Mostre-me um exemplo TRIBUNA DE URUGUAIANA: 03/14/11

14 de mar. de 2011

Ensaios - Uruguaiana

As escolas de samba Unidos da Ilha do Marduque e Cova da Onça realizam agora ensaios técnicos em áreas próximaas as sedes das entidades.

Gatão de Meia Idade - Momentos de (boa) solidão

Exposição - 30 Anos de Arte de Maria Luiza - Uruguaiana


Aberta nesta segunda-feira, 14 de março, no projeto Arte Sesc – Cultura por toda parte, a mostra de trabalhos da artista plástica Maria Luiza Rohde Jäger, em Uruguaiana. A exposição “Retrospectiva – 30 anos de artes” ficará aberta para visitação no Sesc local (Rua Flores da Cunha, 1984) até o dia 29 de abril, de segunda a sexta das 9h às 21h e aos sábados das 14h às 19h. A entrada é franca

Dia Nacional da Poesia -

Antônio Frederico de CASTRO ALVES (Curralinho, 14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro.

... Teus olhos são negros, negros,
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
Sobre o barco dos amores,
Da vida boiando à flor,
Douram teus olhos a fronte
Do Gondoleiro do amor.
Tua voz é a cavatina
Dos palácios de Sorrento,
Quando a praia beija a vaga,
Quando a vaga beija o vento;
E como em noites de Itália,
Ama um canto o pecador,
Bebe a harmonia em teus cantos
O Gondoleiro do amor...

Atlas de Handbol levou Uruguaiana nas costas em Torneio -!

A equipe ATLAS de Handebol, no final de semana, conquistou o inédito 4°. Lugar no Handebol de Areia, no Circuito do SESC em Torres. O resultado surpreendeu os dirigentes desportivos da modalidade. Um time até então “desconhecido” fazer frente a equipes como a ULBRA de Santa Maria e Unisc de Santa Cruz não é comum. A coordenação da Seleção Gaúcha de handbeach disse ter se espantado com o trabalho da Atlas. O grupo não tem patrocínio e o apoio é mínimo ou nenhum, destaca Bruno Zilli.
A Editoria parabeniza o grupo de atletas pela pela conquista!

ATLAS - A única equipe independente de Handebol em Uruguaiana

"Conte mais com o imprevisto. O imprevisto é uma espécie de deus avulso, ao qual é preciso dar algumas ações de graças; pode ter voto decisivo na assembléia dos acontecimentos", MACHADO DE ASSIS.


O jovem Marcus Grecco, 22, não poderia imaginar que naquela tarde de 2005, quando se atrasou para o treino de basquete no colégio onde estudava, o Instituto Elisa Ferraria Valls, algo mudaria sua vida para sempre. Por chegar atrasado, ele teve que jogar handebol, e não é exagero dizer que o esporte é das partes mais importantes de sua vida. Em 2009, após um acidente jogando, Marcus teve 5 convulsões e ficou em coma induzido. Enquanto se recuperava e não podia jogar, ia assistir aos treinos dos amigos. Além dele, o time é composto por Alexandre Procope, Bruno Zilli, Diego Maciel, Marcelo Rubim, José Cavalheiro, Evandro dos Santos, Luiz Eduardo Bittencourt, Jeferson Leão e Jean Nogueira. "Todos nós trabalhamos, e boa parte ainda estuda", ainda assim, a turma consegue se reunir diariamente para treinar.
    A grande dificuldade do único time de handebol não escolar da cidade - que coleciona títulos e convites desde quando disputavam representando o Elisa Valls - é conseguir apoio financeiro. A prática do esporte é cara: as bolas que eles usam custam R$ 250,00; o aluguel de uma quadra para treinos também pesa no orçamento da gurizada, que ainda precisa guardar dinheiro para pagar estadia e alimentação quando viajam para competir.
    Quando estiveram no Circuito Gaúcho de Esportes, em Torres, a prefeitura cedeu a gratuitamente a quadra do Ginásio Municipal para que a equipe treinasse, e "deu" o uniforme do time. A surpresa foi, ao voltarem, saber que precisariam pagar o aluguel da quadra e, pior ainda, devolver o uniforme. "Eles pediram de volta as camisetas", conta Marcus. "Agora eles ofereceram duas horas por semana numa quadra que não tem o tamanho ideal, longe, e num horário totalmente inviável".
    Participando, de forma independe, desde 2006, de competições por todo estado e na Argentina, a equipe, que teve poucas alterações no quadro de jogadores, permanece unida dentro e fora das quadras, e a falta de incentivo, tanto público quanto privado, não faz esmorecer a persistência de quem conta os amigos para superar desafios. E o atraso para o jogo de basquete, além de 5 convulsões e um estado de coma induzido, rendeu a Marcus uma história de superações e companheirismo que, com apoio, pode chegar ainda muito mais longe.

Quem quiser ajudar o time Atlas, que vai para Torres competir no Circuito Verão SESC de esportes, pode entrar em contato com o Alexandre, pelo telefone 55 9967 3796.