiga melodia de Ataulfo Alves, já adulto, com minha família na ausência de meu pai, que já havia falecido, infelizmente, eu ia pescar em companhia de meus filhos. Mas, tinha uma preocupação, somente realizava esses passeios, após verificar que o rio Uruguai, estava, no seu leito, transbordando de cheio.
Mas, não era a mesma coisa. Aquela inocência da criança que eu fui, criado em casa, até a adolescência, junto com meus pais, sonhando com um mundo diferente deste que vimos e sentimos hoje, havia terminado naquela época.
Olhando agora o nosso “Rio dos Pássaros”, na conceituação do saudoso poeta uruguaianense Hugo Ramírez, só me cabe recordar a letra de Sílvio Rocha, no início de nosso bonito hino:
Soares Tubino – Cronista e poeta – Membro da AUL (Especial jornal TRIBUNA)
Rio das Aves
Há poucos dias, passando rapidamente, em um passeio improvisado, à beira do nosso formoso Uruguai, verifiquei os danos que as estiagens freqüentes que têm nos castigado, diminuiu grandemente o volume de suas águas.
Caminhando um pouco mais, olhando de perto, pude enxergar quase que o seu fundo, tão vazio se encontra atualmente, raso, que dá bem, não exagerando a comparação para a gente atravessá-lo, a pé, até a vizinha cidade de Paso de los Libres.
Sei, outrossim, que não há nenhuma novidade nisso aí, recordando às vezes em que as secas prolongadas, têm produzido essa evasão de suas águas.
Nas minhas épocas de criança, quando pela mão de meu pai, aproveitando a minha folga do colégio e também o dia em que ele cessava suas tarefas, de alfaiate, na Casa Fittipaldi, onde trabalhou na sua profissão, por mais de quarenta anos, a gente ia pescar, de caniço às margens de nosso rio.
Eu não gostava nenhum pouco, quando chegava com meus complementos de pescar, caniço feito à mão, por ele, lata cheia de terra, com muita minhoca viva, pronta para as iscas e chegando à beira, o rio estava como agora, pobre de água e as margens repletas de pedras agudas, que nos impediam de chegar bem, na beirinha, para tentar fisgar algum lambari, “blanquita” ou mesmo “pintado”.
Meu pai, ia nas tardes de domingo, com um sentido de dar um passeio diferente, respirar um ar puro, apanhar sol, ele que trabalhava sempre numa oficina de pouca luz solar, menos para tirar peixes. Mas, eu, levava a sério tudo e sabia antes de experimentar, jogando a linha do caniço na água, que talvez a pescaria fosse sem sucesso.
E isso, quase sempre acontecia. Ao regressar, à tardinha, às vezes com dois ou três peixinhos, pendurados num ramo de espinilho, que meu pai cortava das árvores, eu mostrava na fisionomia minha tristeza. Ele buscava consolar-me dizendo que esperássemos o rio crescer mais, depois das chuvas da primavera, e aí teríamos sucesso. Dizia aquilo, e como eu nada respondia, passava suas mãos carinhosas, nos meus cabelos, em abundância nessa época.
Depois dessa temporada em que “eu era feliz e não sabia”, como diz a letra de uma antiga melodia de Ataulfo Alves, já adulto, com minha família na ausência de meu pai, que já havia falecido, infelizmente, eu ia pescar em companhia de meus filhos. Mas, tinha uma preocupação, somente realizava esses passeios, após verificar que o rio Uruguai, estava, no seu leito, transbordando de cheio.
Mas, não era a mesma coisa. Aquela inocência da criança que eu fui, criado em casa, até a adolescência, junto com meus pais, sonhando com um mundo diferente deste que vimos e sentimos hoje, havia terminado naquela época.
Olhando agora o nosso “Rio dos Pássaros”, na conceituação do saudoso poeta uruguaianense Hugo Ramírez, só me cabe recordar a letra de Sílvio Rocha, no início de nosso bonito hino:
“Uruguaiana, feliz tu nasceste,
À beira de um rio sorrindo ao luar...”
Uruguaiana, maio de 2009.
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