Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 08/23/15

23 de ago. de 2015

Ciclo natural, por Valéria del Cueto

Ipanema 150813 007 árvore e grade delirioCiclo natural

A floresta já foi festa. Hoje arde. A umidade relativa do ar está em alerta até para o nível camelo.
Hienas e porcos, alguns já sem as pérolas, se digladiam. Parte dos embates é espalhada pelos matagais. Pombos correios estão ficando sem rumo de tanto ir daqui pra ali, de lá pra cá.
Papagaios estão roucos de gritarem as novidades quase antigas, desatualizadas rapidamente pelo atropelar do rolo com efeito porco espinho dos acontecimentos.
O caso é menos de cachoeira, que despenca e segue obediente o saracoteio do rio, e mais de avalanche ou queimada. Daquelas imprevisíveis, que mudam ao sabor dos ventos.
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E3- ILUSTRADO - SABADO 22 -08-2015
Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Nei Ferraz Melo

Mentira, por Gabriel Novis Neves

Mentira
Não é possível construir uma nação de ilusão.
Nos últimos anos o governo, bem assentado em um eficiente marqueting munido a ouro, utilizou todos os tipos de mentiras para demonstrar aos menos avisados que éramos um país com a sexta economia do mundo, democrático e totalmente consolidado para o crescimento econômico e desenvolvimento social.
Mal sabiam os eternos inocentes úteis que estávamos sendo vítimas da “contabilidade criativa”, embalados pelo “oba-oba” otimista do escondidinho da realidade de fracassos, início do caos que ora nos apavora.
A verdade apareceu, e o desafio agora é corrigir, se possível, anos de erros e engodos.
Oportuno lembrar, quando o dinheiro acabou, que o governo não gera riqueza, e só tem três meios de encher seus cofres: aumentar ainda mais os impostos, captar no mercado financeiro dinheiro emprestado, que irá aumentar a nossa quase já impagável dívida e conviver com a inflação em altos patamares.
Para prejudicar o país, o Congresso, diariamente, vota leis aumentando despesas, e a Presidente não tem pudor em atribuir à operação Lava Jato 1% da queda do Produto Interno Bruto (PIB).
Isso não computando no nosso saldo negativo o prejuízo causado pela inimaginável corrupção metastática atingindo todos os órgãos públicos e a má gestão, filhotes das escolhas dos seus ocupantes, por critérios políticos, e não, profissionais.
O ministro Joaquim Levy, um técnico que parece estar gostando do cargo político, aconselha cortar na carne os gastos desnecessários e criminosos e abandonar de uma vez por todas os números imaginários.
Essa atitude do ministro significa uma reviravolta no jeito de gerenciar a coisa pública, pois iremos trabalhar com números reais e desconfiar de números irreais e fantasiosos, tudo na maior transparência.
Assim a corrupção será forçada a encolher, e voltará a esperança por dias melhores.
Continuar na mentira, nunca mais!