O mercado farmacêutico brasileiro continua a apresentar resultados
diferentes dos demais setores da economia em 2017, com um crescimento
constante. O dado foi comprovado pela apresentação de um levantamento da
Evolução de Vendas de Medicamentos em Reais nas Farmácias, comparando o
período de um ano a partir de abril de 2017 com o mesmo período de
2016, segundo dados da QuintilesIMS.
De acordo com o levantamento, ocorreu um crescimento de 10,8% desse
mercado, tendo como principal fator o aumento do valor do mix médio de
medicamento, responsável por um aumento de 7,8%. Em contraposição, um
dado negativo que preocupa foi a queda no volume de medicamentos
vendidos, que obteve a marca de -1,5%.
Quando detalhado o crescimento por modelos de farmácias, um fato que
se destaca é que as redes associadas à Federação Brasileira das Redes
Associativistas e Independentes de Farmácias, Febrafar (www.febrafar.com.br),
apresentaram números acima até mesmo das grandes redes, com crescimento
de 13,4% no período. As grandes redes cresceram 10,8%, as demais redes e
franquias cresceram 11,8% e as farmácias independentes cresceram 9,7%.
O valor diferenciado da Febrafar se deve a vários pontos, mas
principalmente ao fato desse agrupamento ter obtido um real crescimento
de 2% em volume de vendas. Já as grandes redes observaram uma redução de
3,8% nesse mesmo índice. As demais associações e franquias tiveram uma
queda de 1,6% e as farmácias independentes tiveram um crescimento de
0,8%.
“Os resultados foram bastante positivos, mas alguns pontos devem ser
levados em conta, como o fato de que, em 2016, os medicamentos tiveram
um aumento de preço expressivo de 12,5% em média, o que impactou
diretamente nos resultados, sendo que o preço médio do mix foi o fator
que mais impulsionou o crescimento. No caso da Febrafar, o fato que mais
anima é relacionado ao aumento no volume de vendas, pois representa que
realmente estamos crescendo”, analisa Edison Tamascia, presidente da
Febrafar.
Porém, para o próximo período, a expectativa é que o crescimento dos
valores vendidos não seja tão alto, já que o índice médio de aumento de
medicamento aprovado pelo Governo Federal foi de 4,76%.
“Mesmo com um aumento menor, estamos com boas projeções relacionadas à
Febrafar, pois as redes estão se capacitando e estamos oferecendo um
grande número de ferramentas que aumentam a capacidade de competição”,
finaliza Tamascia.
Studio na Colab55